Esculturas, pinturas e fotografias que retratam a essência feminina africana compõem a exposição 'Reinata Sadimba e a Mulher na Arte Moçambicana', que reúne obras de uma das mais importantes artistas de Moçambique, na África, a escultora Reinata Sadimba.
Com riqueza de detalhes, a artista, que já teve seus trabalhos expostos em diversos museus de arte do mundo, buscou no cotidiano a inspiração para representar a mulher em situações diversas como a fase de gestação, o cuidado com as crianças e as atividades no trabalho.
Ao todo, poderão ser contempladas 16 esculturas em cerâmica confeccionadas pela artista. A exposição fica em cartaz de 08 de abril a 31 de maio, sempre de terça-feira a domingo, das 12h às 19h, no Centro Cultural Justiça Federal (Avenida Rio Branco, 241 - Centro, Rio de Janeiro).
A curadoria é do pesquisador Wilson Savino, atual diretor do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e da museóloga Eloisa Sousa, do Museu da Vida (COC/Fiocruz). A entrada é franca.
Realizado pelo IOC/Fiocruz com o apoio da COC/Fiocruz e em parceria com o Centro Cultural Justiça Federal, a mostra reúne um total de 47 obras e se insere ainda no conjunto de eventos oficiais das comemorações dos 115 anos do IOC e Fiocruz.
"De maneira ampla, a Cultura também é essencial para a Saúde. Conhecer a cultura dos povos também é um modo de perceber como os indivíduos se relacionam com aspectos da saúde", destacou o curador.
Savino explicou, ainda, que a iniciativa presta uma homenagem ao povo de Moçambique, que comemora 40 anos de independência este ano.
"Além de descrições estéticas e comparações com outros modelos artísticos, será uma oportunidade para contar histórias e explicar a construção das peças", explicou Savino. No dia 30 de abril, às 17h, haverá uma visita guiada pelo próprio curador.
Prestigiam a exposição o cônsul de Moçambique no Brasil, Antônio Fragoso Pires, e o diretor do IOC, Wilson Savino, ao lado da artista Milu Petersen. Foto: Gutemberg Brito
A mulher moçambicana
Além de apresentar o trabalho da escultora Reinata Sadimba, o espaço recebe quadros da pintora Milu Petersen, moçambicana radicada no Brasil, e de jovens pintores e escultores que vivem em Moçambique, e que lançam um olhar sobre a condição feminina do país.
Na obra de Milu, a beleza e a força da mulher são retratadas em pinturas a óleo sobre tela.
Com uma grande diversidade de cores, a artista mostra a beleza e a delicadeza presentes em atividades do dia a dia, como o trabalho, a vida em família e o lazer.
Olhares atentos durante a exposição que também é uma homenagem ao povo moçambicano. Foto: Gutemberg BritoA artista
A escultora Reinata Sadimba nasceu em 1945, na aldeia de Nemu, no planalto de Mueda, na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique. Filha de agricultores, recebeu a educação tradicional dos Macondes, grupo étnico do sudeste da África conhecido por sua capacidade artística, que inclui a fabricação de utensílios em barro. Pioneira, a escultora passou a criar peças que valorizam os traços e a figura feminina.
"Comecei esse trabalho fazendo potes e utensílios com minha mãe. No início eu sonhava com as peças, hoje as formas que eu vou esculpir simplesmente surgem na minha cabeça", explica a escultora.
Reinata participou dos combates liderados pela Frente de Libertação do Moçambique (FRELIMO), que culminaram na independência do país em 25 de junho de 1975. Atualmente, a artista trabalha em um ateliê localizado no Museu Nacional de História Natural de Moçambique, em Maputo.
Esculturas, pinturas e fotografias que retratam a essência feminina africana compõem a exposição 'Reinata Sadimba e a Mulher na Arte Moçambicana', que reúne obras de uma das mais importantes artistas de Moçambique, na África, a escultora Reinata Sadimba.
Com riqueza de detalhes, a artista, que já teve seus trabalhos expostos em diversos museus de arte do mundo, buscou no cotidiano a inspiração para representar a mulher em situações diversas como a fase de gestação, o cuidado com as crianças e as atividades no trabalho.
Ao todo, poderão ser contempladas 16 esculturas em cerâmica confeccionadas pela artista. A exposição fica em cartaz de 08 de abril a 31 de maio, sempre de terça-feira a domingo, das 12h às 19h, no Centro Cultural Justiça Federal (Avenida Rio Branco, 241 - Centro, Rio de Janeiro).
A curadoria é do pesquisador Wilson Savino, atual diretor do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e da museóloga Eloisa Sousa, do Museu da Vida (COC/Fiocruz). A entrada é franca.
Realizado pelo IOC/Fiocruz com o apoio da COC/Fiocruz e em parceria com o Centro Cultural Justiça Federal, a mostra reúne um total de 47 obras e se insere ainda no conjunto de eventos oficiais das comemorações dos 115 anos do IOC e Fiocruz.
"De maneira ampla, a Cultura também é essencial para a Saúde. Conhecer a cultura dos povos também é um modo de perceber como os indivíduos se relacionam com aspectos da saúde", destacou o curador.
Savino explicou, ainda, que a iniciativa presta uma homenagem ao povo de Moçambique, que comemora 40 anos de independência este ano.
"Além de descrições estéticas e comparações com outros modelos artísticos, será uma oportunidade para contar histórias e explicar a construção das peças", explicou Savino. No dia 30 de abril, às 17h, haverá uma visita guiada pelo próprio curador.
Prestigiam a exposição o cônsul de Moçambique no Brasil, Antônio Fragoso Pires, e o diretor do IOC, Wilson Savino, ao lado da artista Milu Petersen. Foto: Gutemberg Brito
A mulher moçambicana
Além de apresentar o trabalho da escultora Reinata Sadimba, o espaço recebe quadros da pintora Milu Petersen, moçambicana radicada no Brasil, e de jovens pintores e escultores que vivem em Moçambique, e que lançam um olhar sobre a condição feminina do país.
Na obra de Milu, a beleza e a força da mulher são retratadas em pinturas a óleo sobre tela.
Com uma grande diversidade de cores, a artista mostra a beleza e a delicadeza presentes em atividades do dia a dia, como o trabalho, a vida em família e o lazer.
Olhares atentos durante a exposição que também é uma homenagem ao povo moçambicano. Foto: Gutemberg BritoA artista
A escultora Reinata Sadimba nasceu em 1945, na aldeia de Nemu, no planalto de Mueda, na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique. Filha de agricultores, recebeu a educação tradicional dos Macondes, grupo étnico do sudeste da África conhecido por sua capacidade artística, que inclui a fabricação de utensílios em barro. Pioneira, a escultora passou a criar peças que valorizam os traços e a figura feminina.
"Comecei esse trabalho fazendo potes e utensílios com minha mãe. No início eu sonhava com as peças, hoje as formas que eu vou esculpir simplesmente surgem na minha cabeça", explica a escultora.
Reinata participou dos combates liderados pela Frente de Libertação do Moçambique (FRELIMO), que culminaram na independência do país em 25 de junho de 1975. Atualmente, a artista trabalha em um ateliê localizado no Museu Nacional de História Natural de Moçambique, em Maputo.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)