A terceira sessão da conferência internacional ‘Antivirais para Influenza: Eficácia e Resistência’ (Influenza Antivirals: Efficacy and Resistance, no original em inglês), realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), em parceria com o Antiviral Group of International Society for Influenza and other Respiratory Diseases (ISIRV-AVG), mediada por Celia Alpuche e Frederick Hayden, foi o destaque da manhã desta quinta-feira, 10/11.
Especialistas dos Estados Unidos e Suíça abordaram temas relacionados a políticas que facilitam o acesso a medicamentos antivirais, novos alvos para desenvolvimento de fármacos e resistência. Charles Penn, representante da Organização Mundial da Saúde (OMS), de Genebra, responsável pela gestão do uso de antivirais na pandemia de influenza em 2009, abriu o ciclo de palestras.
Durante a conferência ‘Regulatory and Policy Issues in Facilitating Equitable Acess to Effecitve Antivirals’, ele abordou as políticas que facilitam o acesso a antivirais eficazes. O especialista destacou o Programa de Pré-Qualificação das Nações Unidas, gerido pela OMS, que disponibiliza medicamentos para populações.
“À medida em que alguns países têm amplo a medicamentos, outros têm acesso menor. Esse Programa permite a cooperação com agências reguladoras nacionais e organizações parceiras a fim de tornar disponíveis medicamentos de qualidade em benefício de quem precisa”, explicou. De acordo com Chales Penn, a regulamentação do mercado de fármacos necessita, dentre outras coisas, de “normas unificadas e aceitáveis de qualidade, segurança e eficácia”.
Em seguida, Robert Krug, da Universidade do Texas, dos Estados Unidos, apresentou o tema ‘Antivirals and resistance: new target’. O especialista falou sobre os novos alvos em antivirais e resistência. O pesquisador concentra seus estudos na estrutura e nas funções da proteína NS1 do vírus influenza A e B, direcionando para esta proteína o desenvolvimento de antivirais.
De olho no futuro: terceiro e último dia de conferência destacou temas importantes sobre as perspectivas de novos alvos para desenvolvimento de fármacos e políticas que facilitam o acesso a medicamentos antivirais. Foto: Peter Ilicciev
Já a última palestra foi marcada por um discurso positivo em relação ao futuro dos medicamentos e das terapias contra o vírus da gripe: novos antivirais estão sendo testados e produzidos em diferentes etapas por diversos laboratórios. Michael Wathen, representante da Divisão de Influenza da Biomedical Advanced Research and Development Authority (BARDA, na sigla em inglês), encerrou a sessão.
O órgão é ligado ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo dos Estados Unidos e gerencia o desenvolvimento de pesquisas científicas para a indústria bioquímica, radiológica e nuclear, assim como pesquisas para a pandemia de gripe e outras doenças infecciosas emergentes.
‘Antivirals in Seasonal and Pandemic Flu – Future Perspectives’ foi o tema apresentado pelo pesquisador. Ele informou que os dois fármacos mais usados hoje em dia (Relenza e Tamiflu, em seus nomes comerciais) vão ganhar em breve novos parceiros no tratamento contra Influenza. Na apresentação, o especialista norte-americano mostrou pesquisas que começaram no segundo semestre deste ano.
Mais de cinco novas composições químicas contra Influenza A e B, a maioria delas em etapas iniciais, vêm sendo desenvolvidas, mas ainda não atingiram as etapas de testes em humanos.
“Outros medicamentos estão na terceira fase, o que quer dizer que em breve, uma vez aprovados pela indústria farmacêutica, serão disponibilizados para a população”, concluiu.
A terceira sessão da conferência internacional ‘Antivirais para Influenza: Eficácia e Resistência’ (Influenza Antivirals: Efficacy and Resistance, no original em inglês), realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), em parceria com o Antiviral Group of International Society for Influenza and other Respiratory Diseases (ISIRV-AVG), mediada por Celia Alpuche e Frederick Hayden, foi o destaque da manhã desta quinta-feira, 10/11.
Especialistas dos Estados Unidos e Suíça abordaram temas relacionados a políticas que facilitam o acesso a medicamentos antivirais, novos alvos para desenvolvimento de fármacos e resistência. Charles Penn, representante da Organização Mundial da Saúde (OMS), de Genebra, responsável pela gestão do uso de antivirais na pandemia de influenza em 2009, abriu o ciclo de palestras.
Durante a conferência ‘Regulatory and Policy Issues in Facilitating Equitable Acess to Effecitve Antivirals’, ele abordou as políticas que facilitam o acesso a antivirais eficazes. O especialista destacou o Programa de Pré-Qualificação das Nações Unidas, gerido pela OMS, que disponibiliza medicamentos para populações.
“À medida em que alguns países têm amplo a medicamentos, outros têm acesso menor. Esse Programa permite a cooperação com agências reguladoras nacionais e organizações parceiras a fim de tornar disponíveis medicamentos de qualidade em benefício de quem precisa”, explicou. De acordo com Chales Penn, a regulamentação do mercado de fármacos necessita, dentre outras coisas, de “normas unificadas e aceitáveis de qualidade, segurança e eficácia”.
Em seguida, Robert Krug, da Universidade do Texas, dos Estados Unidos, apresentou o tema ‘Antivirals and resistance: new target’. O especialista falou sobre os novos alvos em antivirais e resistência. O pesquisador concentra seus estudos na estrutura e nas funções da proteína NS1 do vírus influenza A e B, direcionando para esta proteína o desenvolvimento de antivirais.
De olho no futuro: terceiro e último dia de conferência destacou temas importantes sobre as perspectivas de novos alvos para desenvolvimento de fármacos e políticas que facilitam o acesso a medicamentos antivirais. Foto: Peter Ilicciev
Já a última palestra foi marcada por um discurso positivo em relação ao futuro dos medicamentos e das terapias contra o vírus da gripe: novos antivirais estão sendo testados e produzidos em diferentes etapas por diversos laboratórios. Michael Wathen, representante da Divisão de Influenza da Biomedical Advanced Research and Development Authority (BARDA, na sigla em inglês), encerrou a sessão.
O órgão é ligado ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo dos Estados Unidos e gerencia o desenvolvimento de pesquisas científicas para a indústria bioquímica, radiológica e nuclear, assim como pesquisas para a pandemia de gripe e outras doenças infecciosas emergentes.
‘Antivirals in Seasonal and Pandemic Flu – Future Perspectives’ foi o tema apresentado pelo pesquisador. Ele informou que os dois fármacos mais usados hoje em dia (Relenza e Tamiflu, em seus nomes comerciais) vão ganhar em breve novos parceiros no tratamento contra Influenza. Na apresentação, o especialista norte-americano mostrou pesquisas que começaram no segundo semestre deste ano.
Mais de cinco novas composições químicas contra Influenza A e B, a maioria delas em etapas iniciais, vêm sendo desenvolvidas, mas ainda não atingiram as etapas de testes em humanos.
“Outros medicamentos estão na terceira fase, o que quer dizer que em breve, uma vez aprovados pela indústria farmacêutica, serão disponibilizados para a população”, concluiu.
Texto de Cristiane Albuquerque e João Paulo Soldati
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)