O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) recebeu na última quarta-feira, 7 de junho, uma comitiva internacional de especialistas em influenza associados à Organização Mundial da Saúde (OMS).
A visita fez parte da agenda da 12ª Reunião do Grupo de Trabalho sobre Vigilância da Suscetibilidade Antiviral dos Vírus Influenza (AVWG) para o Sistema Global de Vigilância e Resposta à Influenza (GISRS) da OMS. A atividade aconteceu entre 5 e 9 de junho em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Na Fiocruz, a delegação acompanhou atividades de pesquisa, diagnóstico e vigilância desempenhadas no Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC — referência nacional em influenza para a OMS e para o Ministério da Saúde do Brasil. O grupo também visitou o histórico castelo Mourisco, símbolo máximo da Fundação.
O encontro foi guiado pela chefe do Laboratório, Marilda Siqueira, integrante do GISRS e, mais recentemente, da Rede Internacional de Vigilância de Patógenos da OMS. Os protocolos aplicados no Laboratório foram apresentados pelos pesquisadores Fernando Motta, Paola Resende e Aline da Rocha Matos. Em seguida, a comitiva conheceu os espaços do laboratório de nível de Biossegurança 3 do Instituto, coordenado pelo pesquisador Marco Horta.
Marilda Siqueira (ao centro) apresentou atividades desempenhadas no Laboratório em Influenza. Foto: Gutemberg BritoA atuação da Fiocruz, por meio do Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC, foi destacada pela líder do Programa Global de Influenza da OMS, Wenqing Zhang.
“Todo ano nós reunimos especialistas de diferentes regiões para revisão de protocolos e práticas em influenza. Por ser um sistema global, ele também precisa ser globalmente representativo. E, na região da América do Sul, a Fiocruz é uma grande referência”, pontuou Wenqing.
“Esta instituição tem atuado com liderança em sua região, sendo uma forte apoiadora e parceira da OMS, principalmente em situações de surtos e pandemias. Estive neste mesmo edifício [Pavilhão Helio e Peggy Pereira] anos atrás e estou muito impressionada com as novas instalações, como a Plataforma de Nível de Biossegurança 3”, completou.
Wenqing Zhang (no centro) conversa sobre enfrentamento à influenza no Brasil com Marilda Siqueira (à esquerda). Foto: Gutemberg BritoO AVWG é um grupo de trabalho com o propósito de fornecer orientação prática para a vigilância global da suscetibilidade dos vírus influenza sazonais e emergentes a agentes antivirais.
O grupo faz parte do Sistema Global de Vigilância e Resposta à Influenza da OMS, que há 70 anos trabalha em conjunto para monitorar tendências sazonais e vírus potencialmente pandêmicos.
Há mais de 60 anos, o Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC desempenha papel estratégico de vigilância em influenza junto à OMS.
Realiza vigilância epidemiológica e laboratorial de influenza, atuando no desenvolvimento, aplicação e realização de exames de referência laboratorial do vírus e subsidiando atividades voltadas à pesquisa, prevenção e tratamento desta infecção. Em 2009, esteve na linha de frente no diagnóstico laboratorial durante a pandemia de Influenza A (H1N1).
O laboratório apoia, ainda, ações nacionais e internacionais ao combate do vírus e tem participado de iniciativas de prevenção de possíveis pandemias. Nos últimos anos, adquiriu tecnologia para estudos e diagnóstico de Influenza H5, participou de comitês de elaboração do Manual de Preparação para Pandemia de Influenza, do Ministério da Saúde, organizou cursos no âmbito internacional e nacional sobre influenza H5 e, além disso, participou como instrutor de curso da OMS para países da Europa, em Londres.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) recebeu na última quarta-feira, 7 de junho, uma comitiva internacional de especialistas em influenza associados à Organização Mundial da Saúde (OMS).
A visita fez parte da agenda da 12ª Reunião do Grupo de Trabalho sobre Vigilância da Suscetibilidade Antiviral dos Vírus Influenza (AVWG) para o Sistema Global de Vigilância e Resposta à Influenza (GISRS) da OMS. A atividade aconteceu entre 5 e 9 de junho em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Na Fiocruz, a delegação acompanhou atividades de pesquisa, diagnóstico e vigilância desempenhadas no Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC — referência nacional em influenza para a OMS e para o Ministério da Saúde do Brasil. O grupo também visitou o histórico castelo Mourisco, símbolo máximo da Fundação.
O encontro foi guiado pela chefe do Laboratório, Marilda Siqueira, integrante do GISRS e, mais recentemente, da Rede Internacional de Vigilância de Patógenos da OMS. Os protocolos aplicados no Laboratório foram apresentados pelos pesquisadores Fernando Motta, Paola Resende e Aline da Rocha Matos. Em seguida, a comitiva conheceu os espaços do laboratório de nível de Biossegurança 3 do Instituto, coordenado pelo pesquisador Marco Horta.
Marilda Siqueira (ao centro) apresentou atividades desempenhadas no Laboratório em Influenza. Foto: Gutemberg BritoA atuação da Fiocruz, por meio do Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC, foi destacada pela líder do Programa Global de Influenza da OMS, Wenqing Zhang.
“Todo ano nós reunimos especialistas de diferentes regiões para revisão de protocolos e práticas em influenza. Por ser um sistema global, ele também precisa ser globalmente representativo. E, na região da América do Sul, a Fiocruz é uma grande referência”, pontuou Wenqing.
“Esta instituição tem atuado com liderança em sua região, sendo uma forte apoiadora e parceira da OMS, principalmente em situações de surtos e pandemias. Estive neste mesmo edifício [Pavilhão Helio e Peggy Pereira] anos atrás e estou muito impressionada com as novas instalações, como a Plataforma de Nível de Biossegurança 3”, completou.
Wenqing Zhang (no centro) conversa sobre enfrentamento à influenza no Brasil com Marilda Siqueira (à esquerda). Foto: Gutemberg BritoO AVWG é um grupo de trabalho com o propósito de fornecer orientação prática para a vigilância global da suscetibilidade dos vírus influenza sazonais e emergentes a agentes antivirais.
O grupo faz parte do Sistema Global de Vigilância e Resposta à Influenza da OMS, que há 70 anos trabalha em conjunto para monitorar tendências sazonais e vírus potencialmente pandêmicos.
Há mais de 60 anos, o Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC desempenha papel estratégico de vigilância em influenza junto à OMS.
Realiza vigilância epidemiológica e laboratorial de influenza, atuando no desenvolvimento, aplicação e realização de exames de referência laboratorial do vírus e subsidiando atividades voltadas à pesquisa, prevenção e tratamento desta infecção. Em 2009, esteve na linha de frente no diagnóstico laboratorial durante a pandemia de Influenza A (H1N1).
O laboratório apoia, ainda, ações nacionais e internacionais ao combate do vírus e tem participado de iniciativas de prevenção de possíveis pandemias. Nos últimos anos, adquiriu tecnologia para estudos e diagnóstico de Influenza H5, participou de comitês de elaboração do Manual de Preparação para Pandemia de Influenza, do Ministério da Saúde, organizou cursos no âmbito internacional e nacional sobre influenza H5 e, além disso, participou como instrutor de curso da OMS para países da Europa, em Londres.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)