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Os 200 anos de Charles Darwin sob diferentes olhares

Evento Evolução no Século XXI: Darwin na Era Pós-Genômica aborda diferentes temas sobre a evolução até esta sexta-feira, dia 02 de outubro
Por Jornalismo IOC29/09/2009 - Atualizado em 17/12/2024

Há exatos 200 anos nascia Charles Robert Darwin, naturalista britânico imortalizado na história por elaborar um dos paradigmas centrais da Biologia, a teoria evolucionista. Para comemorar a data, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a Sociedade Brasileira de Mastozoologia (SBMz) organizam o encontro Evolução no Século XXI: Darwin na Era Pós-Genômica, que acontece desde esta segunda-feira, dia 28 de setembro a 2 de outubro, no Salão Internacional da ENSP, no campus da Fiocruz, Manguinhos (Rio de Janeiro).
 

Gutemberg Brito

Pesquiadora da UERJ defende a importância da paleontologia para o avanço dos estudos da Teoria da Evolução

 


Nesta segunda-feira, Valéria Gallo, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, defendeu que a paleontologia é de fundamental importância para corroborar e fazer avançar a Teoria da Evolução. Um dos casos citados por ela foram os estudos paleontológicos que levaram à descoberta do Tiktaalik roseae, espécie de peixe apresentada em 2006 e que levou a um maior entendimento da transição entre os peixes e os tetrápodes, animais de quatro patas com os ossos do antebraço, pé e mão bem diferenciados.

Outro exemplo citado por ela foram os estudos da paleontologia sobre a relação entre aves e dinossauros. Hoje sabemos que as penas não surgiram para o voo, mas provavelmente como isolante térmico, disse, complementando que muitas descobertas recentes comprovaram a presença de penas nos dinossauros. "Um destes dinossauros, o microraptor, descrito em 2000, é um modelo muito estudado para o entendimento da evolução do voo."

O encontro contou ainda com a palestra A diversidade marinha oculta do estado do Rio de Janeiro: o que Darwin não viu, de Salvatore Siciliano, pesquisador da ENSP.

Apesar de em sua viagem a bordo do Beagle Charles Darwin ter passado no Rio de Janeiro, seria impossível ao naturalista britânico cobrir tantos temas, disse Siciliano, explicando o título de sua palestra. O pesquisador da ENSP afirmou que em seu diário de viagem Darwin descreve a natureza fluminense, mas de forma rápida e enxuta.

Sobre a diversidade marinha fluminense, Siciliano explicou que de forma geral o Brasil possui águas pobres e sem grande produtividade biológica, mas que o fenômeno da ressurgência que faz com que águas mais frias, profundas e ricas de nutrientes cheguem à superfície possibilita que o litoral do Rio de Janeiro apresente espécies como o golfinho-pintado-do-atlântico e até baleias orcas.

Ele, porém, explicou que a falta de manejo na pesca já ameaça algumas destas espécies, como a Pontoporia blainvillei, mais conhecida como Toninha.

 

 

 

Gutemberg Brito

 

 

Evento comemora aniversário de 200 anos do nascimento de Darwin e os 150 anos de A Origem das Espécies, explica Claudio Bidau

 


Palestras

A programação do evento é composta por duas palestras diárias, entre 9h e 12h, com renomados pesquisadores brasileiros: "Lembraremos do grande naturalista com as contribuições de notáveis cientistas do Brasil. Nestas Jornadas, celebramos um duplo aniversário, pois além do nascimento de Darwin, em 1809, também vamos comemorar os 150 anos da publicação de sua obra prima On the Origin of Species (1859)", declara Claudio Bidau, pesquisador visitante do Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios, que organiza o evento juntamente com Paulo D´Andrea, do mesmo laboratório.

Mais informações no site da Sociedade Brasileira de Mastozoologia: http://www.sbmz.org/

Programação

28 de setembro (segunda-feira), 9h às 12h


Inauguração das Jornadas
Claudio Bidau (IOC/Fiocruz)

A importância da paleontologia para a teoria da evolução
Valéria Gallo (UERJ)

A diversidade marinha oculta do estado do Rio de Janeiro: o que Darwin não viu
Salvatore Siciliano (Ensp/Fiocruz)

29 de setembro (terça-feira), 9h às 12h

Vicariância e simpatria na origem da Teoria da Evolução
Mario de Vivo (USP)

Não esquecendo Wallace
Rui Cerqueira (UFRJ)

30 de setembro (quarta-feira), 9h às 12h

Darwin e os tuco-tucos: dados antigos e recentes sobre as espécies do Brasil
Thales R. O. de Freitas (UFRGS)

O darwinismo e a filosofia da ciência
Ricardo Waizbort (Fiocruz)

1º de outubro (quinta-feira), 9h às 12h

Darwin no contexto histórico do século XIX e da ciência de seu tempo
Héctor Seuánez (INCA, Rio de Janeiro)

Sobre a analogia ‘seleção natural'/’seleção artificial’: um problema Darwiniano clássico
Claudio J. Bidau (IOC/Fiocruz)

2 de outubro (sexta-feira), 9h às 12h

Biologia Evolutiva vs. Intelligent Design
Woodruff Benson (UNICAMP)

Discussão geral e conclusões
Paulo D’Andrea e Claudio J. Bidau (Coordenadores do encontro)

