Com o objetivo de fortalecer a vigilância integrada da gripe e da Covid-19, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) promoveram uma capacitação para nove países da região do Caribe.
O curso teve como foco o diagnóstico molecular e a epidemiologia dos vírus Influenza e SARS-CoV-2. Participaram representantes de Antígua e Barbuda, Barbados, Bahamas, Dominica, Granada, Guiana, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, e São Vicente e Granadinas.
O Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foi o anfitrião do treinamento, realizado de 12 a 14 de julho, na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro.
Referência em vírus respiratórios junto ao Ministério da Saúde, o Laboratório atua como Centro Nacional de Influenza no Sistema Global de Vigilância e Resposta à Influenza, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), além de ser referência em Covid-19 nas Américas para a entidade.
A chefe do Laboratório, Marilda Siqueira, ressalta a importância de expandir a vigilância conjunta dos vírus Influenza e SARS-CoV-2, uma vez que ambos estão em circulação e provocam quadros clínicos semelhantes.
“Mais do que nunca precisamos de dados em tempo real para entender quais vírus estão circulando nas diferentes regiões das Américas. Todos os países precisam trabalhar juntos na vigilância integrada dessas doenças”, afirmou Marilda.
Atividades práticas incluíram técnicas para detecção molecular de influenza e SARS-CoV-2 e caracterização de subtipos do vírus da gripe. Foto: Gutemberg BritoSegundo a especialista de laboratório do Departamento de Emergência em Saúde da Opas, Juliana Leite, a capacitação vai contribuir para o aprimoramento do sistema global de vigilância da gripe e para ampliar a capacidade de resposta interna dos países do Caribe.
“Durante a pandemia, essas localidades implementaram o diagnóstico molecular para detecção do SARS-CoV-2, mas ainda precisavam enviar amostras para o exterior para a confirmação e caracterização da Influenza. Com a capacitação, eles poderão gerar todos os dados virológicos internamente”, pontuou.
O diagnóstico molecular é baseado na detecção do material genético dos patógenos. Além de confirmar a infecção, a metodologia permite caracterizar, por exemplo, subtipos dos vírus Influenza, o que é fundamental para a formulação da vacina da gripe.
Como esses subtipos em circulação mudam com frequência, a vacina é atualizada duas vezes por ano. Uma formulação é aplicada no hemisfério Norte e outra no hemisfério Sul, sempre no período que antecede o começo do inverno em cada região.
Estabelecido a partir de 1952, o Sistema Global de Vigilância e Resposta à Influenza é responsável por identificar as cepas que devem compor a vacina. Atualmente, o sistema opera com uma rede de laboratórios em 124 países.
Os Centros Nacionais de Influenza são responsáveis por coletar amostras e realizar análises para selecionar espécimes representativos dos vírus da gripe em circulação. Em seguida, os Centros Colaboradores da OMS realizam análises aprofundadas dessas amostras. Os resultados são a base para estabelecer a composição da vacina.
O Sistema também atua para detectar cepas atípicas de Influenza na população, como vírus de origem animal, que podem desencadear pandemias.
Na epidemiologia, foram discutidas metodologias de coleta, gerenciamento e análise de dados sobre casos de síndromes respiratórias. Foto: Gutemberg BritoO líder da equipe de Genômica e Diagnóstico de Influenza do CDC, que atua como Centro Colaborador da OMS, John Barnes, ressalta que a colaboração entre os países é central para o Sistema Global de Vigilância e Resposta à Gripe.
“A capacidade dos países para identificar o vírus Influenza é a base do Sistema, e isso também será fundamental para a vigilância do SARS-CoV-2. Por isso, esse tipo de treinamento é tão importante”, afirmou John.
A capacitação reuniu profissionais dos laboratórios e dos serviços de vigilância em saúde dos países participantes. As sessões teóricas discutiram a biologia dos vírus Influenza e SARS-CoV-2 e o sistema global de vigilância das infecções.
O treinamento prático para as equipes de laboratório abordou dois protocolos: um para diagnóstico molecular de Influenza e SARS-CoV-2 e outro para caracterização de subitpos do vírus da gripe. As equipes de epidemiologia realizaram treinamento prático para coleta, gerenciamento e análise de dados de vigilância referentes a casos de síndromes respiratórias.
