Imagem obtida por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mostra o momento em que uma célula sofre processo de degeneração após infecção pelo vírus monkeypox. [fotos em alta resolução no link ao final da matéria]
Alteração na célula causada pela infecção viral. Foto: Milene Dias Miranda/IOC/FiocruzPara a captura do efeito citopático em monocamada, como é chamado cientificamente, foi realizada a inoculação da amostra clínica de um paciente infectado em células de linhagem Vero, modelo frequentemente utilizado para ensaios in vitro e isolamento viral. Este procedimento foi realizado em laboratório de biossegurança nível 3 (NBA3) do IOC.
Em outro clique, obtido em um microscópio eletrônico de transmissão, é possível visualizar de forma ampliada a ultraestrutura da célula após replicação do patógeno, mais precisamente, infectando o citoplasma, região onde se encontra o núcleo, responsável por guardar o material genético da célula.
Partículas virais se replicam no interior da célula. Foto: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/FiocruzCom a ampliação da imagem em 40mil vezes, é possível identificar mais de perto as partículas virais em processo de replicação no citoplasma da célula.
A partir das imagens, pôde ser verificado que apesar do tamanho reduzido do vírus em relação à célula – que é 300 vezes maior – ele é capaz de infectar a estrutura e se replicar com facilidade.
A partir dos registros, estima-se que o vírus monkeypox meça 300 nanômetros, em média.A pesquisa “Isolamento e estudos ultraestruturais do monkeypox vírus em células Vero a partir de amostras clínicas” é coordenada pela chefe do Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral, Debora Ferreira Barreto Vieira, com colaboração de sua equipe (Milene Dias Miranda, Gabriela Cardoso Caldas e Vivian Ferreira), em parceria com a equipe do Laboratório de Enterovírus, chefiado por Edson Elias, que atua como referência em diagnóstico laboratorial em monkeypox para o Ministério da Saúde, e que foi o responsável pela detecção viral na amostra utilizado no estudo.
Confira aqui as imagens em alta resolução.
A reprodução das imagens está autorizada mediante citação completa da fonte:
:: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz (para as fotografias que evidenciam as partículas virais)
:: Milene Dias Miranda/IOC/Fiocruz (para a imagem do microscópio invertido).
Imagem obtida por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mostra o momento em que uma célula sofre processo de degeneração após infecção pelo vírus monkeypox. [fotos em alta resolução no link ao final da matéria]
Alteração na célula causada pela infecção viral. Foto: Milene Dias Miranda/IOC/FiocruzPara a captura do efeito citopático em monocamada, como é chamado cientificamente, foi realizada a inoculação da amostra clínica de um paciente infectado em células de linhagem Vero, modelo frequentemente utilizado para ensaios in vitro e isolamento viral. Este procedimento foi realizado em laboratório de biossegurança nível 3 (NBA3) do IOC.
Em outro clique, obtido em um microscópio eletrônico de transmissão, é possível visualizar de forma ampliada a ultraestrutura da célula após replicação do patógeno, mais precisamente, infectando o citoplasma, região onde se encontra o núcleo, responsável por guardar o material genético da célula.
Partículas virais se replicam no interior da célula. Foto: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/FiocruzCom a ampliação da imagem em 40mil vezes, é possível identificar mais de perto as partículas virais em processo de replicação no citoplasma da célula.
A partir das imagens, pôde ser verificado que apesar do tamanho reduzido do vírus em relação à célula – que é 300 vezes maior – ele é capaz de infectar a estrutura e se replicar com facilidade.
A partir dos registros, estima-se que o vírus monkeypox meça 300 nanômetros, em média.A pesquisa “Isolamento e estudos ultraestruturais do monkeypox vírus em células Vero a partir de amostras clínicas” é coordenada pela chefe do Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral, Debora Ferreira Barreto Vieira, com colaboração de sua equipe (Milene Dias Miranda, Gabriela Cardoso Caldas e Vivian Ferreira), em parceria com a equipe do Laboratório de Enterovírus, chefiado por Edson Elias, que atua como referência em diagnóstico laboratorial em monkeypox para o Ministério da Saúde, e que foi o responsável pela detecção viral na amostra utilizado no estudo.
Confira aqui as imagens em alta resolução.
A reprodução das imagens está autorizada mediante citação completa da fonte:
:: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz (para as fotografias que evidenciam as partículas virais)
:: Milene Dias Miranda/IOC/Fiocruz (para a imagem do microscópio invertido).
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)