Cansaço, dificuldade para respirar e insuficiência cardÃaca: estes são alguns dos desafios enfrentados, cotidianamente, por pessoas com doença de Chagas. Para abordar o tema e apresentar uma nova possibilidade de tratamento que resulte em mais qualidade de vida para os portadores do agravo, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) reuniu especialistas, estudantes, pacientes e seus familiares no evento 'Falando de Chagas: Dia Mundial da Pessoa Afetada pela Doença de Chagas', realizado no dia 14 de abril, na sede da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Promovido pelo Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC, em parceria com o Laboratório de Pesquisa ClÃnica em Doença de Chagas do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), o encontro, que contou com cerca de 100 participantes, estimulou a visibilidade de um agravo que, embora seja centenário, ainda é tratado de forma negligenciada.
Mesa de abertura do evento que reuniu cerca de 100 participantes para discutir as experiências e os desafios diante do agravo. Foto: Gutemberg Brito
Participaram da cerimônia de abertura a chefe do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC e coordenadora do evento, Tania Araújo-Jorge; o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha; o diretor do IOC, Wilson Savino; e o tecnologista em saúde pública do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Gilberto Silva, que representou o diretor do INI, Alejandro Marcel Hasslocher Moreno.
De acordo com Tania, a troca de experiências entre pacientes e especialistas foi um dos destaques da programação.
"Os pacientes e familiares participaram ativamente das discussões, relatando vivências com a doença e expectativas de melhorias na qualidade de vida. Além deste momento de partilha, um dos maiores ganhos do encontro foi a inclusão e o esclarecimento de dúvidas", afirmou.
Na ocasião, a especialista apresentou o 'Projeto Selênio', iniciativa do IOC que conta com a parceria do INI. O estudo clÃnico investiga os potenciais benefÃcios da substância para a condição cardÃaca de pacientes que apresentam cardiopatias causadas pela doença de Chagas.
A vivência com a doença de Chagas foi um dos destaques do encontro que contou com a presença de pacientes, familiares, especialistas e estudantes. Foto: Gutemberg Brito
Já a atuação das associações de pessoas afetadas pela doença de Chagas foi tema da palestra ministrada por Osvaldo Rodrigues da Silva, presidente da Federação Internacional de Associações de Pessoas Afetadas pela Doença de Chagas (FinDeChagas/Brasil).
"Estas associações, que reúnem pacientes, familiares e amigos das pessoas com o agravo, têm como objetivos fortalecer as iniciativas de prevenção; ampliar o acesso aos diagnósticos laboratoriais e clÃnicos; além de reivindicar direitos ao tratamento integral e ao acompanhamento adequado das fases agudas e crônicas da enfermidade", explicou.
Atividades cientÃfico-culturais marcaram o encerramento do evento 'Falando de Chagas'. Embalados por músicas e relatos de vida, pacientes e familiares tiraram dúvidas sobre a doença e compartilharam histórias pessoais durante a oficina 'Ciência e Arte: exercitando o olhar e vivendo com Chagas'.
Cansaço, dificuldade para respirar e insuficiência cardÃaca: estes são alguns dos desafios enfrentados, cotidianamente, por pessoas com doença de Chagas. Para abordar o tema e apresentar uma nova possibilidade de tratamento que resulte em mais qualidade de vida para os portadores do agravo, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) reuniu especialistas, estudantes, pacientes e seus familiares no evento 'Falando de Chagas: Dia Mundial da Pessoa Afetada pela Doença de Chagas', realizado no dia 14 de abril, na sede da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Promovido pelo Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC, em parceria com o Laboratório de Pesquisa ClÃnica em Doença de Chagas do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), o encontro, que contou com cerca de 100 participantes, estimulou a visibilidade de um agravo que, embora seja centenário, ainda é tratado de forma negligenciada.
Mesa de abertura do evento que reuniu cerca de 100 participantes para discutir as experiências e os desafios diante do agravo. Foto: Gutemberg Brito
Participaram da cerimônia de abertura a chefe do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC e coordenadora do evento, Tania Araújo-Jorge; o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha; o diretor do IOC, Wilson Savino; e o tecnologista em saúde pública do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Gilberto Silva, que representou o diretor do INI, Alejandro Marcel Hasslocher Moreno.
De acordo com Tania, a troca de experiências entre pacientes e especialistas foi um dos destaques da programação.
"Os pacientes e familiares participaram ativamente das discussões, relatando vivências com a doença e expectativas de melhorias na qualidade de vida. Além deste momento de partilha, um dos maiores ganhos do encontro foi a inclusão e o esclarecimento de dúvidas", afirmou.
Na ocasião, a especialista apresentou o 'Projeto Selênio', iniciativa do IOC que conta com a parceria do INI. O estudo clÃnico investiga os potenciais benefÃcios da substância para a condição cardÃaca de pacientes que apresentam cardiopatias causadas pela doença de Chagas.
A vivência com a doença de Chagas foi um dos destaques do encontro que contou com a presença de pacientes, familiares, especialistas e estudantes. Foto: Gutemberg Brito
Já a atuação das associações de pessoas afetadas pela doença de Chagas foi tema da palestra ministrada por Osvaldo Rodrigues da Silva, presidente da Federação Internacional de Associações de Pessoas Afetadas pela Doença de Chagas (FinDeChagas/Brasil).
"Estas associações, que reúnem pacientes, familiares e amigos das pessoas com o agravo, têm como objetivos fortalecer as iniciativas de prevenção; ampliar o acesso aos diagnósticos laboratoriais e clÃnicos; além de reivindicar direitos ao tratamento integral e ao acompanhamento adequado das fases agudas e crônicas da enfermidade", explicou.
Atividades cientÃfico-culturais marcaram o encerramento do evento 'Falando de Chagas'. Embalados por músicas e relatos de vida, pacientes e familiares tiraram dúvidas sobre a doença e compartilharam histórias pessoais durante a oficina 'Ciência e Arte: exercitando o olhar e vivendo com Chagas'.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
