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Memórias do Instituto Oswaldo Cruz aborda vacina contra leishmaniose

Editorial aborda controle do Aedes aegypti no Rio de Janeiro desde 1908
Por Jornalismo IOC11/12/2008 - Atualizado em 10/12/2019

A nova edição da revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz publica artigos nacionais e estrangeiros sobre importantes temas de saúde pública, como malária, esquistossomose, dengue e leishmaniose. O editorial da revista aborda o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti no Rio de Janeiro desde 1908 e resgata descobertas pioneiras sobre o vetor da dengue e da febre amarela, realizadas no início do século 20 pelo pesquisador Antonio Gonçaves Peryassu no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

Artigo de revisão do Laboratório de Pesquisas em Leishmaniose do IOC discute a utilidade de primatas não-humanos como modelo experimental para o teste de vacinas contra a leishmaniose, doença endêmica em 88 países que afeta 350 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). O estudo aponta a urgência em desenvolver um imunobiológico para a doença e explicita a importância de um modelo animal que reproduza fielmente a infecção humana. Neste sentido, destaca que espécies de primatas evolutivamente mais próximas ao homem são um modelo experimental mais adequado que roedores animais que, apesar de serem bem infectados pelo parasito, não apresentam quadro clínico e resposta imunológica semelhantes ao homem.

Trabalho publicado por pesquisadores do Kenya avalia a atividade antibacteriana e citotóxica de plantas utilizadas popularmente no país para tratamento de infecções bacterianas. Estas doenças são muito comuns na região, que é caracterizada por condições precárias de higiene e alta prevalência de HIV/Aids. Para os pesquisadores, produtos naturais são fontes alternativas de agentes antimicrobianos, com possíveis novos mecanismos de ação sobre algumas bactérias como Escherichia coli, Pseudomonas aerugenosa, Staphylococus aureus e Bacillus cereus. Segundo o artigo, as plantas estudadas popularmente conhecidas como Katetema, Muvisi, Muthaa, Mukambi, Mwaitha, Muthiia e Muuku têm indicação terapêutica para doenças como malária, tuberculose, pneumonia, sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis.

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estudaram a co-infecção por esquistossomose e malária em modelo experimental murino e identificaram variações nas respostas imunes específicas e intensificação das parasitoses. Em comparação à infecção exclusiva pelo Plasmodium berghei, agente etiológico da malária, os animais co-infectados apresentaram maior parasitemia e menor índice de sobrevivência, além de comprometimento da imunização contra o P. berghei.

O acesso à revista Memórias do Instituto Oswaldo é gratuita e está disponível também online.


Bel Levy

11/12/08

.

Editorial aborda controle do Aedes aegypti no Rio de Janeiro desde 1908
Por: 
jornalismo

A nova edição da revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz publica artigos nacionais e estrangeiros sobre importantes temas de saúde pública, como malária, esquistossomose, dengue e leishmaniose. O editorial da revista aborda o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti no Rio de Janeiro desde 1908 e resgata descobertas pioneiras sobre o vetor da dengue e da febre amarela, realizadas no início do século 20 pelo pesquisador Antonio Gonçaves Peryassu no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

Artigo de revisão do Laboratório de Pesquisas em Leishmaniose do IOC discute a utilidade de primatas não-humanos como modelo experimental para o teste de vacinas contra a leishmaniose, doença endêmica em 88 países que afeta 350 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). O estudo aponta a urgência em desenvolver um imunobiológico para a doença e explicita a importância de um modelo animal que reproduza fielmente a infecção humana. Neste sentido, destaca que espécies de primatas evolutivamente mais próximas ao homem são um modelo experimental mais adequado que roedores animais que, apesar de serem bem infectados pelo parasito, não apresentam quadro clínico e resposta imunológica semelhantes ao homem.

Trabalho publicado por pesquisadores do Kenya avalia a atividade antibacteriana e citotóxica de plantas utilizadas popularmente no país para tratamento de infecções bacterianas. Estas doenças são muito comuns na região, que é caracterizada por condições precárias de higiene e alta prevalência de HIV/Aids. Para os pesquisadores, produtos naturais são fontes alternativas de agentes antimicrobianos, com possíveis novos mecanismos de ação sobre algumas bactérias como Escherichia coli, Pseudomonas aerugenosa, Staphylococus aureus e Bacillus cereus. Segundo o artigo, as plantas estudadas popularmente conhecidas como Katetema, Muvisi, Muthaa, Mukambi, Mwaitha, Muthiia e Muuku têm indicação terapêutica para doenças como malária, tuberculose, pneumonia, sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis.

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estudaram a co-infecção por esquistossomose e malária em modelo experimental murino e identificaram variações nas respostas imunes específicas e intensificação das parasitoses. Em comparação à infecção exclusiva pelo Plasmodium berghei, agente etiológico da malária, os animais co-infectados apresentaram maior parasitemia e menor índice de sobrevivência, além de comprometimento da imunização contra o P. berghei.

O acesso à revista Memórias do Instituto Oswaldo é gratuita e está disponível também online.



Bel Levy

11/12/08

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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)