Discentes e docentes do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foram agraciadas na cerimônia de entrega do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2023, realizada durante as celebrações do Dia da Educação na Fiocruz, em 16 de outubro.
O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses é concedido pela Fiocruz, por meio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC), para teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde nas áreas temáticas de atuação da instituição.
Este ano, duas teses do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC foram reconhecidas, sendo uma com prêmio e outra com menção honrosa. Ao todo, 11 estudos de diferentes unidades da Fundação foram contemplados.
A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, ressaltou a diversidade e qualidade dos projetos.
“Fiquei muito impressionada com a lista de premiados desse ano. Sabemos que essa trajetória é desafiadora e vocês passaram por isso durante a pandemia. Estão duplamente de parabéns”, declarou.
Pelo sétimo ano consecutivo, o IOC ocupa lugar de destaque entre os premiados (confira os detalhes ao final desta matéria).
Na categoria 'Medicina', a discente Jaline Alves Cabral da Costa foi premiada com o estudo "Influenza B em diferentes regiões brasileiras (2010-2018): epidemiologia molecular, dinâmica evolutiva e implicações para a vigilância em saúde e imunoprevenção".
A pesquisa foi orientada pelas pesquisadoras Marilda Agudo Mendonça Teixeira de Siqueira e Maria de Lourdes Aguiar Oliveira, ambas do Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais.
Na foto à esquerda: A diretora da Asfoc, Lucia Helena da Silva, entrega o diploma da premiação a Jaline da Costa. Na foto à direita, a coordenadora geral de Educação da Fiocruz, Maria Cristina Guilam, entrega o diploma da premiação a Marilda Siqueira. Foto: Peter Ilicciev
Ao receber a premiação, Jaline, que é servidora do INCQS, ressaltou o objetivo de contribuir para o Sistema Único de Saúde (SUS) e a saúde da população brasileira.
“Esse trabalho não é só meu. Ele leva o nome do INCQS e do IOC, institutos da Fiocruz que trabalham pela vacina da influenza, além da Pós-graduação em Medicina Tropical. Nos momentos difíceis da pesquisa, eu lembrava que tinha um objetivo maior do que o acadêmico, que era trazer qualidade de vida para o povo brasileiro”, afirmou Jaline.
“Quero agradecer a iniciativa de premiar e trazer à luz assuntos tão diversos e necessários dentro de uma ciência de qualidade que a nossa instituição oferece para a população brasileira”, completou Marilda.
O estudo teve como foco a circulação de vírus influenza no Brasil e a vacinação, principal estratégia de prevenção da doença. O trabalho analisou as linhagens do vírus influenza B circulantes no país entre 2010 e 2018 e a composição anual da vacina no mesmo período.
A formulação do imunizante varia anualmente, por recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para definir a composição da vacina, a entidade considera o mapeamento das cepas circulantes no mundo feito por uma rede de laboratórios. No Brasil, o Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais atua como referência.
Os resultados da pesquisa sugerem benefício de adoção da vacina quadrivalente – que protege contra quatro linhagens do vírus influenza – no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Atualmente, o PNI oferece a versão trivalente do imunizante – que protege contra três linhagens virais.
A pesquisa abordou ainda o Sistema de Liberação de Lotes de vacinas influenza e casos suspeitos de falsificação de imunizante, investigados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz), reforçando a importância das medidas voltadas a garantir a qualidade, segurança e eficácia das vacinas disponibilizadas nas redes pública e privada do país.
Na categoria 'Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina', Nathália Alves Araujo de Almeida conquistou Menção Honrosa pelo desenvolvimento da tese "Hepatite B oculta em portadores de hepatite C crônica, impacto para o plano de eliminação das hepatites virais e o futuro das imunoterapias e terapias gênicas".
A orientação foi de Vanessa Salete de Paula e José Júnior França de Barros, ambos do Laboratório de Virologia e Parasitologia Molecular.
Ao agradecer a premiação, Nathalia recordou sua trajetória acadêmica e ressaltou a importância do acesso à educação.
