Depois de passar por uma auditoria externa que avaliou 139 quesitos relacionados à gestão de qualidade, o Laboratório de Epidemiologia Molecular de Doenças Infecciosas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) é o primeiro laboratório de pesquisa científica do Brasil a receber a acreditação de qualidade do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial (SBPC/ML). Concedido habitualmente a laboratórios de análises clínicas, o reconhecimento traz ainda mais credibilidade aos resultados de diagnóstico molecular e de tipagem de parasitos causadores de doenças como malária, doença de Chagas, giardíase e leishmaniose realizados pelo laboratório.
Reforma do espaço físico, calibração de equipamentos e a saúde dos profissionais e estagiários do laboratório foram alvo da avaliação que conferiu o título inédito. “O grande ganho está na mudança visível da estrutura física do laboratório e da cultura dos participantes. Trabalhamos para adaptar a nossa realidade às normas de qualidade e mostramos que, com o trabalho em equipe, é possível conquistar este tipo de reconhecimento em uma instituição pública”, comemora Octávio Fernandes, pesquisador do laboratório e um dos coordenadores do projeto.
O trabalho de implantação das normas para atender o programa durou dois anos e contou com a consultoria de uma profissional e a participação da tecnologista Nédia Nehme, que tem o projeto como tema de seu mestrado. “A experiência foi muito rica e reforçou a idéia de que é necessário o comprometimento institucional para que normas como estas sejam implantadas. Durante o andamento do projeto contamos com a colaboração de diversos setores do IOC e da Fiocruz”, afirma Nédia, que atuou como gestora de qualidade. A partir da próxima semana, Octávio, Nédia e Claude Pirmez, vice-diretora de desenvolvimento institucional e gestão do IOC, participarão de treinamento sobre a Norma ISO 15.189 em um laboratório na Tailândia.
A acreditação transformou o laboratório em um centro de treinamento através de uma associação internacional com a Agência Internacional de Energia Atômica da Organização das Nações Unidas. “Vamos receber pesquisadores da Bolívia, Panamá, Equador, Colômbia, Uruguai e Peru ligados a laboratórios de referência na área de biologia molecular e investigação de infecção em vetores em períodos que podem varias de um a três meses”, completa Octavio. Anualmente o laboratório passará por auditoria externa para renovação da acreditação.
Renata Fontoura
27/04/07
Depois de passar por uma auditoria externa que avaliou 139 quesitos relacionados à gestão de qualidade, o Laboratório de Epidemiologia Molecular de Doenças Infecciosas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) é o primeiro laboratório de pesquisa científica do Brasil a receber a acreditação de qualidade do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial (SBPC/ML). Concedido habitualmente a laboratórios de análises clínicas, o reconhecimento traz ainda mais credibilidade aos resultados de diagnóstico molecular e de tipagem de parasitos causadores de doenças como malária, doença de Chagas, giardíase e leishmaniose realizados pelo laboratório.
Reforma do espaço físico, calibração de equipamentos e a saúde dos profissionais e estagiários do laboratório foram alvo da avaliação que conferiu o título inédito. “O grande ganho está na mudança visível da estrutura física do laboratório e da cultura dos participantes. Trabalhamos para adaptar a nossa realidade às normas de qualidade e mostramos que, com o trabalho em equipe, é possível conquistar este tipo de reconhecimento em uma instituição pública”, comemora Octávio Fernandes, pesquisador do laboratório e um dos coordenadores do projeto.
O trabalho de implantação das normas para atender o programa durou dois anos e contou com a consultoria de uma profissional e a participação da tecnologista Nédia Nehme, que tem o projeto como tema de seu mestrado. “A experiência foi muito rica e reforçou a idéia de que é necessário o comprometimento institucional para que normas como estas sejam implantadas. Durante o andamento do projeto contamos com a colaboração de diversos setores do IOC e da Fiocruz”, afirma Nédia, que atuou como gestora de qualidade. A partir da próxima semana, Octávio, Nédia e Claude Pirmez, vice-diretora de desenvolvimento institucional e gestão do IOC, participarão de treinamento sobre a Norma ISO 15.189 em um laboratório na Tailândia.
A acreditação transformou o laboratório em um centro de treinamento através de uma associação internacional com a Agência Internacional de Energia Atômica da Organização das Nações Unidas. “Vamos receber pesquisadores da Bolívia, Panamá, Equador, Colômbia, Uruguai e Peru ligados a laboratórios de referência na área de biologia molecular e investigação de infecção em vetores em períodos que podem varias de um a três meses”, completa Octavio. Anualmente o laboratório passará por auditoria externa para renovação da acreditação.
Renata Fontoura
27/04/07
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)