O Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta quarta-feira, 30 de novembro, discutiu estratégias para reverter a tendência de avanço no desmatamento da Amazônia, que coloca em risco a sobrevivência da floresta.
O evento recebeu o pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP) Carlos Nobre, que alertou para o risco de “savanização” do bioma e apresentou as propostas do projeto ‘Amazônia 4.0’ para estabelecer um modelo de bioeconomia na região.
A atividade foi transmitida pelo canal do IOC no Youtube. Confira a íntegra do evento.
Na abertura da sessão, o coordenador do Núcleo, Renato Cordeiro, chamou atenção para a alta no desmatamento da floresta. “Lamentavelmente, a área desmatada na Amazônia este ano atingiu 904 km2, conforme registrado pelo sistema Deter do Inpe [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais]. Os povos originários continuam sendo as principais vítimas do desmonte ambiental”, apontou o pesquisador.
Presidente do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, Nobre apresentou a palestra ‘‘A Amazônia próxima de um ponto de não retorno: a necessidade de uma inovadora economia da floresta em pé’. O pesquisador afirmou que o regime de chuvas na Amazônia já sofreu alterações e é preciso zerar o desmatamento e reflorestar áreas para salvar o bioma. Neste sentido, apresentou o projeto ‘Amazônia 4.0’, que busca estabelecer um modelo de bioeconomia, mais rentável e vantajoso para as populações locais do que atividades econômicas associadas à degradação da floresta.
Após a palestra, a sessão contou com comentários de quatro debatedores: a diretora executiva da Plataforma Cipó e membro do Comitê de Políticas de Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU), Adriana Abdenur; ; a repórter especial de ambiente do jornal Valor, Daniela Chiaretti;o professor da Faculdade de Saúde Pública e do Programa de Ciência Ambiental do Instituto de Energia e Ambiente da USP, Ricardo Abramovay; e o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) Paulo Cesar Basta.
O Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta quarta-feira, 30 de novembro, discutiu estratégias para reverter a tendência de avanço no desmatamento da Amazônia, que coloca em risco a sobrevivência da floresta.
O evento recebeu o pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP) Carlos Nobre, que alertou para o risco de “savanização” do bioma e apresentou as propostas do projeto ‘Amazônia 4.0’ para estabelecer um modelo de bioeconomia na região.
A atividade foi transmitida pelo canal do IOC no Youtube. Confira a íntegra do evento.
Na abertura da sessão, o coordenador do Núcleo, Renato Cordeiro, chamou atenção para a alta no desmatamento da floresta. “Lamentavelmente, a área desmatada na Amazônia este ano atingiu 904 km2, conforme registrado pelo sistema Deter do Inpe [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais]. Os povos originários continuam sendo as principais vítimas do desmonte ambiental”, apontou o pesquisador.
Presidente do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, Nobre apresentou a palestra ‘‘A Amazônia próxima de um ponto de não retorno: a necessidade de uma inovadora economia da floresta em pé’. O pesquisador afirmou que o regime de chuvas na Amazônia já sofreu alterações e é preciso zerar o desmatamento e reflorestar áreas para salvar o bioma. Neste sentido, apresentou o projeto ‘Amazônia 4.0’, que busca estabelecer um modelo de bioeconomia, mais rentável e vantajoso para as populações locais do que atividades econômicas associadas à degradação da floresta.
Após a palestra, a sessão contou com comentários de quatro debatedores: a diretora executiva da Plataforma Cipó e membro do Comitê de Políticas de Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU), Adriana Abdenur; ; a repórter especial de ambiente do jornal Valor, Daniela Chiaretti;o professor da Faculdade de Saúde Pública e do Programa de Ciência Ambiental do Instituto de Energia e Ambiente da USP, Ricardo Abramovay; e o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) Paulo Cesar Basta.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)