Com o objetivo de fortalecer a vigilância integrada da gripe e da Covid-19, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) promoveram uma capacitação para nove países da região do Caribe.
O curso teve como foco o diagnóstico molecular e a epidemiologia dos vírus Influenza e SARS-CoV-2. Participaram representantes de Antígua e Barbuda, Barbados, Bahamas, Dominica, Granada, Guiana, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, e São Vicente e Granadinas.
O Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foi o anfitrião do treinamento, realizado de 12 a 14 de julho, na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro.
Referência em vírus respiratórios junto ao Ministério da Saúde, o Laboratório atua como Centro Nacional de Influenza no Sistema Global de Vigilância e Resposta à Influenza, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), além de ser referência em Covid-19 nas Américas para a entidade.
A chefe do Laboratório, Marilda Siqueira, ressalta a importância de expandir a vigilância conjunta dos vírus Influenza e SARS-CoV-2, uma vez que ambos estão em circulação e provocam quadros clínicos semelhantes.
“Mais do que nunca precisamos de dados em tempo real para entender quais vírus estão circulando nas diferentes regiões das Américas. Todos os países precisam trabalhar juntos na vigilância integrada dessas doenças”, afirmou Marilda.
Atividades práticas incluíram técnicas para detecção molecular de influenza e SARS-CoV-2 e caracterização de subtipos do vírus da gripe. Foto: Gutemberg BritoSegundo a especialista de laboratório do Departamento de Emergência em Saúde da Opas, Juliana Leite, a capacitação vai contribuir para o aprimoramento do sistema global de vigilância da gripe e para ampliar a capacidade de resposta interna dos países do Caribe.
“Durante a pandemia, essas localidades implementaram o diagnóstico molecular para detecção do SARS-CoV-2, mas ainda precisavam enviar amostras para o exterior para a confirmação e caracterização da Influenza. Com a capacitação, eles poderão gerar todos os dados virológicos internamente”, pontuou.
O diagnóstico molecular é baseado na detecção do material genético dos patógenos. Além de confirmar a infecção, a metodologia permite caracterizar, por exemplo, subtipos dos vírus Influenza, o que é fundamental para a formulação da vacina da gripe.
Como esses subtipos em circulação mudam com frequência, a vacina é atualizada duas vezes por ano. Uma formulação é aplicada no hemisfério Norte e outra no hemisfério Sul, sempre no período que antecede o começo do inverno em cada região.
Estabelecido a partir de 1952, o Sistema Global de Vigilância e Resposta à Influenza é responsável por identificar as cepas que devem compor a vacina. Atualmente, o sistema opera com uma rede de laboratórios em 124 países.
Os Centros Nacionais de Influenza são responsáveis por coletar amostras e realizar análises para selecionar espécimes representativos dos vírus da gripe em circulação. Em seguida, os Centros Colaboradores da OMS realizam análises aprofundadas dessas amostras. Os resultados são a base para estabelecer a composição da vacina.
O Sistema também atua para detectar cepas atípicas de Influenza na população, como vírus de origem animal, que podem desencadear pandemias.
Na epidemiologia, foram discutidas metodologias de coleta, gerenciamento e análise de dados sobre casos de síndromes respiratórias. Foto: Gutemberg BritoO líder da equipe de Genômica e Diagnóstico de Influenza do CDC, que atua como Centro Colaborador da OMS, John Barnes, ressalta que a colaboração entre os países é central para o Sistema Global de Vigilância e Resposta à Gripe.
“A capacidade dos países para identificar o vírus Influenza é a base do Sistema, e isso também será fundamental para a vigilância do SARS-CoV-2. Por isso, esse tipo de treinamento é tão importante”, afirmou John.
A capacitação reuniu profissionais dos laboratórios e dos serviços de vigilância em saúde dos países participantes. As sessões teóricas discutiram a biologia dos vírus Influenza e SARS-CoV-2 e o sistema global de vigilância das infecções.
O treinamento prático para as equipes de laboratório abordou dois protocolos: um para diagnóstico molecular de Influenza e SARS-CoV-2 e outro para caracterização de subitpos do vírus da gripe. As equipes de epidemiologia realizaram treinamento prático para coleta, gerenciamento e análise de dados de vigilância referentes a casos de síndromes respiratórias.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)