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Prêmio Alexandre Peixoto: melhores teses do IOC

Vencedores receberam medalha e apresentaram suas pesquisas no Centro de Estudos. Trabalhos abordam vírus Influenza H1N1 e insetos vetores da doença de Chagas e da leishmaniose
Por Maíra Menezes31/10/2014 - Atualizado em 18/04/2024

Conheça os projetos ganhadores

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O Prêmio Anual IOC de Teses Alexandre Peixoto 2014 foi entregue nesta sexta-feira (31/10) aos autores dos melhores trabalhos de doutorado concluídos no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) no ano passado. Além de receber o certificado e a medalha da premiação, os recém-doutores Carlos José de Carvalho Moreira, Gustavo Mayr de Lima Carvalho e Milene Miranda Accioly de Mesquita apresentaram suas pesquisas em edição especial do Centro de Estudos do IOC.

Na cerimônia de premiação, a qualidade acadêmica das teses foi destacada, assim como o legado do geneticista Alexandre Peixoto, que faleceu precocemente no ano passado.

“De um lado, esta é uma homenagem a um pesquisador que foi querido por todo o Instituto. De outro, é um incentivo aos jovens para buscar a excelência científica, com precisão de resultados e de redação da tese”, afirmou o diretor do IOC, Wilson Savino.

 

Gustavo, Milene e Carlos José agradeceram aos seus orientadores e aos programas de pós-graduação do IOC pelo apoio a seus projetos. Foto: Gutemberg Brito

Os projetos vencedores foram selecionados entre 32 trabalhos concluídos em 2013 nos Programas de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical, Biologia Parasitária e Biologia Celular e Molecular. A vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do Instituto, Elisa Cupolillo, comentou que os estudos selecionados abordam doenças relevantes na saúde pública brasileira.

“Estas pesquisas se destacaram em programas de pós-graduação de excelência, entre muitas outras teses de qualidade. É interessante notar que elas tratam de doenças infecciosas que têm grande impacto sobre a população, o que é uma marca da atuação do Instituto”, ressaltou. Já a coordenadora da pós-graduação em Medicina Tropical, Martha Mutis, contou que a escolha das melhores teses não foi fácil.

“Nós avaliamos cada tese como um todo, levando em conta publicações realizadas, o desempenho dos estudantes e a contribuição dos orientadores. É importante ter uma pesquisa premiada, mas, além disso, é valioso para os alunos perceberem que seus estudos podem se converter em um bem para a sociedade”, disse.

O papel de Alexandre Peixoto como formador de jovens cientistas foi lembrado pelos coordenadores dos programas de Pós-graduação durante a cerimônia.

“Alexandre era meu amigo, mas suas qualidades como orientador, eu conheci através de seus alunos, que sempre descreveram como o relacionamento com ele era positivo e o quanto ele contribuía para suas pesquisas”, afirmou o coordenador do programa de Biologia Parasitária, Rafael Freitas.

“Ele ficaria muito contente em ver uma premiação que ressalta os méritos dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos”, acrescentou Leila Mendonça, que sucedeu o geneticista na coordenação da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular.

Diretores do IOC, coordenadores dos programas de pós-graduação e orientadores das pesquisas vencedoras participaram da cerimônia. Foto: Gutemberg Brito

Sobre o prêmio:

O Prêmio IOC de Teses foi criado em 2013 após uma consulta pública à comunidade do Instituto, que escolheu a melhor forma de homenagear o pesquisador Alexandre Peixoto, morto prematuramente, aos 50 anos, em fevereiro daquele ano.

Especialista em genética de insetos, o pesquisador era chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Insetos e coordenador do Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular do IOC. Reconhecido em programas nacionais e internacionais de fomento à pesquisa pela sua produtividade, Alexandre também se destacava pela dedicação à formação de pós-graduandos, que se refletiu no número de orientações realizadas por ele.

Durante os cerca de 15 anos em que atuou como pesquisador titular da Fiocruz, o geneticista orientou 18 dissertações de mestrado e o mesmo número de teses de doutorado, sendo que quatro destas estavam em andamento quando ele faleceu.

Os vencedores do Prêmio Alexandre Peixoto são escolhidos pelos Programas de Pós-graduação do Instituto. As regras utilizadas são as mesmas do Prêmio Capes de Teses, uma vez que os ganhadores do Prêmio IOC são indicados para concorrer na disputa nacional.

Entre os critérios de seleção são considerados: a originalidade do trabalho; sua relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação do país; e o valor agregado pela pesquisa ao sistema educacional. Além disso, para indicar um vencedor, os programas precisam ter, pelo menos, três teses concluídas no ano base para a premiação. Na primeira edição do Prêmio, realizada em outubro do ano passado, quatro teses foram premiadas.

