Em 2020, enquanto o Brasil lutava contra um inimigo novo, o vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, um outro patógeno, velho conhecido do sistema de saúde, se alastrava pelo país. Casos de sarampo foram registrados em 21 estados. No entanto, 17 conseguiram interromper a cadeia de transmissão do vírus e quatro ainda mantêm o surto: Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Amapá.
Em mais uma frente de ação para fortalecer a vigilância laboratorial e frear novas infecções, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), por meio do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo, realizou, entre os dias 9 e 11 de março, capacitação de técnicos do Ministério da Saúde que atuarão diretamente em cada um dos 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN’s) do país.
Treinamento teve como objetivo otimizar o diagnóstico do vírus do sarampo. Foto: Gutemberg Brito“Nosso objetivo é que toda a rede esteja cada vez mais preparada para fornecer respostas rápidas e precisas diante de casos suspeitos de sarampo em qualquer parte do Brasil. Uma vez detectada a presença do vírus nas amostras, poderemos realizar o sequenciamento genético e entender se os casos são autóctones ou importados”, destacou Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC, que atua como referência nacional para a doença junto ao Ministério da saúde.
Após registrar casos de sarampo desde 2018, o país perdeu o certificado de eliminação da doença, conferido pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em 2016.
“Esta capacitação fará que com que tenhamos profissionais preparados para ir até aos estados compartilhando conhecimento e proporcionando todo apoio necessário para os LACEN’s, fazendo com que o país alcance o indicador de vigilância laboratorial, contribuindo novamente para a conquista da certificação do país livre do sarampo”, complementou o coordenador-geral de Laboratórios de Saúde Pública do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (CGLAB/DAEVS/SVS/MS), Eduardo Regis Melo Filizzola.
Para a consultora técnica da CGLAB/DAEVS, Rejane Valente Lima Dantas, que acompanhou de perto o treinamento, a parceria com a Fiocruz é fundamental para o embasamento técnico de todo o processo de eliminação da doença.
“Desde novembro de 2020, estamos promovendo uma reestruturação da rede de laboratórios, com o aprimoramento do banco de dados sobre o agravo, realização de exames pendentes e envio de amostras para a Fiocruz para sequenciamento genético. A partir dessa capacitação, as técnicas estarão aptas para realizar análises situacionais dos LACEN’s e serem multiplicadoras do conhecimento, integrando as vigilâncias epidemiológica e laboratorial”, comentou a especialista.
Discussão sobre genótipos circulantes, planejamento de boletim informativo e definição de cronograma de visitas aos LACEN’s e do treinamento sorológico foram algumas das atividades desenvolvidas.
“Essa capacitação vai permitir a otimização dos fluxos e dos processos que envolvem o enfrentamento do sarampo”, frisou a técnica das Doenças Exantemáticas da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Cintia Paula Vieira Carrero.
O treinamento foi organizado pela Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública, em parceria com o Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do IOC, com o apoio da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações.
Em 2020, enquanto o Brasil lutava contra um inimigo novo, o vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, um outro patógeno, velho conhecido do sistema de saúde, se alastrava pelo país. Casos de sarampo foram registrados em 21 estados. No entanto, 17 conseguiram interromper a cadeia de transmissão do vírus e quatro ainda mantêm o surto: Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Amapá.
Em mais uma frente de ação para fortalecer a vigilância laboratorial e frear novas infecções, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), por meio do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo, realizou, entre os dias 9 e 11 de março, capacitação de técnicos do Ministério da Saúde que atuarão diretamente em cada um dos 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN’s) do país.
Treinamento teve como objetivo otimizar o diagnóstico do vírus do sarampo. Foto: Gutemberg Brito“Nosso objetivo é que toda a rede esteja cada vez mais preparada para fornecer respostas rápidas e precisas diante de casos suspeitos de sarampo em qualquer parte do Brasil. Uma vez detectada a presença do vírus nas amostras, poderemos realizar o sequenciamento genético e entender se os casos são autóctones ou importados”, destacou Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC, que atua como referência nacional para a doença junto ao Ministério da saúde.
Após registrar casos de sarampo desde 2018, o país perdeu o certificado de eliminação da doença, conferido pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em 2016.
“Esta capacitação fará que com que tenhamos profissionais preparados para ir até aos estados compartilhando conhecimento e proporcionando todo apoio necessário para os LACEN’s, fazendo com que o país alcance o indicador de vigilância laboratorial, contribuindo novamente para a conquista da certificação do país livre do sarampo”, complementou o coordenador-geral de Laboratórios de Saúde Pública do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (CGLAB/DAEVS/SVS/MS), Eduardo Regis Melo Filizzola.
Para a consultora técnica da CGLAB/DAEVS, Rejane Valente Lima Dantas, que acompanhou de perto o treinamento, a parceria com a Fiocruz é fundamental para o embasamento técnico de todo o processo de eliminação da doença.
“Desde novembro de 2020, estamos promovendo uma reestruturação da rede de laboratórios, com o aprimoramento do banco de dados sobre o agravo, realização de exames pendentes e envio de amostras para a Fiocruz para sequenciamento genético. A partir dessa capacitação, as técnicas estarão aptas para realizar análises situacionais dos LACEN’s e serem multiplicadoras do conhecimento, integrando as vigilâncias epidemiológica e laboratorial”, comentou a especialista.
Discussão sobre genótipos circulantes, planejamento de boletim informativo e definição de cronograma de visitas aos LACEN’s e do treinamento sorológico foram algumas das atividades desenvolvidas.
“Essa capacitação vai permitir a otimização dos fluxos e dos processos que envolvem o enfrentamento do sarampo”, frisou a técnica das Doenças Exantemáticas da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Cintia Paula Vieira Carrero.
O treinamento foi organizado pela Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública, em parceria com o Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do IOC, com o apoio da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)