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Instituto realiza oficina com integrantes de redes de pesquisa do INOVA IOC

Primeiro encontro de acompanhamento de projetos reuniu coordenadores e bolsistas para apresentação das atividades
Por Maíra Menezes e Kadu Cayres20/12/2023 - Atualizado em 21/12/2023
Participantes se reuniram um ano após apresentação dos projetos selecionados. Foto: Gutemberg Brito

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realizou, no dia 12 de dezembro, o 'I Encontro de Acompanhamento de Projetos’ do Programa INOVA IOC: redes de pesquisa e inovação’. 

O INOVA busca fortalecer estudos cooperativos, ampliando as atividades de Pesquisa Básica, Aplicada, Clínica, de Educação e/ou de Saúde Pública; e de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação no Instituto.

Organizado pela Vice-Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (VDPDTI/IOC), o evento reuniu coordenadores e bolsistas das redes de pesquisa para apresentação das atividades em andamento e/ou finalizadas. 

Elmo destacou importância da cooperação entre laboratórios nas redes de pesquisa. Foto: Gutemberg Brito

“As redes estimulam a cooperação entre os Laboratórios e, em contrapartida, diminuem o perfil competitivo que compromete a produção científica. Trabalhar de maneira cooperativa, como estamos fazendo aqui, permite avançar nos serviços que ofertamos para a sociedade. É uma satisfação revê-los um ano após a edição especial dos Seminários Temáticos, na qual apresentamos à comunidade do Instituto os doze projetos selecionados”, declarou o vice-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, Elmo Eduardo de Almeida Amaral, durante a mesa de abertura.

O INOVA IOC captou 12 projetos, todos ligados a uma das 10 Redes de Pesquisa do Instituto. O período de submissão aconteceu entre julho e agosto de 2022.

A abertura da chamada contou com recursos oriundos de emenda parlamentar destinada pelo então deputado Paulo Ramos (PDT-RJ) e teve parceria da Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS/Fiocruz).

O processo de avaliação dos projetos contou com apoio do Laboratório de Inovação em Gestão Pública (Pólen), vinculado à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).

Luciana lembrou formação continuada de doutores através do INOVA IOC. Foto: Gutemberg Brito

A vice-diretora adjunta da pasta, Luciana Garzoni, destacou que as redes estimulam o processo de desenvolvimento tecnológico e inovação. 

“As redes propiciam a formação continuada e a retenção dos nossos doutores, que são peças importantes na construção de novas ideias”, pontuou. 

Quem também participou do encontro foi a coordenadora do INOVA Fiocruz, Marcia Teixeira. 

“É um prazer ver esses projetos saírem do papel e ganhar vida. O IOC é uma Unidade que não se acomoda, não tem medo de olhar para si e se reinventar”, elogiou.

Trabalhos de pós-doutores foram avaliados por coordenadores das redes de pesquisa na sessão de pôsteres. Foto: Gutemberg Brito

O evento também contou com sessão de apresentação de pôsteres elaborados pelos bolsistas de pós-doutorado. As apresentações contemplaram objetivos dos projetos, atividades realizadas, resultados e ações previstas para os próximos 12 meses.

Conheça abaixo as Redes de Pesquisa:

‘Imunologia, vacinas, inovações terapêuticas e pesquisa pré-clínica e clínica’
O projeto ‘Rede INOVA-IOC em neuroimunomodulação’ objetiva o desenvolvimento de pesquisa e inovação, e formação de recursos humanos, baseando-se na visão holística sobre mecanismos moleculares e celulares relativos à fisiologia das interações neuroimunoendócrinas e desvios patológicos que possam ocorrer em agravos decorrentes de agentes infecciosos, de alterações metabólicas e de comprometimento neural. 

