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Três dias, centenas de participantes, 32 apresentações orais, 18 trabalhos de mestrado e doutorado submetidos, mais de 45 palestrantes de instituições brasileiras, norte-americanas, europeias e africanas. Os números traduzem a expressividade da 15ª edição do Simpósio Internacional de Esquistossomose, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, entre os dias 01 e 03 de agosto.
Com centenas de participantes, 15º Simpósio Internacional sobre Esquistossomose contou com 45 palestras e 32 apresentações orais. Foto: Gutemberg BritoA cerimônia de encerramento contou com a presença do vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Correa de Oliveira, do coordenador do Programa Translacional de Pesquisa em Esquistossomose da Fiocruz (Fio-Schisto), Roberto Sena, do pesquisador do Instituto René Rachou (Fiocruz-Minas) e presidente de honra do Simpósio, Naftale Katz, e da presidente do simpósio e pesquisadora do Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Tereza Favre.
Imunologista e integrante do programa brasileiro para eliminação da esquistossomose desde sua criação, o vice-presidente de Pesquisa da Fiocruz, Rodrigo Correa, destacou a contribuição das discussões do simpósio para o processo de eliminação da doença. “Esse evento vem contribui de forma expressiva para que instituições e diferentes esferas de poder possam implementar e dar continuidade a ações que levem à eliminação da esquistossomose como problema de saúde pública”, frisou.
Mesa de enceramento destacou a contribuição do evento na busca pela eliminação da esquistossomose como problema de saúde pública. Foto: Gutemberg BritoCoordenador do Fio-Schisto, Roberto Sena chamou a atenção para a importância da troca de conhecimento entre diferentes gerações dedicadas ao estudo do agravo. “Quando vemos a quantidade de jovens interessados por esse tema, nós, os pesquisadores mais experientes, nos sentimos estimulados e felizes, pois sabemos que a doença continuará a ser estudada com novos olhares, ideias e pensamentos rumo ao objetivo maior, a eliminação”, declarou.
Com presidência rotativa a cada edição, a pesquisadora do IOC, Tereza Favre, enfatizou que a missão de organizar o simpósio foi desafiadora e ao mesmo tempo recompensadora. “Reunimos em um mesmo ambiente diversos especialistas que pesquisam com compromisso social e é exatamente disso que o combate a essa doença necessita. Realizar esse simpósio significa estar firme no compromisso pactuado com a Organização Mundial da Saúde para a eliminação da esquistossomose”, apontou a pesquisadora. “Ainda há muito trabalho pela frente, porém estamos no caminho”, completou.
No encerramento do evento, além do anúncio da próxima edição, que será realizada em 2020, em Minas Gerais, e da divulgação do nome da nova presidente, Roberta Lima Caldeira, pesquisadora do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas), trabalhos nacionais e internacionais foram reconhecidos em três premiações. A qualidade das apresentações e dos trabalhos submetidos foi o destaque da fala do presidente de honra do Simpósio, Naftale Katz. “Este Simpósio foi de altíssimo nível científico e técnico, pois contou com apresentações excelentes, que abordaram assuntos muito importantes e extremamente bem escolhidos pela comissão científica. Só posso desejar longa vida para esse simpósio e para o programa integrado de pesquisadores da Fiocruz que tantos bons frutos têm produzido e que seguramente produzirão mais bons frutos daqui para frente”, enalteceu Katz.
Autores das melhores dissertações, teses e apresentações orais receberam prêmios e menções honrosas. Foto: Gutemberg BritoApós avaliação de 32 trabalhos submetidos à categoria apresentação oral, quatro estudos, um dos Estados Unidos e três de Minas Gerais, foram agraciados com o ‘Prêmio Pirajá da Silva’. Na categoria dissertação de mestrado, o ‘Prêmio Amaury Coutinho’ foi entregue a Naiara Cristina Clemente dos Santos Tavares de Paula, do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas), pelo trabalho “Estabelecimento de uma plataforma de teste de compostos em Schistosoma mansoni utilizando inibidores de fatores de modificação epigenética”. A menção honrosa da mesma categoria foi entregue a Fábio Mambelli Silva, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pelo estudo ‘Avaliação molecular e imunológica de antígenos membros da família 3 de microexons (MEG-3) de Schistosoma mansoni’.
