O projeto do primeiro laboratório de máxima contenção da América Latina, com nível biossegurança 4 (NB4), foi tema do Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta quarta-feira, 12/03.
Em construção no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), o equipamento será também o primeiro do mundo conectado a um acelerador de partículas: o equipamento Sirius, um dos mais avançados globalmente.
Com o tema ‘Projeto Orion e o futuro da CT&I no Brasil’, o evento recebeu o diretor geral do CNPEM e coordenador do projeto Orion, Antonio José Roque da Silva.
Assista à sessão:
Em palestra, Roque detalhou a evolução do projeto, desde a concepção até o momento atual, com finalização da escavação do terreno para construção do edifício que vai abrigar o complexo de laboratórios.
Roque avaliou que a pesquisa de patógenos no Brasil pode alcançar um novo patamar com a construção do Orion, que contará com laboratórios NB4, NB3 e NB2, além de um laboratório de treinamento.
Aberta a comunidade científica, a estrutura vai permitir estudos in vitro e em modelos experimentais, contemplando ensaios em primatas não humanos.
“Além de atender a ciência brasileira, o Orion vai contribuir para o desenvolvimento de vacinas, diagnóstico e vigilância de patógenos, apoiando todas as necessidades do país, principalmente na eventualidade de uma nova pandemia. O diferencial do projeto é a conexão com o Sirius. Teremos três linhas de luz síncroton, permitindo realizar tomografia de alta resolução em animas, órgãos, tecidos e células isoladas”, declarou Roque.
O pesquisador abordou ainda desafios do projeto como a capacitação de profissionais e a necessidade de estabelecer, junto com a comunidade científica, regras para acesso ao equipamento.
O coordenador do Núcleo de Estudos ressaltou a relevância da iniciativa.
“A Covid-19 mostrou a fragilidade do Brasil e a humanidade vive ameaçada por novas pandemias. O projeto Orion desempenhará um papel crucial na preparação do Brasil contra futuras pandemias”, disse Renato.
A sessão integrou as comemorações pelos 125 anos do IOC e da Fiocruz, celebrados em 25 de maio de 2025, e contou com homenagens a duas personalidades importantes da ciência brasileira.
Em alusão ao Dia Internacional das Mulheres, a trajetória de Bertha Lutz foi lembrada por Renato Cordeiro, que destacou as contribuições da cientista na zoologia e na luta pelo voto feminino, entre outros campos.
A memória de Isaac Roitman, falecido no último dia 07 de março, foi exaltada por Samuel Goldenberg, que salientou a relevância do pesquisador para a ciência brasileira por sua atuação na microbiologia, em agências de fomento e em entidades científicas.
O projeto do primeiro laboratório de máxima contenção da América Latina, com nível biossegurança 4 (NB4), foi tema do Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta quarta-feira, 12/03.
Em construção no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), o equipamento será também o primeiro do mundo conectado a um acelerador de partículas: o equipamento Sirius, um dos mais avançados globalmente.
Com o tema ‘Projeto Orion e o futuro da CT&I no Brasil’, o evento recebeu o diretor geral do CNPEM e coordenador do projeto Orion, Antonio José Roque da Silva.
Assista à sessão:
Em palestra, Roque detalhou a evolução do projeto, desde a concepção até o momento atual, com finalização da escavação do terreno para construção do edifício que vai abrigar o complexo de laboratórios.
Roque avaliou que a pesquisa de patógenos no Brasil pode alcançar um novo patamar com a construção do Orion, que contará com laboratórios NB4, NB3 e NB2, além de um laboratório de treinamento.
Aberta a comunidade científica, a estrutura vai permitir estudos in vitro e em modelos experimentais, contemplando ensaios em primatas não humanos.
“Além de atender a ciência brasileira, o Orion vai contribuir para o desenvolvimento de vacinas, diagnóstico e vigilância de patógenos, apoiando todas as necessidades do país, principalmente na eventualidade de uma nova pandemia. O diferencial do projeto é a conexão com o Sirius. Teremos três linhas de luz síncroton, permitindo realizar tomografia de alta resolução em animas, órgãos, tecidos e células isoladas”, declarou Roque.
O pesquisador abordou ainda desafios do projeto como a capacitação de profissionais e a necessidade de estabelecer, junto com a comunidade científica, regras para acesso ao equipamento.
O coordenador do Núcleo de Estudos ressaltou a relevância da iniciativa.
“A Covid-19 mostrou a fragilidade do Brasil e a humanidade vive ameaçada por novas pandemias. O projeto Orion desempenhará um papel crucial na preparação do Brasil contra futuras pandemias”, disse Renato.
A sessão integrou as comemorações pelos 125 anos do IOC e da Fiocruz, celebrados em 25 de maio de 2025, e contou com homenagens a duas personalidades importantes da ciência brasileira.
Em alusão ao Dia Internacional das Mulheres, a trajetória de Bertha Lutz foi lembrada por Renato Cordeiro, que destacou as contribuições da cientista na zoologia e na luta pelo voto feminino, entre outros campos.
A memória de Isaac Roitman, falecido no último dia 07 de março, foi exaltada por Samuel Goldenberg, que salientou a relevância do pesquisador para a ciência brasileira por sua atuação na microbiologia, em agências de fomento e em entidades científicas.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)