Vencedores receberam medalha e apresentaram suas pesquisas no Centro de Estudos. Trabalhos abordam vírus Influenza H1N1 e insetos vetores da doença de Chagas e da leishmaniose
Por: 
maira

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O Prêmio Anual IOC de Teses Alexandre Peixoto 2014 foi entregue nesta sexta-feira (31/10) aos autores dos melhores trabalhos de doutorado concluídos no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) no ano passado. Além de receber o certificado e a medalha da premiação, os recém-doutores Carlos José de Carvalho Moreira, Gustavo Mayr de Lima Carvalho e Milene Miranda Accioly de Mesquita apresentaram suas pesquisas em edição especial do Centro de Estudos do IOC.

Na cerimônia de premiação, a qualidade acadêmica das teses foi destacada, assim como o legado do geneticista Alexandre Peixoto, que faleceu precocemente no ano passado.

“De um lado, esta é uma homenagem a um pesquisador que foi querido por todo o Instituto. De outro, é um incentivo aos jovens para buscar a excelência científica, com precisão de resultados e de redação da tese”, afirmou o diretor do IOC, Wilson Savino.

 

Gustavo, Milene e Carlos José agradeceram aos seus orientadores e aos programas de pós-graduação do IOC pelo apoio a seus projetos. Foto: Gutemberg Brito

Os projetos vencedores foram selecionados entre 32 trabalhos concluídos em 2013 nos Programas de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical, Biologia Parasitária e Biologia Celular e Molecular. A vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do Instituto, Elisa Cupolillo, comentou que os estudos selecionados abordam doenças relevantes na saúde pública brasileira.

“Estas pesquisas se destacaram em programas de pós-graduação de excelência, entre muitas outras teses de qualidade. É interessante notar que elas tratam de doenças infecciosas que têm grande impacto sobre a população, o que é uma marca da atuação do Instituto”, ressaltou. Já a coordenadora da pós-graduação em Medicina Tropical, Martha Mutis, contou que a escolha das melhores teses não foi fácil.

“Nós avaliamos cada tese como um todo, levando em conta publicações realizadas, o desempenho dos estudantes e a contribuição dos orientadores. É importante ter uma pesquisa premiada, mas, além disso, é valioso para os alunos perceberem que seus estudos podem se converter em um bem para a sociedade”, disse.

O papel de Alexandre Peixoto como formador de jovens cientistas foi lembrado pelos coordenadores dos programas de Pós-graduação durante a cerimônia.

“Alexandre era meu amigo, mas suas qualidades como orientador, eu conheci através de seus alunos, que sempre descreveram como o relacionamento com ele era positivo e o quanto ele contribuía para suas pesquisas”, afirmou o coordenador do programa de Biologia Parasitária, Rafael Freitas.

“Ele ficaria muito contente em ver uma premiação que ressalta os méritos dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos”, acrescentou Leila Mendonça, que sucedeu o geneticista na coordenação da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular.

Diretores do IOC, coordenadores dos programas de pós-graduação e orientadores das pesquisas vencedoras participaram da cerimônia. Foto: Gutemberg Brito

Sobre o prêmio:

O Prêmio IOC de Teses foi criado em 2013 após uma consulta pública à comunidade do Instituto, que escolheu a melhor forma de homenagear o pesquisador Alexandre Peixoto, morto prematuramente, aos 50 anos, em fevereiro daquele ano.

Especialista em genética de insetos, o pesquisador era chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Insetos e coordenador do Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular do IOC. Reconhecido em programas nacionais e internacionais de fomento à pesquisa pela sua produtividade, Alexandre também se destacava pela dedicação à formação de pós-graduandos, que se refletiu no número de orientações realizadas por ele.

Durante os cerca de 15 anos em que atuou como pesquisador titular da Fiocruz, o geneticista orientou 18 dissertações de mestrado e o mesmo número de teses de doutorado, sendo que quatro destas estavam em andamento quando ele faleceu.

Os vencedores do Prêmio Alexandre Peixoto são escolhidos pelos Programas de Pós-graduação do Instituto. As regras utilizadas são as mesmas do Prêmio Capes de Teses, uma vez que os ganhadores do Prêmio IOC são indicados para concorrer na disputa nacional.

Entre os critérios de seleção são considerados: a originalidade do trabalho; sua relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação do país; e o valor agregado pela pesquisa ao sistema educacional. Além disso, para indicar um vencedor, os programas precisam ter, pelo menos, três teses concluídas no ano base para a premiação. Na primeira edição do Prêmio, realizada em outubro do ano passado, quatro teses foram premiadas.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)