“Fui aluna de escola pública, bolsista do Prouni [Programa Universidade para Todos] e criada por mulheres fortes. Eu tinha o sonho de ser bióloga. De onde eu vim, ninguém acreditava que fosse possível, mas esse sonho se tornou realidade e hoje estou aqui”, completou, agradecendo especialmente à orientadora Vanessa, pela supervisão da iniciação científica ao doutorado.
“Entre muitos alunos que tive, Nathalia me desafiou de forma especial como professora. Ela mostra que a educação transforma, que a educação tem que ter parceria. Ela se tornou melhor do que a educadora e é isso que a gente almeja”, afirmou Vanessa.
A tese teve como alvo a hepatite B oculta, que acontece quando a infecção não é identificada nos testes sorológicos usuais, sendo detectada apenas pelo diagnóstico molecular. O estudo foi o primeiro do Brasil a investigar a frequência da hepatite B oculta entre portadores de hepatite C, detectando a infecção em 2,6% dos pacientes.
Segundo a autora, o resultado reforça a importância de realizar a investigação do agravo antes de iniciar o tratamento da hepatite C, pois as medicações usadas na terapia podem levar à reativação do vírus da hepatite B. Além disso, chama atenção para a necessidade de considerar a hepatite B oculta no planejamento de estratégias em busca da meta de eliminação das hepatites virais até 2030, estabelecida pela OMS.
Assista à cerimônia na íntegra:
Confira o histórico das honrarias recebidas pelo IOC no Prêmio Oswaldo Cruz de Teses:
2023
Premiação
:: Jaline Alves Cabral da Costa, da Pós-graduação em Medicina Tropical - categoria ‘Medicina’
Menção honrosa
:: Nathália Alves Araujo de Almeida, da Pós-graduação em Medicina Tropical - categoria ‘Ciências biológicas aplicadas e biomedicina’
2022
Premiação
:: Priscila Silva Grijó Farani, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular - categoria ‘Ciências biológicas aplicadas e biomedicina’
Menção honrosa
:: Jéssica Vasques Raposo Vedovi, da Pós-graduação em Biologia Parasitária - categoria ‘Medicina’
2021
Premiação
:: Jéssica Badolato Corrêa da Silva, da Pós-graduação em Biologia Parasitária - categoria 'Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina'
Menção honrosa
:: Sabrina Alves dos Reis, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular - categoria 'Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina'
:: João Ramalho Ortigão Farias, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular - categoria 'Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina'
2020
Menção honrosa
:: Larissa Vasconcelos Fontes, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular - categoria 'Ciências Biológicas Aplicadas, Biomedicina e Medicina'
2019
Premiação
:: Luana Lorena Silva Rodrigues, da Pós-graduação em Medicina Tropical - categoria ‘Medicina’
:: Andréa Marques Vieira da Silva, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular - categoria ‘Ciências Biológicas aplicadas à saúde e Biomedicina’
Menção honrosa
:: Ana Carolina Proença da Fonseca, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular - categoria 'Saúde coletiva'
2018
Premiação
:: Carolina Araújo Moraes, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular - categoria Ciências 'Biológicas aplicadas à saúde e Biomedicina'
Menção honrosa
:: Thaís Faggioni, da Pós-graduação em Ensino de Biociências e Saúde - categoria ‘Medicina’
:: Gabriela de Azambuja Garcia, da Pós-graduação em Biologia Parasitária - categoria Ciências 'Biológicas aplicadas à saúde e Biomedicina'
:: Bianca Della Líbera da Silva, da Pós-graduação em Ensino de Biociências e Saúde - categoria 'Ciências Humanas e Sociais'
2017
Premiação
:: Mauricio Lisboa Nobre, da Pós-graduação em Medicina Tropical - categoria 'Saúde coletiva'
:: Bruno Jorge de Andrade Silva, da Pós-graduação em Biologia Parasitária - categoria 'Medicina'
:: Caroline Xavier de Carvalho, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular - categoria 'Ciências Biológicas aplicadas à Saúde e Biomedicina'
Menção honrosa
:: Sheila Soares de Assis, da Pós-graduação em Ensino de Biociências e Saúde - categoria 'Ciências Humanas e Sociais'
:: Beatriz Coronato Nunes, da Pós-graduação em Medicina Tropical - categoria 'Medicina'
Discentes e docentes do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foram agraciadas na cerimônia de entrega do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2023, realizada durante as celebrações do Dia da Educação na Fiocruz, em 16 de outubro.
