O projeto da Plataforma Internacional para Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PICTIS) foi apresentado na primeira edição dos Seminários Internacionais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), nesta quinta-feira, 23 de setembro. A iniciativa é fruto do acordo de cooperação firmado, em março, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do IOC, com a Universidade de Aveiro, em Portugal.
Desde maio, a Plataforma conta com um escritório instalado no Parque de Ciência e Inovação de Aveiro, onde deve ser implantado um centro internacional de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde. Na Fiocruz, participam do projeto: Fiocruz Ceará, Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz), Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) e Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), além do IOC.
Representantes da Fiocruz, Universidade de Aveiro, OEI e União Europeia destacaram caráter inovador e relevância da PICTIS. Foto: ReproduçãoA abertura do seminário reuniu representantes da Fiocruz, Universidade de Aveiro, Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) e União Europeia. Anfitriã do evento, a diretora do IOC, Tania Cremonini de Araujo-Jorge, ressaltou o esforço empreendido por todos para concretizar o projeto. “O conjunto de pessoas presentes nessa mesa demonstra o engajamento e o empenho de todos para que essa plataforma tenha muito sucesso”, afirmou Tania.
O caráter inovador da Plataforma foi destacado pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. “Estamos absolutamente dedicados a reforçar essa essa Plataforma, que nos dá um caminho de inovar na gestão da cooperação internacional”, afirmou Nísia. “Este é um projeto inovador e agregador de parcerias, que reforça a cooperação entre Brasil e Portugal”, acrescentou o vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Corrêa de Oliveira.
O potencial da iniciativa para responder a desafios de saúde atuais foi enfatizado pelos componentes da mesa. “A inovação de um polo comum para o desenvolvimento tecnológico é ainda mais importante quando temos de partir para a pesquisa translacional, da bancada para a sociedade”, destacou o coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), Paulo Buss. “Em um contexto de desafios sociais, econômicos e sanitários, nada melhor do que a relação fraterna entre Brasil e Portugal para desenvolver soluções”, declarou o diretor do ICTB, Christoph Schweitzer Milewski.
“Novas soluções para os sistemas de saúde se fazem cada vez mais importantes, assim como novas parcerias para distribuir a capacidade produtiva do setor no mundo” disse o diretor de Farmanguinhos, Jorge Souza Mendonça. “Além de trocas na pesquisa básica, temos interesse grande pelos temas da atenção primária à saúde, que são uma contribuição importante de Portugal”, indicou o diretor da Fiocruz Ceará, Antônio Carlile Holanda Lavor.
O reitor da Universidade de Aveiro, Paulo Jorge Ferreira, destacou que parceria deve trazer benefícios para os dois países. “Em colaboração, vamos mais longe do que cada um poderia ir em separado para contribuir para a qualidade de vida em nossos países e nas nossas regiões” ressaltou Ferreira. “Tem sido um processo muito intenso, de ambas as partes, para criar essa plataforma e juntar nossas competências para a saúde e bem-estar da sociedade em geral”, completou o vice-reitor da Universidade de Aveiro, João Veloso.
A relevância da iniciativa no contexto internacional também foi salientada. “Este é um mecanismo inovador de cooperação internacional e um marco de muito relevo nos na cooperação em ciência entre nossos países”, disse o embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos. “Essa iniciativa é importante não apenas para a duas regiões, mas para todos os espaços onde as questões da saúde são prementes”, avaliou a diretora do escritório da OEI em Portugal, Ana Paula Laborinho. “Na direção de pesquisa da União Europeia, vemos muito interesse e otimismo a PICTIS. As perspectivas são excelentes para a cooperação se intensificar com os países europeus”, pontuou a conselheira científica da delegação da União Europeia em Brasília, Laura Maragna.
O evento discutiu o histórico, a governança e a estrutura de arranque da PCTIS. Os projetos em desenvolvimento e as perspectivas dos seis laboratórios setoriais que integram o projeto – abordando os temas: Inovação, Saúde Única e Saúde Global, Indústria 4.0, Fármacos e Biorpodutos, Biotech e Saúde Digital – também foram apresentados.
