Chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e um dos mais importantes malariologistas do país, Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Nova de Lisboa, em Portugal, no último dia 25 de novembro.
Com a condecoração, concedida a profissionais que tenham contribuído de forma relevante em diversas áreas do conhecimento, o pesquisador passa a integrar o corpo de doutores da instituição. Autor de obras de destaque na área da sociologia econômica, migrações, instituições e desenvolvimento, o sociólogo norte-americano Alejandro Portes recebeu o título na mesma solenidade.
"É uma alegria inebriante, além de um orgulho extremo, ser reconhecido e aceito por essa Universidade, que se sobressai nas lideranças das universidades de um país que teve a primeira delas fundada em 1289", destacou Ribeiro.
Em discurso, durante a cerimônia, o pesquisador reforçou o compromisso de potencializar ações de colaboração com a Universidade. Segundo ele, um dos objetivos é priorizar a realização, em Lisboa, dos Seminários Laveran & Deane, iniciativa destinada à discussão de projetos de tese em malariologia, que acontece no Brasil há 21 anos.
Chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do IOC, Cláudio Ribeiro foi homenageado por suas contribuições para o estudo da doença, com destaque para atividades de parceria com países lusófonos. Divulgação | Universidade Nova de Lisboa
Cláudio Ribeiro tem dinamizado a cooperação científica com pesquisadores portugueses, atuando em parceria com o Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), uma das mais tradicionais instituições portuguesas sobre a pesquisa de doenças tropicais. Membro Titular das Academias Nacional e Fluminense de Medicina, o cientista coordena as atividades do Laboratório de Pesquisa em Malária do IOC, referência para o diagnóstico da doença na região Extra-Amazônica.
O pesquisador lidera, ainda, as atividades dos Seminários Laveran & Deane e o Centro de Pesquisas, Diagnóstico e Treinamento em Malária (CPD-Mal), parte integrante do Laboratório do IOC. O pesquisador do IOC passa a fazer parte do seleto grupo de brasileiros que receberam o doutoramento Honoris Causa pela Universidade, incluindo Paulo Buss, diretor do Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz); Max Justo Guedes, almirante e ícone das historiografias naval e cartográficas brasileiras; o maestro e compositor Antônio Carlos Jobim; e o médico Liberato João Afonso Di Dio, considerado por diversas instituições e revistas médicas como o 'pai da nomenclatura anatômica'.
Entre outras personalidades que já receberam o título destacam-se o Ministro da Saúde de Angola, Luis Gomes Sambo, professor catedrático do IHMT e diretor regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a África entre os anos de 2005 e 2015; o biólogo e geneticista francês François Jacob (1920-2013), que atuou no Instituto Pasteur, em Paris, e foi laureado com o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina (1965); o imunologista Jean Dausset (1916-2009), Nobel de Fisiologia ou Medicina (1980); e o diplomata Kofi Annan, sétimo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e Nobel da Paz (2001).
Chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e um dos mais importantes malariologistas do país, Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Nova de Lisboa, em Portugal, no último dia 25 de novembro.
Com a condecoração, concedida a profissionais que tenham contribuído de forma relevante em diversas áreas do conhecimento, o pesquisador passa a integrar o corpo de doutores da instituição. Autor de obras de destaque na área da sociologia econômica, migrações, instituições e desenvolvimento, o sociólogo norte-americano Alejandro Portes recebeu o título na mesma solenidade.
"É uma alegria inebriante, além de um orgulho extremo, ser reconhecido e aceito por essa Universidade, que se sobressai nas lideranças das universidades de um país que teve a primeira delas fundada em 1289", destacou Ribeiro.
Em discurso, durante a cerimônia, o pesquisador reforçou o compromisso de potencializar ações de colaboração com a Universidade. Segundo ele, um dos objetivos é priorizar a realização, em Lisboa, dos Seminários Laveran & Deane, iniciativa destinada à discussão de projetos de tese em malariologia, que acontece no Brasil há 21 anos.
Chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do IOC, Cláudio Ribeiro foi homenageado por suas contribuições para o estudo da doença, com destaque para atividades de parceria com países lusófonos. Divulgação | Universidade Nova de LisboaCláudio Ribeiro tem dinamizado a cooperação científica com pesquisadores portugueses, atuando em parceria com o Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), uma das mais tradicionais instituições portuguesas sobre a pesquisa de doenças tropicais. Membro Titular das Academias Nacional e Fluminense de Medicina, o cientista coordena as atividades do Laboratório de Pesquisa em Malária do IOC, referência para o diagnóstico da doença na região Extra-Amazônica.
O pesquisador lidera, ainda, as atividades dos Seminários Laveran & Deane e o Centro de Pesquisas, Diagnóstico e Treinamento em Malária (CPD-Mal), parte integrante do Laboratório do IOC. O pesquisador do IOC passa a fazer parte do seleto grupo de brasileiros que receberam o doutoramento Honoris Causa pela Universidade, incluindo Paulo Buss, diretor do Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz); Max Justo Guedes, almirante e ícone das historiografias naval e cartográficas brasileiras; o maestro e compositor Antônio Carlos Jobim; e o médico Liberato João Afonso Di Dio, considerado por diversas instituições e revistas médicas como o 'pai da nomenclatura anatômica'.
Entre outras personalidades que já receberam o título destacam-se o Ministro da Saúde de Angola, Luis Gomes Sambo, professor catedrático do IHMT e diretor regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a África entre os anos de 2005 e 2015; o biólogo e geneticista francês François Jacob (1920-2013), que atuou no Instituto Pasteur, em Paris, e foi laureado com o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina (1965); o imunologista Jean Dausset (1916-2009), Nobel de Fisiologia ou Medicina (1980); e o diplomata Kofi Annan, sétimo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e Nobel da Paz (2001).
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)