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IOC: retaguarda técnico-científica para a saúde pública brasileira

Vigilância em Saúde e Leptospirose em debate no Centro de Estudos desta sexta-feira<BR>
Por Jornalismo IOC27/11/2008 - Atualizado em 10/12/2019

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) recebe nesta sexta-feira, 28 de novembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna, para edição especial do Centro de Estudos que oficializará o papel de referência nacional do IOC para a saúde pública. A palestra Vigilância em Saúde no Brasil: necessidades e diretrizes acontecerá às 9h, no auditório Emmanuel Dias do Pavilhão de Cursos. Em seguida, terá início a mesa-redonda Situação da Leptospirose nas Américas e a Gestão de Emergências, composta por representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), do Projeto Genoma de Leptospira do Instituto Butantan. O IOC é Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde em leptospirose.

Esta conquista é um reflexo do esforço cotidiano de todos os pesquisadores, técnicos e tecnologista que nestes 108 anos contribuíram para consolidação e manutenção do perfil de excelência do IOC, comemora a diretora do Instituto, Tania Araújo-Jorge. É o alto desempenho em pesquisa na área biomédica, pautado pela geração e aplicação de conhecimentos e tecnologias de ponta para o enfrentamento dos maiores desafios à saúde pública nacional, que confere ao IOC a responsabilidade de assumir a retaguarda técnico-científica do Ministério da Saúde e de outros órgãos públicos e privados, Tania considera.

O reconhecimento foi formalizado pela Portaria Ministerial nº 75, publicada em 29 de agosto de 2008 no Diário Oficial da União. Essa ampliação significa a inclusão, no escopo de referência nacional, de ações que extrapolem atividades específicas de laboratórios de diagnóstico de referência. Assim, o IOC passa a ser referência também para iniciativas desenvolvidas em projetos clínicos, laboratoriais ou de campo, que apresentem quaisquer interfaces com a SVS, Tania descreve.

Além dos serviços de referência permanentes que assessoram o Ministério da Saúde no enfrentamento de consagrados problemas de saúde pública, o IOC desempenha papel de sentinela para a vigilância de doenças emergentes agravos que ainda não representam impacto significativo sobre a saúde da população brasileira, mas que podem ser introduzidos no país a qualquer momento. O IOC já atua como sentinela para questões estratégicas como gripe aviária, antraz e síndrome respiratória aguda severa (SARS). Para assumir a retaguarda técnico-científica do Ministério da Saúde, o IOC conta com uma moderna estrutura física e organizacional que inclui profissionais altamente especializados e tecnologias de ponta, como a plataforma de nível de biossegurança 3 (NB3).

Leptospirose em pauta
A mesa-redonda Situação da Leptospirose nas Américas e a Gestão de Emergências contará com a presença da pesquisadora Martha Maria Pereira, chefe do Laboratório de Leptospirose do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que atua como referência nacional na área e que foi designado este ano como Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS). Comporão o debate, ainda, os pesquisadores Albino Belotto, diretor da Panaftosa, centro regional da OPAS/OMS e coordenador da Unidade de Saúde Pública Veterinária da OPAS/OMS; e Ana Lúcia Nascimento, coordenadora do Projeto Genoma de Leptospira do Instituto Butantan.

Os pesquisadores debaterão a respeito da situação geral de prevenção da leptospirose nas Américas e sobre as recentes epidemias registradas no continente. A leptospirose é uma doença infecciosa curável, causada pela bactéria Leptospira. A infecção ocorre mediante o contato com água ou lama contaminados pela urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros. Apesar da falta de dados precisos, foram registrados diversos surtos da doença nas Américas nos últimos anos, com médias superiores a 100 casos por 100 mil habitantes. No Brasil, a maior parte dos casos está ligada às condições de vida e infra-estrutura sanitária, principalmente em nível domiciliar.

Bel Levy e Marcelo Garcia

27/11/08

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Vigilância em Saúde e Leptospirose em debate no Centro de Estudos desta sexta-feira&lt;BR&gt;
Por: 
jornalismo

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) recebe nesta sexta-feira, 28 de novembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna, para edição especial do Centro de Estudos que oficializará o papel de referência nacional do IOC para a saúde pública. A palestra Vigilância em Saúde no Brasil: necessidades e diretrizes acontecerá às 9h, no auditório Emmanuel Dias do Pavilhão de Cursos. Em seguida, terá início a mesa-redonda Situação da Leptospirose nas Américas e a Gestão de Emergências, composta por representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), do Projeto Genoma de Leptospira do Instituto Butantan. O IOC é Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde em leptospirose.

Esta conquista é um reflexo do esforço cotidiano de todos os pesquisadores, técnicos e tecnologista que nestes 108 anos contribuíram para consolidação e manutenção do perfil de excelência do IOC, comemora a diretora do Instituto, Tania Araújo-Jorge. É o alto desempenho em pesquisa na área biomédica, pautado pela geração e aplicação de conhecimentos e tecnologias de ponta para o enfrentamento dos maiores desafios à saúde pública nacional, que confere ao IOC a responsabilidade de assumir a retaguarda técnico-científica do Ministério da Saúde e de outros órgãos públicos e privados, Tania considera.

O reconhecimento foi formalizado pela Portaria Ministerial nº 75, publicada em 29 de agosto de 2008 no Diário Oficial da União. Essa ampliação significa a inclusão, no escopo de referência nacional, de ações que extrapolem atividades específicas de laboratórios de diagnóstico de referência. Assim, o IOC passa a ser referência também para iniciativas desenvolvidas em projetos clínicos, laboratoriais ou de campo, que apresentem quaisquer interfaces com a SVS, Tania descreve.

Além dos serviços de referência permanentes que assessoram o Ministério da Saúde no enfrentamento de consagrados problemas de saúde pública, o IOC desempenha papel de sentinela para a vigilância de doenças emergentes agravos que ainda não representam impacto significativo sobre a saúde da população brasileira, mas que podem ser introduzidos no país a qualquer momento. O IOC já atua como sentinela para questões estratégicas como gripe aviária, antraz e síndrome respiratória aguda severa (SARS). Para assumir a retaguarda técnico-científica do Ministério da Saúde, o IOC conta com uma moderna estrutura física e organizacional que inclui profissionais altamente especializados e tecnologias de ponta, como a plataforma de nível de biossegurança 3 (NB3).

Leptospirose em pauta

A mesa-redonda Situação da Leptospirose nas Américas e a Gestão de Emergências contará com a presença da pesquisadora Martha Maria Pereira, chefe do Laboratório de Leptospirose do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que atua como referência nacional na área e que foi designado este ano como Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS). Comporão o debate, ainda, os pesquisadores Albino Belotto, diretor da Panaftosa, centro regional da OPAS/OMS e coordenador da Unidade de Saúde Pública Veterinária da OPAS/OMS; e Ana Lúcia Nascimento, coordenadora do Projeto Genoma de Leptospira do Instituto Butantan.

Os pesquisadores debaterão a respeito da situação geral de prevenção da leptospirose nas Américas e sobre as recentes epidemias registradas no continente. A leptospirose é uma doença infecciosa curável, causada pela bactéria Leptospira. A infecção ocorre mediante o contato com água ou lama contaminados pela urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros. Apesar da falta de dados precisos, foram registrados diversos surtos da doença nas Américas nos últimos anos, com médias superiores a 100 casos por 100 mil habitantes. No Brasil, a maior parte dos casos está ligada às condições de vida e infra-estrutura sanitária, principalmente em nível domiciliar.

Bel Levy e Marcelo Garcia

27/11/08

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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)