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Cursos do Instituto Oswaldo Cruz alcançam nota 6 na avaliação da Capes

Os cursos de pós-graduação em Biologia Celular e Molecular e em Biologia Parasitária do Instituto Oswaldo Cruz receberam grau 6 na avaliação que acaba de ser divulgada pela Capes
Por Jornalismo IOC10/10/2007 - Atualizado em 24/01/2024

Os cursos de pós-graduação em Biologia Celular e Molecular e em Biologia Parasitária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) receberam grau 6 na avaliação trienal dos Cursos de Pós-Graduação, que acaba de ser divulgada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

A avaliação, que é relativa aos últimos três anos (2004-2006), tem por objetivo estimar a qualidade do ensino nos cursos de pós-graduação das universidade e centros de pesquisa brasileiros, e classifica os cursos de todo o país em nota 3 (regular), nota 4 (bom), nota 5 (muito bom), atribuindo notas 6 e 7 apenas para a diferenciação comparativa entre os cursos de uma mesma área que têm destaque como excelência em nível internacional e em ações de solidariedade.

As comissões de pós-graduação dos programas de Biologia Celular e Molecular e de Biologia Parasitária comemoraram a nova pontuação dos cursos na avaliação da Capes. Foto: Gutemberg Brito

O coordenador do curso de Biologia Molecular e Celular, Milton Moraes, credita o bom resultado à continuidade do trabalho e à adequação do curso às normas exigidas pela Capes.

“Na verdade, a qualidade da pesquisa e do ensino realizados no Instituo não mudou muito nos últimos anos. O que houve foi uma adequação aos critérios exigidos na avaliação.” No entanto, ele acredita que o investimento feito recentemente poderá levar a resultados ainda melhores do que o obtido agora.

“O impacto das modificações e alterações que temos introduzido não pôde ser sentido nessa avaliação. Essa melhora só poderá ser observada nos próximos anos”, sintetiza. 

Já Ana Maria Gaspar, coordenadora do programa de pós-graduação em Biologia Parasitária, destaca que a nova classificação traz uma série de benefícios para os cursos.

“Conseguimos passar de grau 5 para 6, o que já nos coloca em um nível de excelência. Isso nos permite fazer parte do Programa de Excelência Acadêmica (Proex) e nos dá uma autonomia financeira muito maior, por exemplo”, a pesquisadora avalia.

“Este é um importante reconhecimento da Capes sobre a qualidade do Ensino oferecido pelo IOC”, completa Ana Carolina Vicente, ex-coordenadora e atual docente do programa.

O Proex é um programa da Capes que visa  ajudar na manutenção do padrão de qualidade dos cursos que obtiveram nota 6 ou 7 na avaliação mais recente. Através dele, a organização oferece apoio financeiro às instituições de ensino, sob a forma, por exemplo, de bolsas de estudo e de investimentos no custeio de laboratórios. 

Segundo o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Ricardo Lourenço, as avaliações positivas dos programas são resultado de um processo que envolve a realização de fóruns institucionais para discutir questões relativas ao ensino.

“O Colegiado de Doutores já teve três edições, reunindo os docentes dos programas de pos-graduação do IOC para identificar desafios e buscar, em conjunto, possíveis soluções para a melhora contínua do ensino de pós-graduação no IOC”, Ricardo resume, destacando também o empenho de todos os docentes.

“Este processo só foi possível com o comprometimento de todo o corpo docente, que tem participado ativamente.” 

A diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge, ressalta que a meta de elevar a nota dos cursos de pós-graduação do IOC na Capes é permanente, mas não exclusiva.

“Além dos indicadores da Capes, indicadores internos também vêm sendo trabalhados no IOC, como, por exemplo, a oferta de disciplinas comuns a vários programas e a integração com a modalidade de cursos de Capacitação Profissional em Serviço, que atende inclusive a alunos que já são doutores".

Atualmente, o programa de pós-graduação em Biologia Parasitária conta com 119 alunos, enquanto o programa de pós-graduação em Biologia Celular e Molecular tem em torno de 150 estudantes.

O IOC tem ainda dois outros Programas de Pós-Graduação. O mais recente, iniciado em 2004, é o Programa de Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde, atualmente tem 58 alunos ativos (25 de mestrado e 33 de doutorado), que manteve sua nota 4 no primeiro triênio de avaliação, uma vez que ainda não completou a primeira turma de doutores formados.

O mais antigo, com Mestrado e Doutorado em Medicina Tropical, recentemente se reeestruturou abrindo uma nova área de concentração, em Diagnóstico, Epidemiologia e Controle das Doenças Infecciosas e Parasitárias, para receber candidatos da área da saúde não médicos e ampliar o número total de alunos que hoje está em 27 (14 de mestrado e 13 de doutorado), como já sugeria a Capes sinalizando que possivelmente o Programa que estava em nota 6 poderia retornar à nota 5, o que se confirmou nessa avaliação.

As estratégias de expansão e consolidação da Pós-Graduação no IOC têm sido debatidas nos Colegiados de Doutores e aprovadas pelo Conselho Deliberativo do Instituto.

