Realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC) de 10 a 12 de novembro, o III Simpósio em Ecologia: Monitoramento Biológico de Ecossistemas Aquáticos Continentais: da teoria à prática reuniu mais de 200 participantes, entre pesquisadores, técnicos ambientais e estudantes de graduação e pós-graduação. O monitoramento da qualidade das águas dos rios foi o tema central das mesas-redondas e conferências, que contaram com palestrantes internacionais como o professor Manuel Graça, da Universidade de Coimbra (Portugal).
“Foi o primeiro evento totalmente direcionado para o monitoramento biológico dos ecossistemas aquáticos realizado no Brasil”, conta o pesquisador Daniel Buss, do Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental do IOC, integrante da comissão organizadora do evento. “Foram debatidas a integração das diferentes ferramentas de análise biológica em programas de monitoramento. Além disso, o simpósio reuniu representantes de agências ambientais, que efetivamente aplicam conhecimentos em programas de qualidade, e os pesquisadores, grupo que constrói essas ferramentas”, completa.
Gutemberg Brito
O pesquisador Daniel Buss apresentou os resultados do programa Agente das Águas, que conta com a participação comunitária no biomonitoramento das águas dos rios
Durante o evento, o pesquisador apresentou os resultados do programa Agente das Águas. Implementada nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná, a iniciativa conta com a participação comunitária no monitoramento da qualidade da água em rios e nascentes locais. Como resultado, um termo de cooperação técnica foi firmado com o Instituto Ambiental do Paraná, o que vai possibilitar o desenvolvimento de novas ferramentas de análise biológica para a região do extremo oeste do estado. “A região contempla mais de 30 municípios, população de mais de 3 milhões de habitantes nas bacias do Rio Paraná e do baixo Rio Iguaçu. Isso garantirá que o índice que estamos desenvolvendo será aplicado pelo órgão ambiental estadual para o seu plano de controle de qualidade de águas”, comemora Daniel.
Além de Daniel, participaram do evento os pesquisadores do mesmo laboratório, Darcílio Fernandes Baptista e Aloysio Ferrão Filho, e representantes de diversas instituições de pesquisa do país e do exterior. A programação incluiu a exposição de trabalhos em pôsteres e o lançamento de número especial do periódico Oecologia Brasiliensis, com o título Monitoramento Biológico de Ecossistemas Aquáticos Continentais.
Renata Fontoura
17/11/08
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Realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC) de 10 a 12 de novembro, o III Simpósio em Ecologia: Monitoramento Biológico de Ecossistemas Aquáticos Continentais: da teoria à prática reuniu mais de 200 participantes, entre pesquisadores, técnicos ambientais e estudantes de graduação e pós-graduação. O monitoramento da qualidade das águas dos rios foi o tema central das mesas-redondas e conferências, que contaram com palestrantes internacionais como o professor Manuel Graça, da Universidade de Coimbra (Portugal).
“Foi o primeiro evento totalmente direcionado para o monitoramento biológico dos ecossistemas aquáticos realizado no Brasil”, conta o pesquisador Daniel Buss, do Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental do IOC, integrante da comissão organizadora do evento. “Foram debatidas a integração das diferentes ferramentas de análise biológica em programas de monitoramento. Além disso, o simpósio reuniu representantes de agências ambientais, que efetivamente aplicam conhecimentos em programas de qualidade, e os pesquisadores, grupo que constrói essas ferramentas”, completa.
Gutemberg Brito
O pesquisador Daniel Buss apresentou os resultados do programa Agente das Águas, que conta com a participação comunitária no biomonitoramento das águas dos rios
Durante o evento, o pesquisador apresentou os resultados do programa Agente das Águas. Implementada nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná, a iniciativa conta com a participação comunitária no monitoramento da qualidade da água em rios e nascentes locais. Como resultado, um termo de cooperação técnica foi firmado com o Instituto Ambiental do Paraná, o que vai possibilitar o desenvolvimento de novas ferramentas de análise biológica para a região do extremo oeste do estado. “A região contempla mais de 30 municípios, população de mais de 3 milhões de habitantes nas bacias do Rio Paraná e do baixo Rio Iguaçu. Isso garantirá que o índice que estamos desenvolvendo será aplicado pelo órgão ambiental estadual para o seu plano de controle de qualidade de águas”, comemora Daniel.
Além de Daniel, participaram do evento os pesquisadores do mesmo laboratório, Darcílio Fernandes Baptista e Aloysio Ferrão Filho, e representantes de diversas instituições de pesquisa do país e do exterior. A programação incluiu a exposição de trabalhos em pôsteres e o lançamento de número especial do periódico Oecologia Brasiliensis, com o título Monitoramento Biológico de Ecossistemas Aquáticos Continentais.
Renata Fontoura
17/11/08
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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)