Entre os dias 22 e 23 de novembro, pesquisadores, gestores e profissionais de saúde estiveram reunidos no campus da Fiocruz, em Manguinhos (RJ), no II Seminário Dengue: desafios para políticas integradas de ambiente, atenção e promoção da saúde. Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) participaram como palestrantes na iniciativa, realizada pela Rede Dengue da Fiocruz. O objetivo foi o de promover o debate sobre as ações e experiências para identificação de estratégias de atenção integrada para o controle da dengue.
Vetor
O painel que debateu o controle do Aedes aegypti e as ações intersetoriais na área, contou com a participação do pesquisador do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do IOC, José Bento Pereira Lima. O especialista apresentou as estratégias de controle e os estudos sobre a resistência do vetor a inseticidas. “Desenvolvemos em nosso laboratório estudos que comprovam a resistência do A. aegypti à maioria dos produtos químicos. Por isso, há necessidade de buscar novas alternativas. Hoje, a estratégia mais eficaz é o controle físico, com a participação da população na eliminação dos criadouros”.
Gutemberg Brito
José Bento Pereira Lima apresentou as estratégias de controle e os estudos sobre a resistência do vetor a inseticidas
Comunicação
O último debate da programação abordou o tema Comunicação e Informação no Controle da Dengue. Além de representantes do Ministério da Saúde, a pesquisadora do Laboratório de Transmissores de Hematozoários do IOC, Nildimar Honório, foi uma das palestrantes. Ela apresentou a experiência do Programa de Controle da Dengue em Manguinhos, um projeto realizado a partir de uma parceria de diversas unidades da Fiocruz. “O trabalho é realizado em 14 comunidades de Manguinhos. Mobilizamos 200 atores sociais, entre eles, pesquisadores e bolsistas da Fundação, que têm compromisso permanente com o projeto. O objetivo é levar nosso conhecimento científico e avaliar o conhecimento popular”, ressaltou Nildimar. Entre as ações realizadas estão oficinas, atuação em escolas e a formação de 20 promotores, 14 Brigadas de Combate à Dengue e 976 alunos que formam as “Brigadinhas”. “O morador precisa saber, o mais rápido possível, que o nível de infestação em sua comunidade está alta. Precisamos trabalhar juntos”, concluiu a pesquisadora.
22/11/10
Entre os dias 22 e 23 de novembro, pesquisadores, gestores e profissionais de saúde estiveram reunidos no campus da Fiocruz, em Manguinhos (RJ), no II Seminário Dengue: desafios para políticas integradas de ambiente, atenção e promoção da saúde. Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) participaram como palestrantes na iniciativa, realizada pela Rede Dengue da Fiocruz. O objetivo foi o de promover o debate sobre as ações e experiências para identificação de estratégias de atenção integrada para o controle da dengue.
Vetor
O painel que debateu o controle do Aedes aegypti e as ações intersetoriais na área, contou com a participação do pesquisador do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do IOC, José Bento Pereira Lima. O especialista apresentou as estratégias de controle e os estudos sobre a resistência do vetor a inseticidas. “Desenvolvemos em nosso laboratório estudos que comprovam a resistência do A. aegypti à maioria dos produtos químicos. Por isso, há necessidade de buscar novas alternativas. Hoje, a estratégia mais eficaz é o controle físico, com a participação da população na eliminação dos criadouros”.
Gutemberg Brito
José Bento Pereira Lima apresentou as estratégias de controle e os estudos sobre a resistência do vetor a inseticidas
Comunicação
O último debate da programação abordou o tema Comunicação e Informação no Controle da Dengue. Além de representantes do Ministério da Saúde, a pesquisadora do Laboratório de Transmissores de Hematozoários do IOC, Nildimar Honório, foi uma das palestrantes. Ela apresentou a experiência do Programa de Controle da Dengue em Manguinhos, um projeto realizado a partir de uma parceria de diversas unidades da Fiocruz. “O trabalho é realizado em 14 comunidades de Manguinhos. Mobilizamos 200 atores sociais, entre eles, pesquisadores e bolsistas da Fundação, que têm compromisso permanente com o projeto. O objetivo é levar nosso conhecimento científico e avaliar o conhecimento popular”, ressaltou Nildimar. Entre as ações realizadas estão oficinas, atuação em escolas e a formação de 20 promotores, 14 Brigadas de Combate à Dengue e 976 alunos que formam as “Brigadinhas”. “O morador precisa saber, o mais rápido possível, que o nível de infestação em sua comunidade está alta. Precisamos trabalhar juntos”, concluiu a pesquisadora.
22/11/10
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)