O vírus monkeypox vem causando preocupação desde maio de 2022, quando casos da doença passaram a ser registrados em países onde ela não costumava ocorrer. Assista ao vídeo e saiba mais sobre sintomas, formas de transmissão e prevenção da doença. Tudo isso em dois minutinhos.
O primeiro caso humano de monkeypox data de 1970, na África. Fora de lá, o primeiro surto ocorreu em 2003, nos Estados Unidos. Ratos e arganazes importados de Gana, compartilharam o mesmo espaço que cães de estimação, que foram infectados e transmitiram o vírus para os humanos, levando a mais de 70 casos.
A transmissão do vírus de animais para pessoas pode ocorrer através da mordida ou arranhadura, pelo manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados.
A transmissão entre pessoas ocorre principalmente através do contato direto, seja por meio do beijo ou abraço, ou por feridas infecciosas, crostas ou fluidos corporais. Também pode haver transmissão por secreções respiratórias durante o contato pessoal prolongado.
O período de incubação do vírus é de 5 a 21 dias, com a transmissibilidade sendo do início dos sintomas até o desaparecimento das lesões na pele.
Arte: Jefferson MendesOs sintomas da doença podem incluir lesões na pele, febre, dor no corpo e dor de cabeça, entre outros. A letalidade é estimada entre 1% e 10%, com quadros mais graves em crianças e pessoas com imunidade reduzida.
Segundo a OMS, muitos indivíduos infectados no atual surto estão apresentando lesões genitais e perianais, febre, linfonodos inchados e dor ao engolir. Embora as feridas orais permaneçam uma característica comum em combinação com febre e linfonodos inchados, a aparição de pequenos nódulos nas genitálias tem aparecido primeiro, sem se espalhar consistentemente para outras partes do corpo.
Esta apresentação inicial sugere o contato físico próximo como a via provável de transmissão durante o contato sexual. Desta forma, embora não haja confirmação, nem descrição na literatura médica, está sendo investigada a possibilidade de transmissão sexual no atual cenário de dispersão do vírus.
Geralmente, os sintomas desaparecem de forma natural. O tratamento é concentrado em aliviar os quadros clínicos, gerenciando possíveis complicações e prevenindo sequelas a longo prazo. O cuidado com as erupções na pele é essencial, deixando-as secar ou cobrindo-as com um curativo úmido para proteger a área afetada.
As orientações para prevenção levam em consideração o contato com a pessoa infectada. Desta forma, evitar contato direto com pessoas com diagnóstico positivo (similar à Covid-19) e realizar a higiene das mãos são ações fundamentais. Ao sinal de qualquer sintoma ou ao se tomar conhecimento de contato com pessoa com sintomas característicos de monkeypox (principalmente lesões na pele), ou material infectado, recomenda-se procurar imediatamente um serviço de saúde.
A confirmação da infecção ocorre apenas por meio de teste molecular (q-PCR) a partir de amostras coletadas de SWAB cutânea e SWAB oral.
O diagnóstico diferencial clínico que deve ser considerado e inclui outras doenças que também provocam erupções na pele, como varicela, sarampo, infecções bacterianas da pele, escabiose (sarna), sífilis e reações alérgicas. O inchaço dos gânglios linfáticos pode ser uma característica clínica para distinguir monkeypox da varicela ou de outros agravos.
No Rio de Janeiro, o Laboratório de Enterovírus do IOC atua como Laboratório de Referência do Ministério da Saúde (MS) em monkeypox para diagnóstico laboratorial, juntamente com a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O laboratório da Fiocruz analisa amostras suspeitas de infecção provenientes de toda a região Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) e de pacientes atendidos no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz.
A rede de referência também conta com mais dois centros: a Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais, e o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.
Apesar de a vacina contra varíola (erradicada nas Américas graças a um intenso esforço global de vacinação) apresentar alta eficácia contra o MPXV, a vacinação universal não é indicada. Isso se dá porque os casos da infecção são raros e a capacidade de disseminação do MPXV é relativamente baixa, se comparado com outros vírus de alta transmissibilidade, como o SARS-CoV-2.
A orientação atual para a vacinação é direcionar a imunização a profissionais de laboratórios que atuam no diagnóstico de amostras suspeitas de monkeypox e profissionais da saúde que atuam no atendimento a pacientes infectados.