‘Microbiologia humana e ambiental’
O projeto ‘Rede de pesquisa e desenvolvimento tecnológico em resistência bacteriana a antimicrobianos no contexto da saúde única’ tem como foco principal contribuir para a redução da resistência bacteriana a antimicrobianos. Vigilância e identificação de bactérias resistentes, caracterização fenotípica de resistência, e virulência e interações bactérias-hospedeiro são algumas das frentes de trabalho do projeto. 

‘Covid-19 e outras infecções virais’
Formado por oito laboratórios do IOC, com colaboração de pesquisadores de outros institutos, como UFF e UFRJ, o projeto ‘Covid-19 e Dengue: vacinas, coinfecção, infecções sequenciais e divulgação científica’ investiga as repostas imunes geradas com as diferentes combinações vacinais contra a Covid-19, avalia coinfecções ou infecções sequenciais de dengue e SARS-CoV-2. 

Já o grupo 'Investigação de doenças infecciosas em modelos experimentais: abordagem multidisciplinar da doença pulmonar decorrente da infecção por SARS-CoV-2 em roedores’ se aprofunda na intelecção da fisiopatologia da doença pulmonar causada pelo novo coronavírus. 

‘Educação em saúde, promoção da saúde e combate à pobreza’
O projeto ‘Redes, conexões e territórios: espaços colaborativos para promoção da saúde e educação para a cidadania’ está empenhado a estruturar uma rede de espaços colaborativos, a partir de núcleos de ações em educação, ciência, arte e cultura para a promoção da saúde, com vistas à construção compartilhada de saberes, através de ações cooperativas, intersetoriais e interdisciplinares. Sete laboratórios do IOC integram a rede.

‘Biologia Celular e Molecular, biotecnologia, biomodelos e bioensaios’
A ‘Rede câncer: IOC na era da medicina de precisão em oncologia’ pretende estabelecer uma rede de medicina de precisão no IOC que visa caracterizar biomarcadores para diagnóstico e acompanhamento terapêutico em oncologia com aplicação no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Já o projeto ‘Rede de neuroinfecções: inflamação, mecanismos neurodegenerativos, alterações comportamentais e cognitivas/mnemônicas e estratégias terapêuticas’ busca identificar mecanismos subjacentes envolvidos em neuroinfecções e desenvolver novos produtos terapêuticos. 

‘Emergências sanitárias, epidemiologia, vigilância e diagnóstico’ 
“Rede de atenção à saúde nas anomalias congênitas do sistema nervoso central” é um projeto tocado por cinco laboratórios do Instituto, cujo objetivo é estabelecer uma rede de atenção à saúde nas anomalias congênitas, visando determinar a prevalência e as características epidemiológicas e clínicas associadas ao quadro assim como os fatores de riscos genéticos e infecciosos com a ampliação no SUS em vigilância, diagnóstico e planejamento para ações de prevenção primária e secundária. 

Já o projeto ‘Vigilância molecular de insetos vetores no Brasil’ busca integrar oito laboratórios de entomologia do IOC, com a finalidade de criar um biobanco genômico de insetos vetores e parasitas, assim como intensificar estudos relacionados a vetores de arboviroses, como dengue, Zika, e chikungunya, além de transmissores de doença de Chagas e leishmanioses. 

A ‘Rede de monitoramento em ecologia e zoonoses na abordagem de saúde única’ vem auxiliando na prevenção de zoonoses e na vigilância das populações em risco, incluindo a vigilância proativa de reservatórios animais. O projeto conta com a integração de sete laboratórios do IOC.

Rede ‘Doenças negligenciadas’
‘Mutações relevantes para a patogenia de micobactérias’ é o projeto que estuda a possibilidade de existência de um padrão de mutação envolvido na conversão patogênica de cepas ambientais e vacinas de micobactérias.  

Rede ‘Microbiologia humana e ambiental’
O projeto ‘Rede de Viroma One Health do IOC’ busca detectar e caracterizar por sequenciamento agentes infecciosos viriais em surtos humanos de etiologia desconhecida suspeitos de síndrome respiratória aguda grave, hepatites gastroenterites, arboviroses e exantemas agudos. 

