A pós-doutoranda do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Marta Giovanetti foi uma das ganhadoras da 16ª edição do prêmio ‘Para Mulheres na Ciência’. Promovida pela L’Oreal Brasil, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Academia Brasileira de Ciências (ABC), a premiação visa promover e encorajar a atuação de jovens mulheres na pesquisa científica.
Na edição de 2021, foram contempladas sete cientistas, sendo quatro na área das Ciências da Vida, uma em Ciências Físicas, uma em Matemática e uma em Química. Cada ganhadora receberá bolsa auxílio de R$ 50 mil para financiamento de projetos de pesquisa.
A virologista Marta Giovanetti recebeu o prêmio 'Para mulheres na ciência' na categoria Ciências da Vida. Foto: Divulgação*Italiana, Marta atua na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desde 2017. Após um ano de pós-doutorado no Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz-Bahia), a pesquisadora desembarcou, em 2018, no Laboratório de Flavivírus do IOC, onde atua sob supervisão do pesquisador Luiz Carlos Junior Alcantara e da chefe do Laboratório, Ana Maria Bispo de Filippis.
A virologista desenvolve estudos de monitoramento genômico e investigações que combinam informações genéticas, espaciais e ecológicas para identificar padrões de dispersão viral, contribuindo para a vigilância de doenças emergentes e re-emergentes. Entre diversas pesquisas realizadas, estão trabalhos sobre arbovírus, como dengue, Zika e Chikungunya, e sobre o novo coronavírus.
Considerando que menos de 30% dos pesquisadores no mundo são mulheres, Marta destaca a importância da premiação para dar visibilidade à atuação feminina na ciência e estimular meninas a buscar a carreira científica.
“Esse prêmio não é sobre vencer. É sobre não desistir, mesmo quando tudo parecer muito difícil e cansativo. Existe uma disciplina para a paixão, e, por isso, se você tem um sonho, continue lutando por ele. Gostaria que meninas e jovens cientistas olhassem esse momento e identificassem possíveis inspirações femininas em suas vidas acadêmicas. O mundo precisa de ciência e a ciência precisa de mulheres”, enfatiza Marta.
A pesquisadora lembra que, segundo as Nações Unidas, as mulheres, de todas as idades, estão sub-representadas nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. Faltam ainda mulheres em posição de liderança na ciência.
“Superar a invisibilidade das mulheres é um desafio diário para cada uma de nós, especialmente em áreas como a ciência, onde o sucesso na carreira depende do reconhecimento das contribuições intelectuais. Mudar esse cenário requer o compromisso de toda a sociedade”, diz Marta, acrescentando que se considera privilegiada por atuar em um laboratório chefiado por uma mulher, em uma instituição presidida por uma mulher.
De acordo com a pesquisadora, a bolsa auxílio oferecida pela premiação deve ser aplicada em atividades de vigilância genômica para o monitoramento em tempo real de patógenos virais circulantes no Brasil, com o objetivo de contribuir para a predição de futuros surtos e para a identificação rápida de potenciais patógenos emergentes.
*Foto: A entrega da premiação seguiu protocolos relacionados à Covid-19, incluindo testagem dos vencedores para realização de fotos sem máscaras
A pós-doutoranda do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Marta Giovanetti foi uma das ganhadoras da 16ª edição do prêmio ‘Para Mulheres na Ciência’. Promovida pela L’Oreal Brasil, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Academia Brasileira de Ciências (ABC), a premiação visa promover e encorajar a atuação de jovens mulheres na pesquisa científica.
Na edição de 2021, foram contempladas sete cientistas, sendo quatro na área das Ciências da Vida, uma em Ciências Físicas, uma em Matemática e uma em Química. Cada ganhadora receberá bolsa auxílio de R$ 50 mil para financiamento de projetos de pesquisa.
A virologista Marta Giovanetti recebeu o prêmio 'Para mulheres na ciência' na categoria Ciências da Vida. Foto: Divulgação*Italiana, Marta atua na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desde 2017. Após um ano de pós-doutorado no Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz-Bahia), a pesquisadora desembarcou, em 2018, no Laboratório de Flavivírus do IOC, onde atua sob supervisão do pesquisador Luiz Carlos Junior Alcantara e da chefe do Laboratório, Ana Maria Bispo de Filippis.
A virologista desenvolve estudos de monitoramento genômico e investigações que combinam informações genéticas, espaciais e ecológicas para identificar padrões de dispersão viral, contribuindo para a vigilância de doenças emergentes e re-emergentes. Entre diversas pesquisas realizadas, estão trabalhos sobre arbovírus, como dengue, Zika e Chikungunya, e sobre o novo coronavírus.
Considerando que menos de 30% dos pesquisadores no mundo são mulheres, Marta destaca a importância da premiação para dar visibilidade à atuação feminina na ciência e estimular meninas a buscar a carreira científica.
“Esse prêmio não é sobre vencer. É sobre não desistir, mesmo quando tudo parecer muito difícil e cansativo. Existe uma disciplina para a paixão, e, por isso, se você tem um sonho, continue lutando por ele. Gostaria que meninas e jovens cientistas olhassem esse momento e identificassem possíveis inspirações femininas em suas vidas acadêmicas. O mundo precisa de ciência e a ciência precisa de mulheres”, enfatiza Marta.
A pesquisadora lembra que, segundo as Nações Unidas, as mulheres, de todas as idades, estão sub-representadas nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. Faltam ainda mulheres em posição de liderança na ciência.
“Superar a invisibilidade das mulheres é um desafio diário para cada uma de nós, especialmente em áreas como a ciência, onde o sucesso na carreira depende do reconhecimento das contribuições intelectuais. Mudar esse cenário requer o compromisso de toda a sociedade”, diz Marta, acrescentando que se considera privilegiada por atuar em um laboratório chefiado por uma mulher, em uma instituição presidida por uma mulher.
De acordo com a pesquisadora, a bolsa auxílio oferecida pela premiação deve ser aplicada em atividades de vigilância genômica para o monitoramento em tempo real de patógenos virais circulantes no Brasil, com o objetivo de contribuir para a predição de futuros surtos e para a identificação rápida de potenciais patógenos emergentes.
*Foto: A entrega da premiação seguiu protocolos relacionados à Covid-19, incluindo testagem dos vencedores para realização de fotos sem máscaras
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)