A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio de sua Rede Genômica, concluiu o sequenciamento genético do vÃrus monkeypox (MPXV) coletado de uma amostra proveniente do Rio de Janeiro. A técnica permite o detalhamento do DNA do patógeno, contribuindo para um melhor entendimento do atual surto – que já ultrapassa 4.700 casos pelo mundo, segundo dados reunidos pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC/EUA).
O sequenciamento foi realizado a partir do vÃrus detectado em amostras do primeiro caso com resultado positivo analisado pelo Laboratório de EnterovÃrus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), chefiado pelo virologista Edson Elias. O laboratório é referência para o Ministério da Saúde para diagnóstico laboratorial de casos suspeitos da doença. O paciente, do sexo masculino, foi atendido no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), em Manguinhos (RJ), em meados de junho.
Por meio da análise por metagenômica, utilizando a tecnologia Illumina, foi possÃvel constatar que o vÃrus pertence ao clado B.1. Este é o grupo genético com a maior circulação atualmente e responsável pelo surto que já atingiu mais de 40 paÃses. O procedimento — o primeiro realizado a partir de um caso de monkeypox do estado do Rio de Janeiro — foi conduzido pela Rede Genômica Fiocruz, sob orientação da pesquisadora Paola Resende, do Laboratório de VÃrus Respiratórios e do Sarampo do IOC.
O resultado com o genoma viral completo foi depositado no banco genômico internacional GISAID, sob o número de acesso EPI_ISL_13484458, para compartilhamento com toda a comunidade cientÃfica.
Em junho de 2022, o Laboratório de EnterovÃrus do IOC foi formalizado como referência nacional para monkeypox, ficando responsável por analisar amostras provenientes do estado do Rio de Janeiro e de toda a região Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, ParaÃba, Pernambuco, PiauÃ, Rio Grande do Norte e Sergipe).
Recentemente, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), o Laboratório promoveu treinamento em detecção do MPXV para sete paÃses da América Latina (BolÃvia, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela), como forma de preparar a região para um possÃvel surto da doença.
Há mais de 60 anos, o Laboratório se dedica ao estudo da poliomielite e de meningites virais, tendo desempenhado um papel importante no estudo de diversos surtos de poli e no preparo dos primeiros lotes da vacina contra a doença no Brasil. Opera na vigilância virológica das paralisias flácidas agudas, das meningites assépticas e das meningoencefalites. Referência Nacional em Enteroviroses junto ao Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, atua no diagnóstico e participa ativamente na formação de recursos humanos.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio de sua Rede Genômica, concluiu o sequenciamento genético do vÃrus monkeypox (MPXV) coletado de uma amostra proveniente do Rio de Janeiro. A técnica permite o detalhamento do DNA do patógeno, contribuindo para um melhor entendimento do atual surto – que já ultrapassa 4.700 casos pelo mundo, segundo dados reunidos pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC/EUA).
O sequenciamento foi realizado a partir do vÃrus detectado em amostras do primeiro caso com resultado positivo analisado pelo Laboratório de EnterovÃrus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), chefiado pelo virologista Edson Elias. O laboratório é referência para o Ministério da Saúde para diagnóstico laboratorial de casos suspeitos da doença. O paciente, do sexo masculino, foi atendido no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), em Manguinhos (RJ), em meados de junho.
Por meio da análise por metagenômica, utilizando a tecnologia Illumina, foi possÃvel constatar que o vÃrus pertence ao clado B.1. Este é o grupo genético com a maior circulação atualmente e responsável pelo surto que já atingiu mais de 40 paÃses. O procedimento — o primeiro realizado a partir de um caso de monkeypox do estado do Rio de Janeiro — foi conduzido pela Rede Genômica Fiocruz, sob orientação da pesquisadora Paola Resende, do Laboratório de VÃrus Respiratórios e do Sarampo do IOC.
O resultado com o genoma viral completo foi depositado no banco genômico internacional GISAID, sob o número de acesso EPI_ISL_13484458, para compartilhamento com toda a comunidade cientÃfica.
Em junho de 2022, o Laboratório de EnterovÃrus do IOC foi formalizado como referência nacional para monkeypox, ficando responsável por analisar amostras provenientes do estado do Rio de Janeiro e de toda a região Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, ParaÃba, Pernambuco, PiauÃ, Rio Grande do Norte e Sergipe).
Recentemente, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), o Laboratório promoveu treinamento em detecção do MPXV para sete paÃses da América Latina (BolÃvia, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela), como forma de preparar a região para um possÃvel surto da doença.
Há mais de 60 anos, o Laboratório se dedica ao estudo da poliomielite e de meningites virais, tendo desempenhado um papel importante no estudo de diversos surtos de poli e no preparo dos primeiros lotes da vacina contra a doença no Brasil. Opera na vigilância virológica das paralisias flácidas agudas, das meningites assépticas e das meningoencefalites. Referência Nacional em Enteroviroses junto ao Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, atua no diagnóstico e participa ativamente na formação de recursos humanos.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)