Atualizada em 29/09/09

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Evento Evolução no Século XXI: Darwin na Era Pós-Genômica aborda diferentes temas sobre a evolução até esta sexta-feira, dia 02 de outubro
Por: 
jornalismo

Há exatos 200 anos nascia Charles Robert Darwin, naturalista britânico imortalizado na história por elaborar um dos paradigmas centrais da Biologia, a teoria evolucionista. Para comemorar a data, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a Sociedade Brasileira de Mastozoologia (SBMz) organizam o encontro Evolução no Século XXI: Darwin na Era Pós-Genômica, que acontece desde esta segunda-feira, dia 28 de setembro a 2 de outubro, no Salão Internacional da ENSP, no campus da Fiocruz, Manguinhos (Rio de Janeiro).
 

Gutemberg Brito

Pesquiadora da UERJ defende a importância da paleontologia para o avanço dos estudos da Teoria da Evolução

 

Nesta segunda-feira, Valéria Gallo, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, defendeu que a paleontologia é de fundamental importância para corroborar e fazer avançar a Teoria da Evolução. Um dos casos citados por ela foram os estudos paleontológicos que levaram à descoberta do Tiktaalik roseae, espécie de peixe apresentada em 2006 e que levou a um maior entendimento da transição entre os peixes e os tetrápodes, animais de quatro patas com os ossos do antebraço, pé e mão bem diferenciados.

Outro exemplo citado por ela foram os estudos da paleontologia sobre a relação entre aves e dinossauros. Hoje sabemos que as penas não surgiram para o voo, mas provavelmente como isolante térmico, disse, complementando que muitas descobertas recentes comprovaram a presença de penas nos dinossauros. "Um destes dinossauros, o microraptor, descrito em 2000, é um modelo muito estudado para o entendimento da evolução do voo."

O encontro contou ainda com a palestra A diversidade marinha oculta do estado do Rio de Janeiro: o que Darwin não viu, de Salvatore Siciliano, pesquisador da ENSP.

Apesar de em sua viagem a bordo do Beagle Charles Darwin ter passado no Rio de Janeiro, seria impossível ao naturalista britânico cobrir tantos temas, disse Siciliano, explicando o título de sua palestra. O pesquisador da ENSP afirmou que em seu diário de viagem Darwin descreve a natureza fluminense, mas de forma rápida e enxuta.

Sobre a diversidade marinha fluminense, Siciliano explicou que de forma geral o Brasil possui águas pobres e sem grande produtividade biológica, mas que o fenômeno da ressurgência que faz com que águas mais frias, profundas e ricas de nutrientes cheguem à superfície possibilita que o litoral do Rio de Janeiro apresente espécies como o golfinho-pintado-do-atlântico e até baleias orcas.

Ele, porém, explicou que a falta de manejo na pesca já ameaça algumas destas espécies, como a Pontoporia blainvillei, mais conhecida como Toninha.

 

 

 

Gutemberg Brito

 

 

Evento comemora aniversário de 200 anos do nascimento de Darwin e os 150 anos de A Origem das Espécies, explica Claudio Bidau

 

Palestras

A programação do evento é composta por duas palestras diárias, entre 9h e 12h, com renomados pesquisadores brasileiros: "Lembraremos do grande naturalista com as contribuições de notáveis cientistas do Brasil. Nestas Jornadas, celebramos um duplo aniversário, pois além do nascimento de Darwin, em 1809, também vamos comemorar os 150 anos da publicação de sua obra prima On the Origin of Species (1859)", declara Claudio Bidau, pesquisador visitante do Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios, que organiza o evento juntamente com Paulo D´Andrea, do mesmo laboratório.

Mais informações no site da Sociedade Brasileira de Mastozoologia: http://www.sbmz.org/

Programação

28 de setembro (segunda-feira), 9h às 12h

Inauguração das Jornadas
Claudio Bidau (IOC/Fiocruz)

A importância da paleontologia para a teoria da evolução
Valéria Gallo (UERJ)

A diversidade marinha oculta do estado do Rio de Janeiro: o que Darwin não viu
Salvatore Siciliano (Ensp/Fiocruz)

29 de setembro (terça-feira), 9h às 12h

Vicariância e simpatria na origem da Teoria da Evolução
Mario de Vivo (USP)

Não esquecendo Wallace
Rui Cerqueira (UFRJ)

30 de setembro (quarta-feira), 9h às 12h

Darwin e os tuco-tucos: dados antigos e recentes sobre as espécies do Brasil
Thales R. O. de Freitas (UFRGS)

O darwinismo e a filosofia da ciência
Ricardo Waizbort (Fiocruz)

1º de outubro (quinta-feira), 9h às 12h

Darwin no contexto histórico do século XIX e da ciência de seu tempo
Héctor Seuánez (INCA, Rio de Janeiro)

Sobre a analogia ‘seleção natural'/’seleção artificial’: um problema Darwiniano clássico
Claudio J. Bidau (IOC/Fiocruz)

2 de outubro (sexta-feira), 9h às 12h

Biologia Evolutiva vs. Intelligent Design
Woodruff Benson (UNICAMP)

Discussão geral e conclusões
Paulo D’Andrea e Claudio J. Bidau (Coordenadores do encontro)

Atualizada em 29/09/09

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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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