A pesquisadora Patricia Torres Bozza, do Laboratório de Imunofarmacologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), está entre os 15 contemplados do Prêmio Scopus Brasil, promovido pelo portal científico Scopus e pela Editora Elsevier para reconhecer pesquisadores com produção científica de destaque e excelência em diferentes áreas do conhecimento. Segundo a pesquisadora, a chave para a conquista foi um intenso trabalho em equipe: “Esta conquista reflete o esforço de um grupo. As publicações envolvem diferentes pesquisadores que trabalham juntos, incluindo alunos de iniciação científica e pós-graduação”, ressalta Patrícia, contemplada em uma categoria recém incluída na premiação, que destaca os pesquisadores mais jovens.
O Prêmio Scopus Brasil tem o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC). Os premiados foram selecionados de acordo com sua produção científica, traduzida pelo número de publicações na base Scopus - ferramenta online de navegação para a literatura científica mundial - no período de dez anos (1997–2006), pelo número de citações por outros pesquisadores e, no caso do Brasil, foi considerando também o número de orientandos de cada pesquisador, conforme dados da Capes.
Segundo Patricia, um dos aspectos mais importantes da iniciativa é o reconhecimento do valor dado à formação de jovens pesquisadores através da orientação de alunos de mestrado, doutorado e ensino médio. “Comecei minha trajetória na pesquisa quando cursava o segundo ano da faculdade e sei o quanto é importante incentivar o despertar científico. Nosso trabalho aqui no laboratório sempre teve como um dos focos principais a formação de novos pesquisadores”, enfatiza.
Patrícia graduou-se em Medicina em 1990 pela Faculdade de Ciências Médicas da UERJ e obteve o título de Doutor em Ciências (concentração em Farmacologia) em 1993 pelo Programa de Biologia Celular e Molecular do IOC. Em 1994, foi nomeada Pew Latin American Fellow e desenvolveu o pós-doutorado no Beth Israel Hospital, na Harvard Medical School. Atualmente, atua no Laboratório de Imunofarmacologia do IOC, é pesquisadora 1A do CNPq e lidera um grupo voltado para o estudo dos mecanismos celulares e moleculares da ativação leucocitária e geração de mediadores inflamatórios na resposta à infecção e outras formas de inflamação.
O Prêmio Scopus também contempla outros países da América Latina e homenageia representantes das diversas comunidades científicas. A cerimônia de entrega da segunda edição do prêmio aconteceu na última segunda-feira, dia 6 de agosto, em Brasília.
Renata Fontoura e Gustavo Barreto
09/08/07
A pesquisadora Patricia Torres Bozza, do Laboratório de Imunofarmacologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), está entre os 15 contemplados do Prêmio Scopus Brasil, promovido pelo portal científico Scopus e pela Editora Elsevier para reconhecer pesquisadores com produção científica de destaque e excelência em diferentes áreas do conhecimento. Segundo a pesquisadora, a chave para a conquista foi um intenso trabalho em equipe: “Esta conquista reflete o esforço de um grupo. As publicações envolvem diferentes pesquisadores que trabalham juntos, incluindo alunos de iniciação científica e pós-graduação”, ressalta Patrícia, contemplada em uma categoria recém incluída na premiação, que destaca os pesquisadores mais jovens.
O Prêmio Scopus Brasil tem o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC). Os premiados foram selecionados de acordo com sua produção científica, traduzida pelo número de publicações na base Scopus - ferramenta online de navegação para a literatura científica mundial - no período de dez anos (1997–2006), pelo número de citações por outros pesquisadores e, no caso do Brasil, foi considerando também o número de orientandos de cada pesquisador, conforme dados da Capes.
Segundo Patricia, um dos aspectos mais importantes da iniciativa é o reconhecimento do valor dado à formação de jovens pesquisadores através da orientação de alunos de mestrado, doutorado e ensino médio. “Comecei minha trajetória na pesquisa quando cursava o segundo ano da faculdade e sei o quanto é importante incentivar o despertar científico. Nosso trabalho aqui no laboratório sempre teve como um dos focos principais a formação de novos pesquisadores”, enfatiza.
Patrícia graduou-se em Medicina em 1990 pela Faculdade de Ciências Médicas da UERJ e obteve o título de Doutor em Ciências (concentração em Farmacologia) em 1993 pelo Programa de Biologia Celular e Molecular do IOC. Em 1994, foi nomeada Pew Latin American Fellow e desenvolveu o pós-doutorado no Beth Israel Hospital, na Harvard Medical School. Atualmente, atua no Laboratório de Imunofarmacologia do IOC, é pesquisadora 1A do CNPq e lidera um grupo voltado para o estudo dos mecanismos celulares e moleculares da ativação leucocitária e geração de mediadores inflamatórios na resposta à infecção e outras formas de inflamação.
O Prêmio Scopus também contempla outros países da América Latina e homenageia representantes das diversas comunidades científicas. A cerimônia de entrega da segunda edição do prêmio aconteceu na última segunda-feira, dia 6 de agosto, em Brasília.
Renata Fontoura e Gustavo Barreto
09/08/07
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)