No início do século XX, os museus de cunho científico despertavam grande interesse. Foi nesse contexto que o cientista Oswaldo Cruz fundou o Museu da Patologia, que teve suas primeiras peças depositadas em 1903, no contexto do então Instituto Soroterápico Federal – anos depois rebatizado como Instituto Oswaldo Cruz.
Na época, o Castelo de Manguinhos, que sediaria a instituição e completa um século em 2018, sequer havia começado a ser erguido. As peças que ilustram casos de anatomia patológica ocuparam por décadas a sala 307 do Castelo, em uma ampla sala com mezanino e armários especialmente preparados para a apresentação ao público.
Com o regime militar, a perda de peças foi expressiva. Dos milhares de itens originais, hoje restam apenas 854 peças, que estão sob cuidado do Laboratório de Patologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
A boa notícia é que este patrimônio singular, parte da história da ciência e da saúde no país, em breve voltará a receber visitantes.
Coração estudado pelo pesquisador Emmanuel Dias é uma das peças que estará disponível para observação no Museu da Patologia. Foto: Gutemberg Brito/IOC/Fiocruz“O início do Museu da Patologia remonta a amostras trazidas da Alemanha pelo pesquisador Rocha Lima”, relata o pesquisador e médico Marcelo Pelajo, chefe do Laboratório de Patologia do IOC.
“Estamos trabalhando na recuperação da vocação expositiva dessas peças, que têm valor inestimável”, sintetiza Pelajo, que é curador do Museu da Patologia.
A previsão é de que em 2019 um novo espaço esteja pronto para receber o público.
“Peças únicas, como o coração estudado por Emmanuel Dias durante as investigações sobre danos cardíacos relacionados à doença de Chagas, será presença garantida”, conta a curadora adjunta Barbara Dias.
Esse esforço conta com recursos da Fundação Carlos Chagas Filho de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Atualmente, o Museu da Patologia conta com peças do acervo original – que remonta à Coleção da Seção de Anatomia Patológica, criada em 1903 por Oswaldo Cruz – e de mais dois acervos: a Coleção de Febre Amarela (1928-1970), que registra a história das epidemias do agravo no país, e a Coleção do Departamento de Patologia do IOC, iniciada em 1984.
O Museu da Patologia foi tema da exposição ‘Corpo, Saúde e Ciência: o Museu da Patologia do Instituto Oswaldo Cruz’, que esteve em cartaz, em 2013, justamente na sala que o abrigou ao longo de décadas no Castelo de Manguinhos.
A iniciativa foi realizada em parceria com o Museu da Vida da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). Para conhecer a versão online da exposição, clique aqui.
Panorama da exposição realizada em 2013, na sala original do Museu da Patologia, no Castelo de Manguinhos. Foto: Gutemberg Brito/IOC/FiocruzNo início do século XX, os museus de cunho científico despertavam grande interesse. Foi nesse contexto que o cientista Oswaldo Cruz fundou o Museu da Patologia, que teve suas primeiras peças depositadas em 1903, no contexto do então Instituto Soroterápico Federal – anos depois rebatizado como Instituto Oswaldo Cruz.
Na época, o Castelo de Manguinhos, que sediaria a instituição e completa um século em 2018, sequer havia começado a ser erguido. As peças que ilustram casos de anatomia patológica ocuparam por décadas a sala 307 do Castelo, em uma ampla sala com mezanino e armários especialmente preparados para a apresentação ao público.
Com o regime militar, a perda de peças foi expressiva. Dos milhares de itens originais, hoje restam apenas 854 peças, que estão sob cuidado do Laboratório de Patologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
A boa notícia é que este patrimônio singular, parte da história da ciência e da saúde no país, em breve voltará a receber visitantes.
Coração estudado pelo pesquisador Emmanuel Dias é uma das peças que estará disponível para observação no Museu da Patologia. Foto: Gutemberg Brito/IOC/Fiocruz“O início do Museu da Patologia remonta a amostras trazidas da Alemanha pelo pesquisador Rocha Lima”, relata o pesquisador e médico Marcelo Pelajo, chefe do Laboratório de Patologia do IOC.
“Estamos trabalhando na recuperação da vocação expositiva dessas peças, que têm valor inestimável”, sintetiza Pelajo, que é curador do Museu da Patologia.
A previsão é de que em 2019 um novo espaço esteja pronto para receber o público.
“Peças únicas, como o coração estudado por Emmanuel Dias durante as investigações sobre danos cardíacos relacionados à doença de Chagas, será presença garantida”, conta a curadora adjunta Barbara Dias.
Esse esforço conta com recursos da Fundação Carlos Chagas Filho de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Atualmente, o Museu da Patologia conta com peças do acervo original – que remonta à Coleção da Seção de Anatomia Patológica, criada em 1903 por Oswaldo Cruz – e de mais dois acervos: a Coleção de Febre Amarela (1928-1970), que registra a história das epidemias do agravo no país, e a Coleção do Departamento de Patologia do IOC, iniciada em 1984.
O Museu da Patologia foi tema da exposição ‘Corpo, Saúde e Ciência: o Museu da Patologia do Instituto Oswaldo Cruz’, que esteve em cartaz, em 2013, justamente na sala que o abrigou ao longo de décadas no Castelo de Manguinhos.
A iniciativa foi realizada em parceria com o Museu da Vida da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). Para conhecer a versão online da exposição, clique aqui.
Panorama da exposição realizada em 2013, na sala original do Museu da Patologia, no Castelo de Manguinhos. Foto: Gutemberg Brito/IOC/FiocruzPermitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)