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Pesquisador norte-americano apresenta avanços sobre vacina anti-HIV

David Watkins, da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, ministrou a palestra T cell responses can control replication of the AIDS virus, nesta segunda-feira, dia 18
Por Jornalismo IOC20/08/2008 - Atualizado em 10/12/2019

Em palestra realizada nesta segunda-feira, 18 de agosto, no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o pesquisador norte-americano David Watkins divulgou os últimos avanços obtidos por sua equipe na Universidade de Wisconsin-Madison para o desenvolvimento pré-clínico de uma vacina contra o HIV. Há dez anos, Watkins dedica-se à investigação em primatas de potenciais imunobiológicos anti-HIV/Aids. A apresentação, intitulada T cell responses can control replication of the AIDS virus, reuniu pesquisadores e estudantes de pós-graduação na área.

 Monika Barth

 

 A imagem produzida por microscopia eletrônica exibe o HIV (partículas pretas) em célula do sistema imune

"A alta variabilidade genética do HIV é um grande desafio, que me leva periodicamente a apresentar resultados negativos sobre desenvolvimento de vacinas anti-HIV/Aids. Mas hoje estou aqui para mostrar alguns avanços", Watkins comemorou, dando início à palestra. "Normalmente, os esforços para a produção de um imunobiológico anti-HIV/Aids objetivam a interrupção da transmissão do vírus. Nosso projeto, baseado na resposta imunológica de linfócitos T, visa reduzir a replicação viral na fase aguda da doença, aliviando os impactos que a infecção pode causar sobre a saúde do paciente e a transmissão viral", o pesquisador comparou. "Outro diferencial é a utilização de um esquema vacinal combinando vacina de DNA e adenovírus, carreando diferentes genes estruturais e regulatórios de uma variante do SIV, fazendo-se o desafio subsequente com uma cepa virulenta heteróloga. Esta inovação é importante porque é mais próxima da vida real, em que os indivíduos serão infectados por variantes virais distintas daquelas usadas nos compostos vacinais", completou.

Os resultados positivos apresentados por Watkins indicam que a resposta imunológica de células de defesa conhecidas como linfócitos T pode controlar a replicação do HIV no organismo humano e contribuir para a manutenção da carga viral do paciente abaixo dos índices detectáveis – quando o vírus pára de ser transmitido. As conclusões foram obtidas a partir de testes que avaliaram o efeito do produto sobre macacos rhesus infectados experimentalmente. "Entender por que alguns animais infectados tiveram a carga viral reduzida após a aplicação do produto e outros permaneceram com índices inalterados pode ser a chave para o desenvolvimento futuro de uma vacina", Watkins adiantou.

Bel Levy
20/08/08

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David Watkins, da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, ministrou a palestra T cell responses can control replication of the AIDS virus, nesta segunda-feira, dia 18
Por: 
jornalismo

Em palestra realizada nesta segunda-feira, 18 de agosto, no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o pesquisador norte-americano David Watkins divulgou os últimos avanços obtidos por sua equipe na Universidade de Wisconsin-Madison para o desenvolvimento pré-clínico de uma vacina contra o HIV. Há dez anos, Watkins dedica-se à investigação em primatas de potenciais imunobiológicos anti-HIV/Aids. A apresentação, intitulada T cell responses can control replication of the AIDS virus, reuniu pesquisadores e estudantes de pós-graduação na área.

 Monika Barth

 

 A imagem produzida por microscopia eletrônica exibe o HIV (partículas pretas) em célula do sistema imune

"A alta variabilidade genética do HIV é um grande desafio, que me leva periodicamente a apresentar resultados negativos sobre desenvolvimento de vacinas anti-HIV/Aids. Mas hoje estou aqui para mostrar alguns avanços", Watkins comemorou, dando início à palestra. "Normalmente, os esforços para a produção de um imunobiológico anti-HIV/Aids objetivam a interrupção da transmissão do vírus. Nosso projeto, baseado na resposta imunológica de linfócitos T, visa reduzir a replicação viral na fase aguda da doença, aliviando os impactos que a infecção pode causar sobre a saúde do paciente e a transmissão viral", o pesquisador comparou. "Outro diferencial é a utilização de um esquema vacinal combinando vacina de DNA e adenovírus, carreando diferentes genes estruturais e regulatórios de uma variante do SIV, fazendo-se o desafio subsequente com uma cepa virulenta heteróloga. Esta inovação é importante porque é mais próxima da vida real, em que os indivíduos serão infectados por variantes virais distintas daquelas usadas nos compostos vacinais", completou.



Os resultados positivos apresentados por Watkins indicam que a resposta imunológica de células de defesa conhecidas como linfócitos T pode controlar a replicação do HIV no organismo humano e contribuir para a manutenção da carga viral do paciente abaixo dos índices detectáveis – quando o vírus pára de ser transmitido. As conclusões foram obtidas a partir de testes que avaliaram o efeito do produto sobre macacos rhesus infectados experimentalmente. "Entender por que alguns animais infectados tiveram a carga viral reduzida após a aplicação do produto e outros permaneceram com índices inalterados pode ser a chave para o desenvolvimento futuro de uma vacina", Watkins adiantou.

Bel Levy

20/08/08

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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)