O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses é concedido pela Fiocruz, por meio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC), para teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde nas áreas temáticas de atuação da instituição.
Este ano, duas teses do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC foram reconhecidas, sendo uma com prêmio e outra com menção honrosa. Ao todo, 11 estudos de diferentes unidades da Fundação foram contemplados.
A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, ressaltou a diversidade e qualidade dos projetos.
“Fiquei muito impressionada com a lista de premiados desse ano. Sabemos que essa trajetória é desafiadora e vocês passaram por isso durante a pandemia. Estão duplamente de parabéns”, declarou.
Pelo sétimo ano consecutivo, o IOC ocupa lugar de destaque entre os premiados (confira os detalhes ao final desta matéria).
Na categoria 'Medicina', a discente Jaline Alves Cabral da Costa foi premiada com o estudo "Influenza B em diferentes regiões brasileiras (2010-2018): epidemiologia molecular, dinâmica evolutiva e implicações para a vigilância em saúde e imunoprevenção".
A pesquisa foi orientada pelas pesquisadoras Marilda Agudo Mendonça Teixeira de Siqueira e Maria de Lourdes Aguiar Oliveira, ambas do Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais.
Na foto à esquerda: A diretora da Asfoc, Lucia Helena da Silva, entrega o diploma da premiação a Jaline da Costa. Na foto à direita, a coordenadora geral de Educação da Fiocruz, Maria Cristina Guilam, entrega o diploma da premiação a Marilda Siqueira. Foto: Peter Ilicciev
Ao receber a premiação, Jaline, que é servidora do INCQS, ressaltou o objetivo de contribuir para o Sistema Único de Saúde (SUS) e a saúde da população brasileira.
“Esse trabalho não é só meu. Ele leva o nome do INCQS e do IOC, institutos da Fiocruz que trabalham pela vacina da influenza, além da Pós-graduação em Medicina Tropical. Nos momentos difíceis da pesquisa, eu lembrava que tinha um objetivo maior do que o acadêmico, que era trazer qualidade de vida para o povo brasileiro”, afirmou Jaline.
“Quero agradecer a iniciativa de premiar e trazer à luz assuntos tão diversos e necessários dentro de uma ciência de qualidade que a nossa instituição oferece para a população brasileira”, completou Marilda.
O estudo teve como foco a circulação de vírus influenza no Brasil e a vacinação, principal estratégia de prevenção da doença. O trabalho analisou as linhagens do vírus influenza B circulantes no país entre 2010 e 2018 e a composição anual da vacina no mesmo período.
A formulação do imunizante varia anualmente, por recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para definir a composição da vacina, a entidade considera o mapeamento das cepas circulantes no mundo feito por uma rede de laboratórios. No Brasil, o Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais atua como referência.
Os resultados da pesquisa sugerem benefício de adoção da vacina quadrivalente – que protege contra quatro linhagens do vírus influenza – no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Atualmente, o PNI oferece a versão trivalente do imunizante – que protege contra três linhagens virais.
A pesquisa abordou ainda o Sistema de Liberação de Lotes de vacinas influenza e casos suspeitos de falsificação de imunizante, investigados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz), reforçando a importância das medidas voltadas a garantir a qualidade, segurança e eficácia das vacinas disponibilizadas nas redes pública e privada do país.
Na categoria 'Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina', Nathália Alves Araujo de Almeida conquistou Menção Honrosa pelo desenvolvimento da tese "Hepatite B oculta em portadores de hepatite C crônica, impacto para o plano de eliminação das hepatites virais e o futuro das imunoterapias e terapias gênicas".
A orientação foi de Vanessa Salete de Paula e José Júnior França de Barros, ambos do Laboratório de Virologia e Parasitologia Molecular.
Ao agradecer a premiação, Nathalia recordou sua trajetória acadêmica e ressaltou a importância do acesso à educação.
