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Edição de março da revista Memórias disponível online

A publicação aborda temas como doença de Chagas na Região Amazônica e coinfecções em gestantes portadoras de HIV-1, além de trazer novos dados sobre a hepatite C no Centro-Oeste
Por Vinicius Ferreira30/03/2012 - Atualizado em 04/07/2024

A edição de março da revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz está disponível online gratuitamente.

A revista traz estudos sobre métodos de pesquisa em modelos animais experimentais para testagem de medicamentos para a doença de Chagas e novos dados sobre co-infecções de gestantes portadoras de HIV-1.

A avaliação do tratamento da hepatite C crônica no estado de Mato Grosso, além de estudo sobre o controle da doença de Chagas na região Amazônica, também integram a edição. Para acessar gratuitamente o periódico, clique aqui.

Modelo experimental

Acompanhar os efeitos de um agente patogênico sobre um animal utilizado como modelo no estudo de estratégias terapêuticas para determinada doença é um dos principais desafios em pesquisa experimental.

Pesquisadores do Laboratório de Biologia Celular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) buscaram estudar métodos não invasivos para monitorar os sinais clínicos de camundongos Balb/c utilizados como modelo experimental para o estudo da infecção por Trypanosoma cruzi.

Camundongos com infecção aguda foram avaliados com base nas características físicas, atividade espontânea, comportamento exploratório e alterações fisiológicas. Alterações clínicas foram detectadas a partir da terceira semana após a infecção.

O estudo buscou fornecer parâmetros úteis para monitorar a eficácia da quimioterapia tripanocida e outros tratamentos para o estudo experimental da doença de Chagas.

Coinfecções em gestantes soropositivas

A eficácia das abordagens profiláticas e terapêuticas destinadas às mulheres grávidas infectadas com HIV-1 pode ser comprometida quando a paciente está coinfectada com outros vírus como vírus da hepatite B e C e papilomavírus humano (HPV) ou com bactérias como a Treponema pallidum, causadora da sífilis.

A pesquisa, realizada por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Instituto Nacional de Câncer, buscou determinar a prevalência de coinfecções associadas aos subtipos de HIV-1 entre as gestantes.

Foi encontrada uma prevalência de 10,8% para HCV, 2,3% para hepatite B crônica, 3,1% para sífilis e 40,8% para HPV.

Com base nos resultados obtidos, os pesquisadores recomendam estratégias que se concentrem em incentivos e educação aos pacientes sobre o planejamento da gravidez e a procura pelos serviços de pré-natal o mais cedo possível, o que contribuiria para evitar o agravamento ou o surgimento de novas infecções.

Hepatite C crônica

O vírus da hepatite C (HCV) é uma das causas principais de hepatite crônica em todo o mundo e é responsável por uma grande porcentagem de casos de cirrose e carcinoma hepatocelular.

Pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso realizaram o primeiro estudo que analisa a eficácia do tratamento de hepatite C crônica na região Centro-Oeste do país.

Tomando como base o Estado do Mato Grosso, os especialistas buscaram informações sobre os dados demográficos dos pacientes, as características dos casos (como o genótipo do vírus, dentre outros aspectos) e os resultados dos tratamentos.

A pesquisa concluiu que as taxas de resposta virológica sustentada (RVS) foi de aproximadamente 30%, ressaltando a necessidade de aprimorar o programa de controle da hepatite C no país.

Doença de Chagas na Amazônia

Estudo de revisão realizado pelo Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC aponta que o risco endêmico da doença de Chagas na Região Amazônica está associado, dentre outros fatores, à adaptação de triatomíneos silvestres (vetores do agravo) em habitações humanas em decorrência da busca por uma nova fonte de sangue para alimentação.

Os pesquisadores verificaram que há falta de informação sobre a doença e apontam medidas de controle para evitar a disseminação da infecção, como melhorias na educação em saúde em comunidades e a qualificação dos profissionais de saúde pública sobre o tema.

