No campo da doença de Chagas, a tradicional transmissão contaminativa pelo vetor cada vez mais dá espaço a novas rotas de infecção, sobretudo por alimentos. A chamada transição epidemiológica da doença de Chagas e seus impactos na saúde dos brasileiros são o tema central do vÃdeo Doença de Chagas ontem e hoje, produzido pela VideoSaúde, da Fiocruz. O audiovisual foi gravado nas cidades de Belém e Abaetetuba, no Pará, e contou com a participação de pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O vÃdeo esclarece a relação entre transmissão via oral do agente causador da doença, os hábitos alimentares e o correto manuseio de alimentos, como o açaÃ, fruto que está entre as bases da economia da região amazônica, onde se concentra a maioria dos casos agudos da doença. [Para adquirir o vÃdeo, clique aqui]
Cleber Galvão, pesquisador do Laboratório Nacional e Internacional de Referência em TriatomÃneos do IOC, foi um dos especialistas ouvidos na produção. Muitos casos de doença de Chagas estão diretamente relacionados à ingestão de alimentos contaminados, especialmente o açaÃ, um alimento consumido in natura e tradicional na cultura das populações dos Estados da região amazônica, como o Pará, que apresenta o maior número de casos para esta rota de infecção. Essa forma de infecção, embora não seja nova, é praticamente desconhecida da população, que muitas vezes sequer associa a eventual presença do inseto com a possibilidade de adquirir a doença. Por isso, a grande importância da divulgação de vÃdeos como este que, esclarece e alerta a população para o risco do contato, mesmo que eventual, com esses insetos vetores, destacou.
Já o depoimento do pesquisador André Roque, do Laboratório de Biologia de TripanosomatÃdeos do IOC, abordou a importância de se investir na educação da população para o controle da doença de Chagas. O vÃdeo esclarece sobre a forma diferenciada que a epidemiologia da doença de Chagas assume na região Amazônica, onde a transmissão acontece principalmente por via oral, quando a pessoa consome alimentos contaminados pelo T. cruzi, encontrado nos triatomÃneos, nas fezes do inseto ou no sangue de mamÃferos silvestres infectados, explicou o pesquisador. O combate à doença de Chagas deve começar, principalmente, por ações de esclarecimento e educação da população o que, no vÃdeo, é feito de forma simples e acessÃvel, completou.
Doença de Chagas ontem e hoje é parte integrante de uma série de cinco vÃdeos sobre o controle de doenças negligenciadas e os impactos na saúde pública. Os vÃdeos, incluÃdos no projeto "Comunicação em Saúde: produção audiovisual em vigilância em saúde", são resultado da parceria do Instituto de Comunicação e Informação CientÃfica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), ao qual a distribuidora é vinculada, com a Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (SVS-MS).
:: Para adquirir o vÃdeo, clique aqui.
Cristiane Albuquerque
15/04/11
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz)
No campo da doença de Chagas, a tradicional transmissão contaminativa pelo vetor cada vez mais dá espaço a novas rotas de infecção, sobretudo por alimentos. A chamada transição epidemiológica da doença de Chagas e seus impactos na saúde dos brasileiros são o tema central do vÃdeo Doença de Chagas ontem e hoje, produzido pela VideoSaúde, da Fiocruz. O audiovisual foi gravado nas cidades de Belém e Abaetetuba, no Pará, e contou com a participação de pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O vÃdeo esclarece a relação entre transmissão via oral do agente causador da doença, os hábitos alimentares e o correto manuseio de alimentos, como o açaÃ, fruto que está entre as bases da economia da região amazônica, onde se concentra a maioria dos casos agudos da doença. [Para adquirir o vÃdeo, clique aqui]
Cleber Galvão, pesquisador do Laboratório Nacional e Internacional de Referência em TriatomÃneos do IOC, foi um dos especialistas ouvidos na produção. Muitos casos de doença de Chagas estão diretamente relacionados à ingestão de alimentos contaminados, especialmente o açaÃ, um alimento consumido in natura e tradicional na cultura das populações dos Estados da região amazônica, como o Pará, que apresenta o maior número de casos para esta rota de infecção. Essa forma de infecção, embora não seja nova, é praticamente desconhecida da população, que muitas vezes sequer associa a eventual presença do inseto com a possibilidade de adquirir a doença. Por isso, a grande importância da divulgação de vÃdeos como este que, esclarece e alerta a população para o risco do contato, mesmo que eventual, com esses insetos vetores, destacou.
Já o depoimento do pesquisador André Roque, do Laboratório de Biologia de TripanosomatÃdeos do IOC, abordou a importância de se investir na educação da população para o controle da doença de Chagas. O vÃdeo esclarece sobre a forma diferenciada que a epidemiologia da doença de Chagas assume na região Amazônica, onde a transmissão acontece principalmente por via oral, quando a pessoa consome alimentos contaminados pelo T. cruzi, encontrado nos triatomÃneos, nas fezes do inseto ou no sangue de mamÃferos silvestres infectados, explicou o pesquisador. O combate à doença de Chagas deve começar, principalmente, por ações de esclarecimento e educação da população o que, no vÃdeo, é feito de forma simples e acessÃvel, completou.
Doença de Chagas ontem e hoje é parte integrante de uma série de cinco vÃdeos sobre o controle de doenças negligenciadas e os impactos na saúde pública. Os vÃdeos, incluÃdos no projeto "Comunicação em Saúde: produção audiovisual em vigilância em saúde", são resultado da parceria do Instituto de Comunicação e Informação CientÃfica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), ao qual a distribuidora é vinculada, com a Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (SVS-MS).
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Cristiane Albuquerque
15/04/11
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz)
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