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Perspectivas para o primeiro laboratório NB4 da América Latina

Com palestra do diretor do CNPEM, Núcleo de Estudos Avançados promoveu debate sobre o projeto Orion
Por Maíra Menezes13/03/2025 - Atualizado em 21/03/2025

O projeto do primeiro laboratório de máxima contenção da América Latina, com nível biossegurança 4 (NB4), foi tema do Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta quarta-feira, 12/03. 

Em construção no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), o equipamento será também o primeiro do mundo conectado a um acelerador de partículas: o equipamento Sirius, um dos mais avançados globalmente. 

Com o tema ‘Projeto Orion e o futuro da CT&I no Brasil’, o evento recebeu o diretor geral do CNPEM e coordenador do projeto Orion, Antonio José Roque da Silva.  

Assista à sessão: 

Em palestra, Roque detalhou a evolução do projeto, desde a concepção até o momento atual, com finalização da escavação do terreno para construção do edifício que vai abrigar o complexo de laboratórios. 

Roque avaliou que a pesquisa de patógenos no Brasil pode alcançar um novo patamar com a construção do Orion, que contará com laboratórios NB4, NB3 e NB2, além de um laboratório de treinamento.  

Aberta a comunidade científica, a estrutura vai permitir estudos in vitro e em modelos experimentais, contemplando ensaios em primatas não humanos. 

“Além de atender a ciência brasileira, o Orion vai contribuir para o desenvolvimento de vacinas, diagnóstico e vigilância de patógenos, apoiando todas as necessidades do país, principalmente na eventualidade de uma nova pandemia. O diferencial do projeto é a conexão com o Sirius. Teremos três linhas de luz síncroton, permitindo realizar tomografia de alta resolução em animas, órgãos, tecidos e células isoladas”, declarou Roque. 

O pesquisador abordou ainda desafios do projeto como a capacitação de profissionais e a necessidade de estabelecer, junto com a comunidade científica, regras para acesso ao equipamento. 

O coordenador do Núcleo de Estudos ressaltou a relevância da iniciativa.  

“A Covid-19 mostrou a fragilidade do Brasil e a humanidade vive ameaçada por novas pandemias. O projeto Orion desempenhará um papel crucial na preparação do Brasil contra futuras pandemias”, disse Renato. 

  • O evento teve participação de seis debatedores: 
  • Aldo Zarbin, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR);  
  • Carlos Frederico Martins Menck, professor da Universidade de São Paulo (USP) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Genética (SBG);  
  • Carlos Morel, diretor do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz);  
  • Jorge Almeida Guimarães, professor emérito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e ex-diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii);  
  • José Paulo Gagliardi, pesquisador do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC; e  
  • Samuel Goldenberg, pesquisador emérito da Fiocruz.    

 

Homenagens 

A sessão integrou as comemorações pelos 125 anos do IOC e da Fiocruz, celebrados em 25 de maio de 2025, e contou com homenagens a duas personalidades importantes da ciência brasileira.  

Em alusão ao Dia Internacional das Mulheres, a trajetória de Bertha Lutz foi lembrada por Renato Cordeiro, que destacou as contribuições da cientista na zoologia e na luta pelo voto feminino, entre outros campos.  

A memória de Isaac Roitman, falecido no último dia 07 de março, foi exaltada por Samuel Goldenberg, que salientou a relevância do pesquisador para a ciência brasileira por sua atuação na microbiologia, em agências de fomento e em entidades científicas. 

Com palestra do diretor do CNPEM, Núcleo de Estudos Avançados promoveu debate sobre o projeto Orion
Por: 
maira

O projeto do primeiro laboratório de máxima contenção da América Latina, com nível biossegurança 4 (NB4), foi tema do Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta quarta-feira, 12/03. 

Em construção no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), o equipamento será também o primeiro do mundo conectado a um acelerador de partículas: o equipamento Sirius, um dos mais avançados globalmente. 

Com o tema ‘Projeto Orion e o futuro da CT&I no Brasil’, o evento recebeu o diretor geral do CNPEM e coordenador do projeto Orion, Antonio José Roque da Silva.  

Assista à sessão: 

Em palestra, Roque detalhou a evolução do projeto, desde a concepção até o momento atual, com finalização da escavação do terreno para construção do edifício que vai abrigar o complexo de laboratórios. 

Roque avaliou que a pesquisa de patógenos no Brasil pode alcançar um novo patamar com a construção do Orion, que contará com laboratórios NB4, NB3 e NB2, além de um laboratório de treinamento.  

Aberta a comunidade científica, a estrutura vai permitir estudos in vitro e em modelos experimentais, contemplando ensaios em primatas não humanos. 

“Além de atender a ciência brasileira, o Orion vai contribuir para o desenvolvimento de vacinas, diagnóstico e vigilância de patógenos, apoiando todas as necessidades do país, principalmente na eventualidade de uma nova pandemia. O diferencial do projeto é a conexão com o Sirius. Teremos três linhas de luz síncroton, permitindo realizar tomografia de alta resolução em animas, órgãos, tecidos e células isoladas”, declarou Roque. 

O pesquisador abordou ainda desafios do projeto como a capacitação de profissionais e a necessidade de estabelecer, junto com a comunidade científica, regras para acesso ao equipamento. 

O coordenador do Núcleo de Estudos ressaltou a relevância da iniciativa.  

“A Covid-19 mostrou a fragilidade do Brasil e a humanidade vive ameaçada por novas pandemias. O projeto Orion desempenhará um papel crucial na preparação do Brasil contra futuras pandemias”, disse Renato. 

  • O evento teve participação de seis debatedores: 
  • Aldo Zarbin, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR);  
  • Carlos Frederico Martins Menck, professor da Universidade de São Paulo (USP) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Genética (SBG);  
  • Carlos Morel, diretor do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz);  
  • Jorge Almeida Guimarães, professor emérito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e ex-diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii);  
  • José Paulo Gagliardi, pesquisador do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC; e  
  • Samuel Goldenberg, pesquisador emérito da Fiocruz.    

 

Homenagens 

A sessão integrou as comemorações pelos 125 anos do IOC e da Fiocruz, celebrados em 25 de maio de 2025, e contou com homenagens a duas personalidades importantes da ciência brasileira.  

Em alusão ao Dia Internacional das Mulheres, a trajetória de Bertha Lutz foi lembrada por Renato Cordeiro, que destacou as contribuições da cientista na zoologia e na luta pelo voto feminino, entre outros campos.  

A memória de Isaac Roitman, falecido no último dia 07 de março, foi exaltada por Samuel Goldenberg, que salientou a relevância do pesquisador para a ciência brasileira por sua atuação na microbiologia, em agências de fomento e em entidades científicas. 

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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