Primeiro encontro de acompanhamento de projetos reuniu coordenadores e bolsistas para apresentação das atividades
Por: 
maira
kadu
Participantes se reuniram um ano após apresentação dos projetos selecionados. Foto: Gutemberg Brito

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realizou, no dia 12 de dezembro, o 'I Encontro de Acompanhamento de Projetos’ do Programa INOVA IOC: redes de pesquisa e inovação’. 

O INOVA busca fortalecer estudos cooperativos, ampliando as atividades de Pesquisa Básica, Aplicada, Clínica, de Educação e/ou de Saúde Pública; e de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação no Instituto.

Organizado pela Vice-Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (VDPDTI/IOC), o evento reuniu coordenadores e bolsistas das redes de pesquisa para apresentação das atividades em andamento e/ou finalizadas. 

Elmo destacou importância da cooperação entre laboratórios nas redes de pesquisa. Foto: Gutemberg Brito

“As redes estimulam a cooperação entre os Laboratórios e, em contrapartida, diminuem o perfil competitivo que compromete a produção científica. Trabalhar de maneira cooperativa, como estamos fazendo aqui, permite avançar nos serviços que ofertamos para a sociedade. É uma satisfação revê-los um ano após a edição especial dos Seminários Temáticos, na qual apresentamos à comunidade do Instituto os doze projetos selecionados”, declarou o vice-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, Elmo Eduardo de Almeida Amaral, durante a mesa de abertura.

O INOVA IOC captou 12 projetos, todos ligados a uma das 10 Redes de Pesquisa do Instituto. O período de submissão aconteceu entre julho e agosto de 2022.

A abertura da chamada contou com recursos oriundos de emenda parlamentar destinada pelo então deputado Paulo Ramos (PDT-RJ) e teve parceria da Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS/Fiocruz).

O processo de avaliação dos projetos contou com apoio do Laboratório de Inovação em Gestão Pública (Pólen), vinculado à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).

Luciana lembrou formação continuada de doutores através do INOVA IOC. Foto: Gutemberg Brito

A vice-diretora adjunta da pasta, Luciana Garzoni, destacou que as redes estimulam o processo de desenvolvimento tecnológico e inovação. 

“As redes propiciam a formação continuada e a retenção dos nossos doutores, que são peças importantes na construção de novas ideias”, pontuou. 

Quem também participou do encontro foi a coordenadora do INOVA Fiocruz, Marcia Teixeira. 

“É um prazer ver esses projetos saírem do papel e ganhar vida. O IOC é uma Unidade que não se acomoda, não tem medo de olhar para si e se reinventar”, elogiou.

Trabalhos de pós-doutores foram avaliados por coordenadores das redes de pesquisa na sessão de pôsteres. Foto: Gutemberg Brito

O evento também contou com sessão de apresentação de pôsteres elaborados pelos bolsistas de pós-doutorado. As apresentações contemplaram objetivos dos projetos, atividades realizadas, resultados e ações previstas para os próximos 12 meses.

Conheça abaixo as Redes de Pesquisa:

‘Imunologia, vacinas, inovações terapêuticas e pesquisa pré-clínica e clínica’
O projeto ‘Rede INOVA-IOC em neuroimunomodulação’ objetiva o desenvolvimento de pesquisa e inovação, e formação de recursos humanos, baseando-se na visão holística sobre mecanismos moleculares e celulares relativos à fisiologia das interações neuroimunoendócrinas e desvios patológicos que possam ocorrer em agravos decorrentes de agentes infecciosos, de alterações metabólicas e de comprometimento neural. 

‘Microbiologia humana e ambiental’
O projeto ‘Rede de pesquisa e desenvolvimento tecnológico em resistência bacteriana a antimicrobianos no contexto da saúde única’ tem como foco principal contribuir para a redução da resistência bacteriana a antimicrobianos. Vigilância e identificação de bactérias resistentes, caracterização fenotípica de resistência, e virulência e interações bactérias-hospedeiro são algumas das frentes de trabalho do projeto. 