Já o ‘Prêmio José Pellegrino’, que reconheceu a melhor tese de doutorado, contemplou o estudo “Participação da via do hedgehog na fibrose hepática da esquistossomose humana e murina experimental”, de Thiago de Almeida Pereira, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia). A menção honrosa foi conferida a Suellen Batistoni de Morais, da UFMG, pelo trabalho “Caracterização funcional e imunológica da proteína SmKI-1, um inibidor de serino protease do Schistosoma mansoni”.
‘Prêmio Amaury Coutinho’ – melhor dissertação
“Estabelecimento de uma plataforma de teste de compostos em Schistosoma mansoni utilizando inibidores de fatores de modificação epigenética”, por Naiara Cristina Clemente dos Santos Tavares de Paula, do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas)
Menção honrosa
“Avaliação molecular e imunológica de antígenos membros da família 3 de microexons (MEG-3) de Schistosoma mansoni”, por Fábio Mambelli Silva, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
‘Prêmio José Pellegrino’ – melhor tese
“Participação da via do hedgehog na fibrose hepática da esquistossomose humana e murina experimental”, por Thiago de Almeida Pereira, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia).
Menção honrosa
“Caracterização funcional e imunológica da proteína SmKI-1, um inibidor de serino protease do Schistosoma mansoni”, por Suellen Batistoni de Morais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
‘Prêmio Pirajá da Silva’ – melhores apresentações orais
“Past, present and future of snail control for schistosomiasis elimination”, por Susanne Sokolow, da Universidade de Stanford (EUA)
“Schistosoma mansoni SmKI-1 serine protease inhibitor binds to elastase and impairs neutrophil function and inflammation”, por Suellen Batistoni de Morais, da UFMG
“Use of multiplex PCR in differentiation of trematodes’ larval forms transmitted by Biomphalaria snails which distribution in Brazil overlaps to Schistosoma mansoni’s”, por Silvia Gonçalves Mesquita, da Fiocruz Minas
“Evaluation of the reactivity of monoclonal antibodies induced by immunization with antigenic peptide from Schistosoma mansoni SmATPDase 1”, por Bruna Alves Oliveira, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
*Reportagem: Agatha Ariel, Lucas Rocha e Vinicius Ferreira
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Três dias, centenas de participantes, 32 apresentações orais, 18 trabalhos de mestrado e doutorado submetidos, mais de 45 palestrantes de instituições brasileiras, norte-americanas, europeias e africanas. Os números traduzem a expressividade da 15ª edição do Simpósio Internacional de Esquistossomose, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, entre os dias 01 e 03 de agosto.
Com centenas de participantes, 15º Simpósio Internacional sobre Esquistossomose contou com 45 palestras e 32 apresentações orais. Foto: Gutemberg BritoA cerimônia de encerramento contou com a presença do vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Correa de Oliveira, do coordenador do Programa Translacional de Pesquisa em Esquistossomose da Fiocruz (Fio-Schisto), Roberto Sena, do pesquisador do Instituto René Rachou (Fiocruz-Minas) e presidente de honra do Simpósio, Naftale Katz, e da presidente do simpósio e pesquisadora do Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Tereza Favre.
Imunologista e integrante do programa brasileiro para eliminação da esquistossomose desde sua criação, o vice-presidente de Pesquisa da Fiocruz, Rodrigo Correa, destacou a contribuição das discussões do simpósio para o processo de eliminação da doença. “Esse evento vem contribui de forma expressiva para que instituições e diferentes esferas de poder possam implementar e dar continuidade a ações que levem à eliminação da esquistossomose como problema de saúde pública”, frisou.
Mesa de enceramento destacou a contribuição do evento na busca pela eliminação da esquistossomose como problema de saúde pública. Foto: Gutemberg BritoCoordenador do Fio-Schisto, Roberto Sena chamou a atenção para a importância da troca de conhecimento entre diferentes gerações dedicadas ao estudo do agravo. “Quando vemos a quantidade de jovens interessados por esse tema, nós, os pesquisadores mais experientes, nos sentimos estimulados e felizes, pois sabemos que a doença continuará a ser estudada com novos olhares, ideias e pensamentos rumo ao objetivo maior, a eliminação”, declarou.