O vírus monkeypox vem causando preocupação desde maio de 2022, quando casos da doença passaram a ser registrados em países onde ela não costumava ocorrer. Assista ao vídeo e saiba mais sobre sintomas, formas de transmissão e prevenção da doença. Tudo isso em dois minutinhos.
O primeiro caso humano de monkeypox data de 1970, na África. Fora de lá, o primeiro surto ocorreu em 2003, nos Estados Unidos. Ratos e arganazes importados de Gana, compartilharam o mesmo espaço que cães de estimação, que foram infectados e transmitiram o vírus para os humanos, levando a mais de 70 casos.
A transmissão do vírus de animais para pessoas pode ocorrer através da mordida ou arranhadura, pelo manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados.
A transmissão entre pessoas ocorre principalmente através do contato direto, seja por meio do beijo ou abraço, ou por feridas infecciosas, crostas ou fluidos corporais. Também pode haver transmissão por secreções respiratórias durante o contato pessoal prolongado.
O período de incubação do vírus é de 5 a 21 dias, com a transmissibilidade sendo do início dos sintomas até o desaparecimento das lesões na pele.
Arte: Jefferson MendesOs sintomas da doença podem incluir lesões na pele, febre, dor no corpo e dor de cabeça, entre outros. A letalidade é estimada entre 1% e 10%, com quadros mais graves em crianças e pessoas com imunidade reduzida.
Segundo a OMS, muitos indivíduos infectados no atual surto estão apresentando lesões genitais e perianais, febre, linfonodos inchados e dor ao engolir. Embora as feridas orais permaneçam uma característica comum em combinação com febre e linfonodos inchados, a aparição de pequenos nódulos nas genitálias tem aparecido primeiro, sem se espalhar consistentemente para outras partes do corpo.
Esta apresentação inicial sugere o contato físico próximo como a via provável de transmissão durante o contato sexual. Desta forma, embora não haja confirmação, nem descrição na literatura médica, está sendo investigada a possibilidade de transmissão sexual no atual cenário de dispersão do vírus.
Geralmente, os sintomas desaparecem de forma natural. O tratamento é concentrado em aliviar os quadros clínicos, gerenciando possíveis complicações e prevenindo sequelas a longo prazo. O cuidado com as erupções na pele é essencial, deixando-as secar ou cobrindo-as com um curativo úmido para proteger a área afetada.
As orientações para prevenção levam em consideração o contato com a pessoa infectada. Desta forma, evitar contato direto com pessoas com diagnóstico positivo (similar à Covid-19) e realizar a higiene das mãos são ações fundamentais. Ao sinal de qualquer sintoma ou ao se tomar conhecimento de contato com pessoa com sintomas característicos de monkeypox (principalmente lesões na pele), ou material infectado, recomenda-se procurar imediatamente um serviço de saúde.
A confirmação da infecção ocorre apenas por meio de teste molecular (q-PCR) a partir de amostras coletadas de SWAB cutânea e SWAB oral.
O diagnóstico diferencial clínico que deve ser considerado e inclui outras doenças que também provocam erupções na pele, como varicela, sarampo, infecções bacterianas da pele, escabiose (sarna), sífilis e reações alérgicas. O inchaço dos gânglios linfáticos pode ser uma característica clínica para distinguir monkeypox da varicela ou de outros agravos.
No Rio de Janeiro, o Laboratório de Enterovírus do IOC atua como Laboratório de Referência do Ministério da Saúde (MS) em monkeypox para diagnóstico laboratorial, juntamente com a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O laboratório da Fiocruz analisa amostras suspeitas de infecção provenientes de toda a região Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) e de pacientes atendidos no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz.
A rede de referência também conta com mais dois centros: a Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais, e o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.
Apesar de a vacina contra varíola (erradicada nas Américas graças a um intenso esforço global de vacinação) apresentar alta eficácia contra o MPXV, a vacinação universal não é indicada. Isso se dá porque os casos da infecção são raros e a capacidade de disseminação do MPXV é relativamente baixa, se comparado com outros vírus de alta transmissibilidade, como o SARS-CoV-2.
A orientação atual para a vacinação é direcionar a imunização a profissionais de laboratórios que atuam no diagnóstico de amostras suspeitas de monkeypox e profissionais da saúde que atuam no atendimento a pacientes infectados.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)