“Fui aluna de escola pública, bolsista do Prouni [Programa Universidade para Todos] e criada por mulheres fortes. Eu tinha o sonho de ser bióloga. De onde eu vim, ninguém acreditava que fosse possível, mas esse sonho se tornou realidade e hoje estou aqui”, completou, agradecendo especialmente à orientadora Vanessa, pela supervisão da iniciação científica ao doutorado.
“Entre muitos alunos que tive, Nathalia me desafiou de forma especial como professora. Ela mostra que a educação transforma, que a educação tem que ter parceria. Ela se tornou melhor do que a educadora e é isso que a gente almeja”, afirmou Vanessa.
A tese teve como alvo a hepatite B oculta, que acontece quando a infecção não é identificada nos testes sorológicos usuais, sendo detectada apenas pelo diagnóstico molecular. O estudo foi o primeiro do Brasil a investigar a frequência da hepatite B oculta entre portadores de hepatite C, detectando a infecção em 2,6% dos pacientes.
Segundo a autora, o resultado reforça a importância de realizar a investigação do agravo antes de iniciar o tratamento da hepatite C, pois as medicações usadas na terapia podem levar à reativação do vírus da hepatite B. Além disso, chama atenção para a necessidade de considerar a hepatite B oculta no planejamento de estratégias em busca da meta de eliminação das hepatites virais até 2030, estabelecida pela OMS.
Assista à cerimônia na íntegra:
Confira o histórico das honrarias recebidas pelo IOC no Prêmio Oswaldo Cruz de Teses:
2023
Premiação
:: Jaline Alves Cabral da Costa, da Pós-graduação em Medicina Tropical - categoria ‘Medicina’
Menção honrosa
:: Nathália Alves Araujo de Almeida, da Pós-graduação em Medicina Tropical - categoria ‘Ciências biológicas aplicadas e biomedicina’
2022
Premiação
:: Priscila Silva Grijó Farani, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular - categoria ‘Ciências biológicas aplicadas e biomedicina’
Menção honrosa
:: Jéssica Vasques Raposo Vedovi, da Pós-graduação em Biologia Parasitária - categoria ‘Medicina’
2021
Premiação
:: Jéssica Badolato Corrêa da Silva, da Pós-graduação em Biologia Parasitária - categoria 'Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina'
Menção honrosa
:: Sabrina Alves dos Reis, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular - categoria 'Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina'
:: João Ramalho Ortigão Farias, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular - categoria 'Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina'
2020
Menção honrosa
:: Larissa Vasconcelos Fontes, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular - categoria 'Ciências Biológicas Aplicadas, Biomedicina e Medicina'
2019
Premiação
:: Luana Lorena Silva Rodrigues, da Pós-graduação em Medicina Tropical - categoria ‘Medicina’
:: Andréa Marques Vieira da Silva, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular - categoria ‘Ciências Biológicas aplicadas à saúde e Biomedicina’
Menção honrosa
:: Ana Carolina Proença da Fonseca, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular - categoria 'Saúde coletiva'
2018
Premiação
:: Carolina Araújo Moraes, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular - categoria Ciências 'Biológicas aplicadas à saúde e Biomedicina'
Menção honrosa
:: Thaís Faggioni, da Pós-graduação em Ensino de Biociências e Saúde - categoria ‘Medicina’
:: Gabriela de Azambuja Garcia, da Pós-graduação em Biologia Parasitária - categoria Ciências 'Biológicas aplicadas à saúde e Biomedicina'
:: Bianca Della Líbera da Silva, da Pós-graduação em Ensino de Biociências e Saúde - categoria 'Ciências Humanas e Sociais'
2017
Premiação
:: Mauricio Lisboa Nobre, da Pós-graduação em Medicina Tropical - categoria 'Saúde coletiva'
:: Bruno Jorge de Andrade Silva, da Pós-graduação em Biologia Parasitária - categoria 'Medicina'
:: Caroline Xavier de Carvalho, da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular - categoria 'Ciências Biológicas aplicadas à Saúde e Biomedicina'
Menção honrosa
:: Sheila Soares de Assis, da Pós-graduação em Ensino de Biociências e Saúde - categoria 'Ciências Humanas e Sociais'
:: Beatriz Coronato Nunes, da Pós-graduação em Medicina Tropical - categoria 'Medicina'
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)