Mais informações em www.ioc.fiocruz.br/ensino.

Os cursos de pós-graduação em Biologia Celular e Molecular e em Biologia Parasitária do Instituto Oswaldo Cruz receberam grau 6 na avaliação que acaba de ser divulgada pela Capes
Por: 
jornalismo

Os cursos de pós-graduação em Biologia Celular e Molecular e em Biologia Parasitária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) receberam grau 6 na avaliação trienal dos Cursos de Pós-Graduação, que acaba de ser divulgada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

A avaliação, que é relativa aos últimos três anos (2004-2006), tem por objetivo estimar a qualidade do ensino nos cursos de pós-graduação das universidade e centros de pesquisa brasileiros, e classifica os cursos de todo o país em nota 3 (regular), nota 4 (bom), nota 5 (muito bom), atribuindo notas 6 e 7 apenas para a diferenciação comparativa entre os cursos de uma mesma área que têm destaque como excelência em nível internacional e em ações de solidariedade.

As comissões de pós-graduação dos programas de Biologia Celular e Molecular e de Biologia Parasitária comemoraram a nova pontuação dos cursos na avaliação da Capes. Foto: Gutemberg Brito

O coordenador do curso de Biologia Molecular e Celular, Milton Moraes, credita o bom resultado à continuidade do trabalho e à adequação do curso às normas exigidas pela Capes.

“Na verdade, a qualidade da pesquisa e do ensino realizados no Instituo não mudou muito nos últimos anos. O que houve foi uma adequação aos critérios exigidos na avaliação.” No entanto, ele acredita que o investimento feito recentemente poderá levar a resultados ainda melhores do que o obtido agora.

“O impacto das modificações e alterações que temos introduzido não pôde ser sentido nessa avaliação. Essa melhora só poderá ser observada nos próximos anos”, sintetiza. 

Já Ana Maria Gaspar, coordenadora do programa de pós-graduação em Biologia Parasitária, destaca que a nova classificação traz uma série de benefícios para os cursos.

“Conseguimos passar de grau 5 para 6, o que já nos coloca em um nível de excelência. Isso nos permite fazer parte do Programa de Excelência Acadêmica (Proex) e nos dá uma autonomia financeira muito maior, por exemplo”, a pesquisadora avalia.

“Este é um importante reconhecimento da Capes sobre a qualidade do Ensino oferecido pelo IOC”, completa Ana Carolina Vicente, ex-coordenadora e atual docente do programa.

O Proex é um programa da Capes que visa  ajudar na manutenção do padrão de qualidade dos cursos que obtiveram nota 6 ou 7 na avaliação mais recente. Através dele, a organização oferece apoio financeiro às instituições de ensino, sob a forma, por exemplo, de bolsas de estudo e de investimentos no custeio de laboratórios. 

Segundo o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Ricardo Lourenço, as avaliações positivas dos programas são resultado de um processo que envolve a realização de fóruns institucionais para discutir questões relativas ao ensino.

“O Colegiado de Doutores já teve três edições, reunindo os docentes dos programas de pos-graduação do IOC para identificar desafios e buscar, em conjunto, possíveis soluções para a melhora contínua do ensino de pós-graduação no IOC”, Ricardo resume, destacando também o empenho de todos os docentes.

“Este processo só foi possível com o comprometimento de todo o corpo docente, que tem participado ativamente.” 

A diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge, ressalta que a meta de elevar a nota dos cursos de pós-graduação do IOC na Capes é permanente, mas não exclusiva.

“Além dos indicadores da Capes, indicadores internos também vêm sendo trabalhados no IOC, como, por exemplo, a oferta de disciplinas comuns a vários programas e a integração com a modalidade de cursos de Capacitação Profissional em Serviço, que atende inclusive a alunos que já são doutores".

Atualmente, o programa de pós-graduação em Biologia Parasitária conta com 119 alunos, enquanto o programa de pós-graduação em Biologia Celular e Molecular tem em torno de 150 estudantes.

O IOC tem ainda dois outros Programas de Pós-Graduação. O mais recente, iniciado em 2004, é o Programa de Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde, atualmente tem 58 alunos ativos (25 de mestrado e 33 de doutorado), que manteve sua nota 4 no primeiro triênio de avaliação, uma vez que ainda não completou a primeira turma de doutores formados.

O mais antigo, com Mestrado e Doutorado em Medicina Tropical, recentemente se reeestruturou abrindo uma nova área de concentração, em Diagnóstico, Epidemiologia e Controle das Doenças Infecciosas e Parasitárias, para receber candidatos da área da saúde não médicos e ampliar o número total de alunos que hoje está em 27 (14 de mestrado e 13 de doutorado), como já sugeria a Capes sinalizando que possivelmente o Programa que estava em nota 6 poderia retornar à nota 5, o que se confirmou nessa avaliação.

As estratégias de expansão e consolidação da Pós-Graduação no IOC têm sido debatidas nos Colegiados de Doutores e aprovadas pelo Conselho Deliberativo do Instituto.

Mais informações em www.ioc.fiocruz.br/ensino.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)