A teoria discutida durante o seminário "Ciência e Criança: a divulgação científica para o público infanto-juvenil" foi colocada em prática no dia 27, durante o Ciência no Parque. Mais de mil crianças e pré-adolescentes tiveram um dia de São Cosme e Damião diferente, participando de divertidas brincadeiras científicas. Realizadas no Parque da Ciência e em outras áreas do Museu da Vida, as atividades contaram com oficinas desenvolvidas por cerca de 20 instituições de todo o país, além do Museu de Ciências de Londres.
Leticia, de 11 anos, foi voluntária na atividade 'Botando as tripas p´ra fora', trazida pela primeira vez ao Brasil pelo Museu de Ciências de Londres. Foto: Gutemberg BritoA estudante Letícia, de 11 anos, disse que ficou animada com a possibilidade de aprender de forma mais divertida e dinâmica. Ela participou da atividade "Botando as tripas p´ra fora", promovida pelo Museu de Ciências de Londres, e foi a ajudante que produziu os experimentos para simular as mudanças pelas quais os alimentos passam durante o processo de digestão humana.
"A gente aprendeu muito! Vimos os nutrientes que comemos, para onde vão e um monte de outras coisas. Aqui eles mostram como acontece mesmo, falam mais do que na escola. Na sala de aula só tem a explicação, a gente tem que tentar imaginar", disse a estudante da Fundação Osório.
Tamara (à esquerda) e Caroline participaram da simulação de lançamento de um foguete usando elementos caseiros. Foto: Gutemberg BritoTamara e Caroline - respectivamente com 16 e 14 anos - participaram de uma simulação de lançamento de um foguete utilizando uma garrafa PET e substâncias comuns, como álcool e desodorante. As três são estudantes em uma escola municipal no complexo da Maré.
"Eles soltaram o foguete com uma linha grande, garrafa PET, álcool, desodorante e uma latinha de refrigerante. Uma vela ficava perto da tampa da garrafa. Foi legal o lançamento!", Tamara observou
A menina também arriscou uma explicação para o fato da garrafa-foguete não ter conseguido subir na segunda tentativa:
“Na segunda vez o foguete não subiu porque tinha que ter oxigênio dentro da garrafa”, afirmou.
A professora de ciência das três meninas, Ofélia, considera importante este tipo de experimentos como forma de incentivar os alunos a fazerem o mesmo na escola.
"Eles já estão pegando algumas experiências e devem levar outras para a escola", comentou. Juntamente com outros professores, Ofélia tem participado de reuniões do projeto Tecendo redes por uma Terra saudável, uma colaboração entre escolas e a Fiocruz intermediada pelo Museu da Vida.
"Ano assado viemos aqui na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Eles têm aqui experiências novas, porque a escola é muito pobre em termos de recursos. Estamos com nosso espaço de ciência em obras e só deve ficar pronto no final deste ano. Fazer atividades na sala às vezes complica, porque não há tempo disponível", pondera.
Bianca e Tatiana, de 4 anos, participaram da oficina Fábrica de Bolhas. Segundo Anna Karla Souza, mediadora do Parque da Ciência e responsável pela atividade, a oficina dura aproximadamente 20 minutos e trabalha, a partir da experiência com bolhas de sabão, temas como a percepção de membrana, a variedade de formatos das bolhas e a formação de cores, com base na incidência da luz. As formas das bolhas são pretexto para explicar os tipos de células do corpo humano.
Reportagem: Gustavo Barreto
A teoria discutida durante o seminário "Ciência e Criança: a divulgação científica para o público infanto-juvenil" foi colocada em prática no dia 27, durante o Ciência no Parque. Mais de mil crianças e pré-adolescentes tiveram um dia de São Cosme e Damião diferente, participando de divertidas brincadeiras científicas. Realizadas no Parque da Ciência e em outras áreas do Museu da Vida, as atividades contaram com oficinas desenvolvidas por cerca de 20 instituições de todo o país, além do Museu de Ciências de Londres.
Leticia, de 11 anos, foi voluntária na atividade 'Botando as tripas p´ra fora', trazida pela primeira vez ao Brasil pelo Museu de Ciências de Londres. Foto: Gutemberg BritoA estudante Letícia, de 11 anos, disse que ficou animada com a possibilidade de aprender de forma mais divertida e dinâmica. Ela participou da atividade "Botando as tripas p´ra fora", promovida pelo Museu de Ciências de Londres, e foi a ajudante que produziu os experimentos para simular as mudanças pelas quais os alimentos passam durante o processo de digestão humana.
"A gente aprendeu muito! Vimos os nutrientes que comemos, para onde vão e um monte de outras coisas. Aqui eles mostram como acontece mesmo, falam mais do que na escola. Na sala de aula só tem a explicação, a gente tem que tentar imaginar", disse a estudante da Fundação Osório.
Tamara (à esquerda) e Caroline participaram da simulação de lançamento de um foguete usando elementos caseiros. Foto: Gutemberg BritoTamara e Caroline - respectivamente com 16 e 14 anos - participaram de uma simulação de lançamento de um foguete utilizando uma garrafa PET e substâncias comuns, como álcool e desodorante. As três são estudantes em uma escola municipal no complexo da Maré.
"Eles soltaram o foguete com uma linha grande, garrafa PET, álcool, desodorante e uma latinha de refrigerante. Uma vela ficava perto da tampa da garrafa. Foi legal o lançamento!", Tamara observou
A menina também arriscou uma explicação para o fato da garrafa-foguete não ter conseguido subir na segunda tentativa:
“Na segunda vez o foguete não subiu porque tinha que ter oxigênio dentro da garrafa”, afirmou.
A professora de ciência das três meninas, Ofélia, considera importante este tipo de experimentos como forma de incentivar os alunos a fazerem o mesmo na escola.
"Eles já estão pegando algumas experiências e devem levar outras para a escola", comentou. Juntamente com outros professores, Ofélia tem participado de reuniões do projeto Tecendo redes por uma Terra saudável, uma colaboração entre escolas e a Fiocruz intermediada pelo Museu da Vida.
"Ano assado viemos aqui na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Eles têm aqui experiências novas, porque a escola é muito pobre em termos de recursos. Estamos com nosso espaço de ciência em obras e só deve ficar pronto no final deste ano. Fazer atividades na sala às vezes complica, porque não há tempo disponível", pondera.
Bianca e Tatiana, de 4 anos, participaram da oficina Fábrica de Bolhas. Segundo Anna Karla Souza, mediadora do Parque da Ciência e responsável pela atividade, a oficina dura aproximadamente 20 minutos e trabalha, a partir da experiência com bolhas de sabão, temas como a percepção de membrana, a variedade de formatos das bolhas e a formação de cores, com base na incidência da luz. As formas das bolhas são pretexto para explicar os tipos de células do corpo humano.
Reportagem: Gustavo Barreto
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)