Confira a íntegra do evento:
O projeto da Plataforma Internacional para Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PICTIS) foi apresentado na primeira edição dos Seminários Internacionais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), nesta quinta-feira, 23 de setembro. A iniciativa é fruto do acordo de cooperação firmado, em março, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do IOC, com a Universidade de Aveiro, em Portugal.
Desde maio, a Plataforma conta com um escritório instalado no Parque de Ciência e Inovação de Aveiro, onde deve ser implantado um centro internacional de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde. Na Fiocruz, participam do projeto: Fiocruz Ceará, Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz), Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) e Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), além do IOC.
Representantes da Fiocruz, Universidade de Aveiro, OEI e União Europeia destacaram caráter inovador e relevância da PICTIS. Foto: ReproduçãoA abertura do seminário reuniu representantes da Fiocruz, Universidade de Aveiro, Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) e União Europeia. Anfitriã do evento, a diretora do IOC, Tania Cremonini de Araujo-Jorge, ressaltou o esforço empreendido por todos para concretizar o projeto. “O conjunto de pessoas presentes nessa mesa demonstra o engajamento e o empenho de todos para que essa plataforma tenha muito sucesso”, afirmou Tania.
O caráter inovador da Plataforma foi destacado pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. “Estamos absolutamente dedicados a reforçar essa essa Plataforma, que nos dá um caminho de inovar na gestão da cooperação internacional”, afirmou Nísia. “Este é um projeto inovador e agregador de parcerias, que reforça a cooperação entre Brasil e Portugal”, acrescentou o vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Corrêa de Oliveira.
O potencial da iniciativa para responder a desafios de saúde atuais foi enfatizado pelos componentes da mesa. “A inovação de um polo comum para o desenvolvimento tecnológico é ainda mais importante quando temos de partir para a pesquisa translacional, da bancada para a sociedade”, destacou o coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), Paulo Buss. “Em um contexto de desafios sociais, econômicos e sanitários, nada melhor do que a relação fraterna entre Brasil e Portugal para desenvolver soluções”, declarou o diretor do ICTB, Christoph Schweitzer Milewski.
“Novas soluções para os sistemas de saúde se fazem cada vez mais importantes, assim como novas parcerias para distribuir a capacidade produtiva do setor no mundo” disse o diretor de Farmanguinhos, Jorge Souza Mendonça. “Além de trocas na pesquisa básica, temos interesse grande pelos temas da atenção primária à saúde, que são uma contribuição importante de Portugal”, indicou o diretor da Fiocruz Ceará, Antônio Carlile Holanda Lavor.
O reitor da Universidade de Aveiro, Paulo Jorge Ferreira, destacou que parceria deve trazer benefícios para os dois países. “Em colaboração, vamos mais longe do que cada um poderia ir em separado para contribuir para a qualidade de vida em nossos países e nas nossas regiões” ressaltou Ferreira. “Tem sido um processo muito intenso, de ambas as partes, para criar essa plataforma e juntar nossas competências para a saúde e bem-estar da sociedade em geral”, completou o vice-reitor da Universidade de Aveiro, João Veloso.
A relevância da iniciativa no contexto internacional também foi salientada. “Este é um mecanismo inovador de cooperação internacional e um marco de muito relevo nos na cooperação em ciência entre nossos países”, disse o embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos. “Essa iniciativa é importante não apenas para a duas regiões, mas para todos os espaços onde as questões da saúde são prementes”, avaliou a diretora do escritório da OEI em Portugal, Ana Paula Laborinho. “Na direção de pesquisa da União Europeia, vemos muito interesse e otimismo a PICTIS. As perspectivas são excelentes para a cooperação se intensificar com os países europeus”, pontuou a conselheira científica da delegação da União Europeia em Brasília, Laura Maragna.
O evento discutiu o histórico, a governança e a estrutura de arranque da PCTIS. Os projetos em desenvolvimento e as perspectivas dos seis laboratórios setoriais que integram o projeto – abordando os temas: Inovação, Saúde Única e Saúde Global, Indústria 4.0, Fármacos e Biorpodutos, Biotech e Saúde Digital – também foram apresentados.
Confira a íntegra do evento:
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)