A publicação aborda temas como doença de Chagas na Região Amazônica e coinfecções em gestantes portadoras de HIV-1, além de trazer novos dados sobre a hepatite C no Centro-Oeste
Por: 
viniciusferreira

A edição de março da revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz está disponível online gratuitamente.

A revista traz estudos sobre métodos de pesquisa em modelos animais experimentais para testagem de medicamentos para a doença de Chagas e novos dados sobre co-infecções de gestantes portadoras de HIV-1.

A avaliação do tratamento da hepatite C crônica no estado de Mato Grosso, além de estudo sobre o controle da doença de Chagas na região Amazônica, também integram a edição. Para acessar gratuitamente o periódico, clique aqui.

Modelo experimental

Acompanhar os efeitos de um agente patogênico sobre um animal utilizado como modelo no estudo de estratégias terapêuticas para determinada doença é um dos principais desafios em pesquisa experimental.

Pesquisadores do Laboratório de Biologia Celular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) buscaram estudar métodos não invasivos para monitorar os sinais clínicos de camundongos Balb/c utilizados como modelo experimental para o estudo da infecção por Trypanosoma cruzi.

Camundongos com infecção aguda foram avaliados com base nas características físicas, atividade espontânea, comportamento exploratório e alterações fisiológicas. Alterações clínicas foram detectadas a partir da terceira semana após a infecção.

O estudo buscou fornecer parâmetros úteis para monitorar a eficácia da quimioterapia tripanocida e outros tratamentos para o estudo experimental da doença de Chagas.

Coinfecções em gestantes soropositivas

A eficácia das abordagens profiláticas e terapêuticas destinadas às mulheres grávidas infectadas com HIV-1 pode ser comprometida quando a paciente está coinfectada com outros vírus como vírus da hepatite B e C e papilomavírus humano (HPV) ou com bactérias como a Treponema pallidum, causadora da sífilis.

A pesquisa, realizada por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Instituto Nacional de Câncer, buscou determinar a prevalência de coinfecções associadas aos subtipos de HIV-1 entre as gestantes.

Foi encontrada uma prevalência de 10,8% para HCV, 2,3% para hepatite B crônica, 3,1% para sífilis e 40,8% para HPV.

Com base nos resultados obtidos, os pesquisadores recomendam estratégias que se concentrem em incentivos e educação aos pacientes sobre o planejamento da gravidez e a procura pelos serviços de pré-natal o mais cedo possível, o que contribuiria para evitar o agravamento ou o surgimento de novas infecções.

Hepatite C crônica

O vírus da hepatite C (HCV) é uma das causas principais de hepatite crônica em todo o mundo e é responsável por uma grande porcentagem de casos de cirrose e carcinoma hepatocelular.

Pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso realizaram o primeiro estudo que analisa a eficácia do tratamento de hepatite C crônica na região Centro-Oeste do país.

Tomando como base o Estado do Mato Grosso, os especialistas buscaram informações sobre os dados demográficos dos pacientes, as características dos casos (como o genótipo do vírus, dentre outros aspectos) e os resultados dos tratamentos.

A pesquisa concluiu que as taxas de resposta virológica sustentada (RVS) foi de aproximadamente 30%, ressaltando a necessidade de aprimorar o programa de controle da hepatite C no país.

Doença de Chagas na Amazônia

Estudo de revisão realizado pelo Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC aponta que o risco endêmico da doença de Chagas na Região Amazônica está associado, dentre outros fatores, à adaptação de triatomíneos silvestres (vetores do agravo) em habitações humanas em decorrência da busca por uma nova fonte de sangue para alimentação.

Os pesquisadores verificaram que há falta de informação sobre a doença e apontam medidas de controle para evitar a disseminação da infecção, como melhorias na educação em saúde em comunidades e a qualificação dos profissionais de saúde pública sobre o tema.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)