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Manutenção e curadoria de Coleções Zoológicas

Evento científico debate técnicas atuais utilizadas em coleções de vertebrados e invertebrados
Por Jornalismo IOC23/03/2011 - Atualizado em 10/12/2019

Confira a cobertura especial do evento

As técnicas atuais para manutenção e curadoria de coleções biológicas de vertebrados e invertebrados foram temas de debate no encerramento do segundo dia do I Seminário sobre Gestão e Curadoria de Coleções Zoológicas da Fiocruz, que o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realiza de 21 a 25 de março. A coordenadora da Câmara Técnica de Coleções do IOC Delir Serra Freire, e o pesquisador do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), João Alves de Oliveira, foram os palestrantes convidados.

Delir apresentou um estudo de caso sobre a Coleção Helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz. “A Coleção Helmintológica do IOC é uma referência mundial e ocupa posição de destaque na América Latina. Seu acervo possui aproximadamente 37 mil amostras de helmintos de animais da fauna brasileira e, devido ao grande número de doações realizadas por pesquisadores brasileiros e estrangeiros, essa quantidade tem crescido”, destacou. “O trabalho desenvolvido pelo IOC na Coleção Helmintológica visa manter um acervo para desenvolvimento de estudos taxonômicos, educação em ciência e divulgação científica de pesquisa, além de preservar o patrimônio genético de helmintos coletados da fauna brasileira e mundial”, descreveu.

 Gutemberg Brito

 

Delir ressalta a importância do acervo da Coleção, que possui aproximadamente 37 mil amostras de helmintos de animais da fauna brasileira 

 
A pesquisadora também apresentou os resultados das reparações para reestruturação e restauração do espaço físico da Coleção. "Entre fevereiro de 2007 e março de 2008, obras permitiram a modernização da estrutura básica organizacional e a melhor preservação da Coleção Helmintológica”, explicou. “Com as mudanças, foi possível adequar o local para a implementação de armários de aço deslizantes, permitindo o armazenamento de mais de 36 mil amostras de parasitos”, acrescentou.

Em seguida, o curador da Coleção de Mamíferos do Museu Nacional, João Alves de Oliveira, falou sobre o tema ressaltando a Coleções de Vertebrados da UFRJ e fazendo referência a recomendações para preservação de espécimes. De acordo com o palestrante, houve um aumento no número de pesquisadores e estudantes que buscam as coleções para desenvolver pesquisa. “Se a Coleção possui boas amostras, talvez a solução seja manter parte deste acervo fora do acesso, para gerações futuras também possam utilizá-la”, defendeu. “Essa preservação pode ser feita a partir da manutenção sobre amostras intactas amplamente utilizadas nas Coleções”, completou.

Gutemberg Brito 

 

João Alves destaca o crescimento do número de pesquisadores e estudantes que buscam as coleções para desenvolver pesquisa 

Outra recomendação dada pelo pesquisador para preservação das Coleções foi a obtenção de séries temporais por meio de coleta contínuas e colaboração em inventários, a fim de encontrar meios para que o maior número de amostras chegue às Coleções. “Muitos pesquisadores que trabalham no campo não têm a prática de construir Coleções. Com isso, 95% dos espécimes que são coletas no Brasil para pesquisa não vão para os acervos. O resultado é que perdemos muitas informações. Encontrar maneiras para que esse material chegue aos acervos é a garantia de que estaremos perpetuando as Coleções”, finalizou.

Cristiane Albuquerque

23/03/2011

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Evento científico debate técnicas atuais utilizadas em coleções de vertebrados e invertebrados
Por: 
jornalismo

Confira a cobertura especial do evento

As técnicas atuais para manutenção e curadoria de coleções biológicas de vertebrados e invertebrados foram temas de debate no encerramento do segundo dia do I Seminário sobre Gestão e Curadoria de Coleções Zoológicas da Fiocruz, que o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realiza de 21 a 25 de março. A coordenadora da Câmara Técnica de Coleções do IOC Delir Serra Freire, e o pesquisador do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), João Alves de Oliveira, foram os palestrantes convidados.



Delir apresentou um estudo de caso sobre a Coleção Helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz. “A Coleção Helmintológica do IOC é uma referência mundial e ocupa posição de destaque na América Latina. Seu acervo possui aproximadamente 37 mil amostras de helmintos de animais da fauna brasileira e, devido ao grande número de doações realizadas por pesquisadores brasileiros e estrangeiros, essa quantidade tem crescido”, destacou. “O trabalho desenvolvido pelo IOC na Coleção Helmintológica visa manter um acervo para desenvolvimento de estudos taxonômicos, educação em ciência e divulgação científica de pesquisa, além de preservar o patrimônio genético de helmintos coletados da fauna brasileira e mundial”, descreveu.


 Gutemberg Brito

 

Delir ressalta a importância do acervo da Coleção, que possui aproximadamente 37 mil amostras de helmintos de animais da fauna brasileira 

 

A pesquisadora também apresentou os resultados das reparações para reestruturação e restauração do espaço físico da Coleção. "Entre fevereiro de 2007 e março de 2008, obras permitiram a modernização da estrutura básica organizacional e a melhor preservação da Coleção Helmintológica”, explicou. “Com as mudanças, foi possível adequar o local para a implementação de armários de aço deslizantes, permitindo o armazenamento de mais de 36 mil amostras de parasitos”, acrescentou.



Em seguida, o curador da Coleção de Mamíferos do Museu Nacional, João Alves de Oliveira, falou sobre o tema ressaltando a Coleções de Vertebrados da UFRJ e fazendo referência a recomendações para preservação de espécimes. De acordo com o palestrante, houve um aumento no número de pesquisadores e estudantes que buscam as coleções para desenvolver pesquisa. “Se a Coleção possui boas amostras, talvez a solução seja manter parte deste acervo fora do acesso, para gerações futuras também possam utilizá-la”, defendeu. “Essa preservação pode ser feita a partir da manutenção sobre amostras intactas amplamente utilizadas nas Coleções”, completou.


Gutemberg Brito 

 

João Alves destaca o crescimento do número de pesquisadores e estudantes que buscam as coleções para desenvolver pesquisa 

Outra recomendação dada pelo pesquisador para preservação das Coleções foi a obtenção de séries temporais por meio de coleta contínuas e colaboração em inventários, a fim de encontrar meios para que o maior número de amostras chegue às Coleções. “Muitos pesquisadores que trabalham no campo não têm a prática de construir Coleções. Com isso, 95% dos espécimes que são coletas no Brasil para pesquisa não vão para os acervos. O resultado é que perdemos muitas informações. Encontrar maneiras para que esse material chegue aos acervos é a garantia de que estaremos perpetuando as Coleções”, finalizou.



Cristiane Albuquerque



23/03/2011



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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)