‘Covid-19 e outras infecções virais’
Formado por oito laboratórios do IOC, com colaboração de pesquisadores de outros institutos, como UFF e UFRJ, o projeto ‘Covid-19 e Dengue: vacinas, coinfecção, infecções sequenciais e divulgação científica’ investiga as repostas imunes geradas com as diferentes combinações vacinais contra a Covid-19, avalia coinfecções ou infecções sequenciais de dengue e SARS-CoV-2. 

Já o grupo 'Investigação de doenças infecciosas em modelos experimentais: abordagem multidisciplinar da doença pulmonar decorrente da infecção por SARS-CoV-2 em roedores’ se aprofunda na intelecção da fisiopatologia da doença pulmonar causada pelo novo coronavírus. 

‘Educação em saúde, promoção da saúde e combate à pobreza’
O projeto ‘Redes, conexões e territórios: espaços colaborativos para promoção da saúde e educação para a cidadania’ está empenhado a estruturar uma rede de espaços colaborativos, a partir de núcleos de ações em educação, ciência, arte e cultura para a promoção da saúde, com vistas à construção compartilhada de saberes, através de ações cooperativas, intersetoriais e interdisciplinares. Sete laboratórios do IOC integram a rede.

‘Biologia Celular e Molecular, biotecnologia, biomodelos e bioensaios’
A ‘Rede câncer: IOC na era da medicina de precisão em oncologia’ pretende estabelecer uma rede de medicina de precisão no IOC que visa caracterizar biomarcadores para diagnóstico e acompanhamento terapêutico em oncologia com aplicação no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Já o projeto ‘Rede de neuroinfecções: inflamação, mecanismos neurodegenerativos, alterações comportamentais e cognitivas/mnemônicas e estratégias terapêuticas’ busca identificar mecanismos subjacentes envolvidos em neuroinfecções e desenvolver novos produtos terapêuticos. 

‘Emergências sanitárias, epidemiologia, vigilância e diagnóstico’ 
“Rede de atenção à saúde nas anomalias congênitas do sistema nervoso central” é um projeto tocado por cinco laboratórios do Instituto, cujo objetivo é estabelecer uma rede de atenção à saúde nas anomalias congênitas, visando determinar a prevalência e as características epidemiológicas e clínicas associadas ao quadro assim como os fatores de riscos genéticos e infecciosos com a ampliação no SUS em vigilância, diagnóstico e planejamento para ações de prevenção primária e secundária. 

Já o projeto ‘Vigilância molecular de insetos vetores no Brasil’ busca integrar oito laboratórios de entomologia do IOC, com a finalidade de criar um biobanco genômico de insetos vetores e parasitas, assim como intensificar estudos relacionados a vetores de arboviroses, como dengue, Zika, e chikungunya, além de transmissores de doença de Chagas e leishmanioses. 

A ‘Rede de monitoramento em ecologia e zoonoses na abordagem de saúde única’ vem auxiliando na prevenção de zoonoses e na vigilância das populações em risco, incluindo a vigilância proativa de reservatórios animais. O projeto conta com a integração de sete laboratórios do IOC.

Rede ‘Doenças negligenciadas’
‘Mutações relevantes para a patogenia de micobactérias’ é o projeto que estuda a possibilidade de existência de um padrão de mutação envolvido na conversão patogênica de cepas ambientais e vacinas de micobactérias.  

Rede ‘Microbiologia humana e ambiental’
O projeto ‘Rede de Viroma One Health do IOC’ busca detectar e caracterizar por sequenciamento agentes infecciosos viriais em surtos humanos de etiologia desconhecida suspeitos de síndrome respiratória aguda grave, hepatites gastroenterites, arboviroses e exantemas agudos. 

Edição: 
Raquel Aguiar
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)