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IOC participa da 4ª Conferência Nacional de CT&I

Com 18 delegados, o IOC participa com sua expertise em pesquisa, inovação e gestão participativa
Por Jornalismo IOC27/05/2010 - Atualizado em 08/02/2024

Dezoito membros do Instituto Oswaldo Cruz, entre laboratórios e áreas de pesquisa, participam, desde esta quarta-feira, 26/05, da 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento sustentável, que segue até esta sexta-feira, em Brasília. O IOC preparou três textos bases com propostas nas áreas de pesquisa, coleções científicas e sobre a relação ambiente e saúde.

É um mega evento, todas as sessões estão lotadas. Na parte da manhã, ocorrem plenárias e, à tarde, as sessões temáticas paralelas. Ao fim da conferência, pretende-se criar o livro azul, com recomendações e diretriz para a ciência, tecnologia e inovação para a sustentabilidade nos próximos 20 anos. Os estados e regiões produziram as contribuições para o evento, que são lidas na abertura de cada plenária. A delegação do IOC usou instrumentos das Câmaras Técnicas e dos Encontros do IOC para produzir os documentos com sugestões nas áreas de pesquisa, coleções científicas e na relação ambiente e saúde. Hoje pela manhã, houve uma importante plenária sobre ciência básica e, à tarde, uma sessão sobre tecnologias sociais em saúde, um ponto sobre o qual o IOC precisa refletir em sua prática, relatou a diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge, uma das representantes do Instituto no evento.

Na área de pesquisa, uma das propostas é o fortalecimento dos laboratórios e grupos de pesquisa instalados nas instituições de ciência e tecnologia brasileiras, com gestão de projetos em redes temáticas e programas integrados, e sistema de mensuração da produção de conhecimento de acordo com os padrões internacionais.

O documento também pede a sensibilização e implantação da cultura da Qualidade nos laboratórios de pesquisa e a valorização das parcerias público-privadas para apoio à pesquisa e inovação, com alterações nos marcos regulatórios de mecanismos de compras públicas e de tributação de insumos para a pesquisa, entre outras propostas.

Os 18 delegados do IOC defendem ainda estímulos para a implantação de programas de formação e capacitação para educação e treinamento de pessoal nas diversas áreas da pesquisa e, em especial, na área de experimentação animal.

Em relação à saúde e ambiente, entre as propostas, estão a de estimular a participação democrática, especialmente dos movimentos sociais, no enfrentamento da problemática sócio-ambiental, nos diversos fóruns e espaços de tomada de decisões e promover políticas públicas que visem a diminuição das disparidades sociais e a eliminação das doenças relacionadas à pobreza e que garantam a sustentabilidade ambiental, entre outras.

No tema coleções científicas, os membros do IOC pedem a formulação e implementação de uma Política Nacional de Coleções Cientificas para apontar prioridades e a definição de fontes de investimento para infraestrutura e formação de curadores e taxonomistas, além da ativação da Câmara Técnica Permanente de Coleções Biológica da Comissão Nacional de Biodiversidade, fortalecendo-a com representantes das instituições fiel depositarias de coleções biológicas.

27/05/10

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Com 18 delegados, o IOC participa com sua expertise em pesquisa, inovação e gestão participativa
Por: 
jornalismo

Dezoito membros do Instituto Oswaldo Cruz, entre laboratórios e áreas de pesquisa, participam, desde esta quarta-feira, 26/05, da 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento sustentável, que segue até esta sexta-feira, em Brasília. O IOC preparou três textos bases com propostas nas áreas de pesquisa, coleções científicas e sobre a relação ambiente e saúde.

É um mega evento, todas as sessões estão lotadas. Na parte da manhã, ocorrem plenárias e, à tarde, as sessões temáticas paralelas. Ao fim da conferência, pretende-se criar o livro azul, com recomendações e diretriz para a ciência, tecnologia e inovação para a sustentabilidade nos próximos 20 anos. Os estados e regiões produziram as contribuições para o evento, que são lidas na abertura de cada plenária. A delegação do IOC usou instrumentos das Câmaras Técnicas e dos Encontros do IOC para produzir os documentos com sugestões nas áreas de pesquisa, coleções científicas e na relação ambiente e saúde. Hoje pela manhã, houve uma importante plenária sobre ciência básica e, à tarde, uma sessão sobre tecnologias sociais em saúde, um ponto sobre o qual o IOC precisa refletir em sua prática, relatou a diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge, uma das representantes do Instituto no evento.

Na área de pesquisa, uma das propostas é o fortalecimento dos laboratórios e grupos de pesquisa instalados nas instituições de ciência e tecnologia brasileiras, com gestão de projetos em redes temáticas e programas integrados, e sistema de mensuração da produção de conhecimento de acordo com os padrões internacionais.

O documento também pede a sensibilização e implantação da cultura da Qualidade nos laboratórios de pesquisa e a valorização das parcerias público-privadas para apoio à pesquisa e inovação, com alterações nos marcos regulatórios de mecanismos de compras públicas e de tributação de insumos para a pesquisa, entre outras propostas.

Os 18 delegados do IOC defendem ainda estímulos para a implantação de programas de formação e capacitação para educação e treinamento de pessoal nas diversas áreas da pesquisa e, em especial, na área de experimentação animal.

Em relação à saúde e ambiente, entre as propostas, estão a de estimular a participação democrática, especialmente dos movimentos sociais, no enfrentamento da problemática sócio-ambiental, nos diversos fóruns e espaços de tomada de decisões e promover políticas públicas que visem a diminuição das disparidades sociais e a eliminação das doenças relacionadas à pobreza e que garantam a sustentabilidade ambiental, entre outras.

No tema coleções científicas, os membros do IOC pedem a formulação e implementação de uma Política Nacional de Coleções Cientificas para apontar prioridades e a definição de fontes de investimento para infraestrutura e formação de curadores e taxonomistas, além da ativação da Câmara Técnica Permanente de Coleções Biológica da Comissão Nacional de Biodiversidade, fortalecendo-a com representantes das instituições fiel depositarias de coleções biológicas.

27/05/10

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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)