Foto: Peter Ilicciev
O evento contou com conferências de pesquisadores do IOC, USP, UFRJ e Universidade do Porto, além de sessões científicas para apresentação de trabalhos de estudantes de pós-graduação e pós-doutorandos
Os linfócitos T são originados a partir de células precursoras produzidas na medula óssea, que amadurecem no timo e, então, se espalham pelo organismo. É um processo complexo e importante. No encontro, contamos com apresentações de estudos relacionados ao desenvolvimento e à função do timo, assim como dos próprios linfócitos T, contou a pesquisadora Daniella Mendes da Cruz, do Laboratório de Pesquisas sobre o Timo, que organizou o evento em parceria com os pesquisadores Wilson Savino, diretor do IOC, e Geraldo Passos, chefe do Laboratório de Imunogenética Molecular da FMRP/USP. A primeira conferência do seminário foi realizada pelo pesquisador Nuno Lages Alves, líder do grupo de pesquisa sobre Desenvolvimento e Função do Timo no Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto, em Portugal. Ele falou sobre processos moleculares nas células epiteliais tímicas, que formam o microambiente no qual os linfócitos T se desenvolvem. O evento contou com outras sete palestras realizadas por pesquisadores do IOC, da FMRP/USP, da Faculdade de Medicina da USP e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Duas sessões científicas também foram dedicadas à apresentação de trabalhos de nove estudantes de pós-graduação e pós-doutorandos do IOC e USP. A possibilidade de criação de um laboratório associado na área de pesquisas sobre o timo, considerando a cooperação entre os grupos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da USP, foi discutida ao final do evento. A colaboração entre os Laboratórios de Pesquisas sobre o Timo e de Imunogenética Molecular vem se estreitando ao longo dos anos, com intercâmbio de estudantes, participações em bancas de mestrado e doutorado e publicações científicas. Por isso, começamos a discutir a proposta de construção de um laboratório associado, que propiciaria maior integração entre as pesquisas, explicou Daniella, acrescentando que o Encontro sobre Transcriptoma e Biologia Celular do Timo contribui para aproximar os cientistas. O evento ocorreu pela primeira vez na FMRP, no ano passado. Após essa segunda edição, temos a intenção de que o seminário se torne anual, com alternância de sede entre as instituições, completou. Reportagem: Maíra Menezes Edição: Cristiane Albuquerque e Vinícius Ferreira 23/11/2016Evento reuniu cientistas dedicados a diferentes linhas de pesquisa relacionadas ao órgão, que desempenha um papel importante na imunidade
Órgão central para o desenvolvimento dos linfócitos T, células de defesa do organismo, o timo pode estar envolvido em quadros de imunodeficiência e autominunidade, assim como na capacidade de resposta a infecções. Promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP), o II Encontro sobre Transcriptoma e Biologia Celular do Timo, realizado nos dias 17 e 18/11, reuniu pesquisadores que desenvolvem linhas de pesquisa relacionadas ao órgão, incluindo desde os fatores genéticos envolvidos na sua atividade até o impacto de agravos como a doença de Chagas e a leishmaniose.
Foto: Peter Ilicciev
O evento contou com conferências de pesquisadores do IOC, USP, UFRJ e Universidade do Porto, além de sessões científicas para apresentação de trabalhos de estudantes de pós-graduação e pós-doutorandos
Os linfócitos T são originados a partir de células precursoras produzidas na medula óssea, que amadurecem no timo e, então, se espalham pelo organismo. É um processo complexo e importante. No encontro, contamos com apresentações de estudos relacionados ao desenvolvimento e à função do timo, assim como dos próprios linfócitos T, contou a pesquisadora Daniella Mendes da Cruz, do Laboratório de Pesquisas sobre o Timo, que organizou o evento em parceria com os pesquisadores Wilson Savino, diretor do IOC, e Geraldo Passos, chefe do Laboratório de Imunogenética Molecular da FMRP/USP.
A primeira conferência do seminário foi realizada pelo pesquisador Nuno Lages Alves, líder do grupo de pesquisa sobre Desenvolvimento e Função do Timo no Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto, em Portugal. Ele falou sobre processos moleculares nas células epiteliais tímicas, que formam o microambiente no qual os linfócitos T se desenvolvem. O evento contou com outras sete palestras realizadas por pesquisadores do IOC, da FMRP/USP, da Faculdade de Medicina da USP e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Duas sessões científicas também foram dedicadas à apresentação de trabalhos de nove estudantes de pós-graduação e pós-doutorandos do IOC e USP.
A possibilidade de criação de um laboratório associado na área de pesquisas sobre o timo, considerando a cooperação entre os grupos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da USP, foi discutida ao final do evento. A colaboração entre os Laboratórios de Pesquisas sobre o Timo e de Imunogenética Molecular vem se estreitando ao longo dos anos, com intercâmbio de estudantes, participações em bancas de mestrado e doutorado e publicações científicas. Por isso, começamos a discutir a proposta de construção de um laboratório associado, que propiciaria maior integração entre as pesquisas, explicou Daniella, acrescentando que o Encontro sobre Transcriptoma e Biologia Celular do Timo contribui para aproximar os cientistas. O evento ocorreu pela primeira vez na FMRP, no ano passado. Após essa segunda edição, temos a intenção de que o seminário se torne anual, com alternância de sede entre as instituições, completou.
Reportagem: Maíra Menezes
Edição: Cristiane Albuquerque e Vinícius Ferreira
23/11/2016
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)