Com presidência rotativa a cada edição, a pesquisadora do IOC, Tereza Favre, enfatizou que a missão de organizar o simpósio foi desafiadora e ao mesmo tempo recompensadora. “Reunimos em um mesmo ambiente diversos especialistas que pesquisam com compromisso social e é exatamente disso que o combate a essa doença necessita. Realizar esse simpósio significa estar firme no compromisso pactuado com a Organização Mundial da Saúde para a eliminação da esquistossomose”, apontou a pesquisadora. “Ainda há muito trabalho pela frente, porém estamos no caminho”, completou.
No encerramento do evento, além do anúncio da próxima edição, que será realizada em 2020, em Minas Gerais, e da divulgação do nome da nova presidente, Roberta Lima Caldeira, pesquisadora do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas), trabalhos nacionais e internacionais foram reconhecidos em três premiações. A qualidade das apresentações e dos trabalhos submetidos foi o destaque da fala do presidente de honra do Simpósio, Naftale Katz. “Este Simpósio foi de altíssimo nível científico e técnico, pois contou com apresentações excelentes, que abordaram assuntos muito importantes e extremamente bem escolhidos pela comissão científica. Só posso desejar longa vida para esse simpósio e para o programa integrado de pesquisadores da Fiocruz que tantos bons frutos têm produzido e que seguramente produzirão mais bons frutos daqui para frente”, enalteceu Katz.
Autores das melhores dissertações, teses e apresentações orais receberam prêmios e menções honrosas. Foto: Gutemberg BritoApós avaliação de 32 trabalhos submetidos à categoria apresentação oral, quatro estudos, um dos Estados Unidos e três de Minas Gerais, foram agraciados com o ‘Prêmio Pirajá da Silva’. Na categoria dissertação de mestrado, o ‘Prêmio Amaury Coutinho’ foi entregue a Naiara Cristina Clemente dos Santos Tavares de Paula, do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas), pelo trabalho “Estabelecimento de uma plataforma de teste de compostos em Schistosoma mansoni utilizando inibidores de fatores de modificação epigenética”. A menção honrosa da mesma categoria foi entregue a Fábio Mambelli Silva, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pelo estudo ‘Avaliação molecular e imunológica de antígenos membros da família 3 de microexons (MEG-3) de Schistosoma mansoni’.
Já o ‘Prêmio José Pellegrino’, que reconheceu a melhor tese de doutorado, contemplou o estudo “Participação da via do hedgehog na fibrose hepática da esquistossomose humana e murina experimental”, de Thiago de Almeida Pereira, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia). A menção honrosa foi conferida a Suellen Batistoni de Morais, da UFMG, pelo trabalho “Caracterização funcional e imunológica da proteína SmKI-1, um inibidor de serino protease do Schistosoma mansoni”.
‘Prêmio Amaury Coutinho’ – melhor dissertação
“Estabelecimento de uma plataforma de teste de compostos em Schistosoma mansoni utilizando inibidores de fatores de modificação epigenética”, por Naiara Cristina Clemente dos Santos Tavares de Paula, do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas)
Menção honrosa
“Avaliação molecular e imunológica de antígenos membros da família 3 de microexons (MEG-3) de Schistosoma mansoni”, por Fábio Mambelli Silva, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
‘Prêmio José Pellegrino’ – melhor tese
“Participação da via do hedgehog na fibrose hepática da esquistossomose humana e murina experimental”, por Thiago de Almeida Pereira, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia).
Menção honrosa
“Caracterização funcional e imunológica da proteína SmKI-1, um inibidor de serino protease do Schistosoma mansoni”, por Suellen Batistoni de Morais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
‘Prêmio Pirajá da Silva’ – melhores apresentações orais
“Past, present and future of snail control for schistosomiasis elimination”, por Susanne Sokolow, da Universidade de Stanford (EUA)
“Schistosoma mansoni SmKI-1 serine protease inhibitor binds to elastase and impairs neutrophil function and inflammation”, por Suellen Batistoni de Morais, da UFMG
“Use of multiplex PCR in differentiation of trematodes’ larval forms transmitted by Biomphalaria snails which distribution in Brazil overlaps to Schistosoma mansoni’s”, por Silvia Gonçalves Mesquita, da Fiocruz Minas
“Evaluation of the reactivity of monoclonal antibodies induced by immunization with antigenic peptide from Schistosoma mansoni SmATPDase 1”, por Bruna Alves Oliveira, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
*Reportagem: Agatha Ariel, Lucas Rocha e Vinicius Ferreira
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