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Quatro painéis do IOC entre os melhores do 39º Congresso de Farmacologia

Estudos sobre asma crônica e silicose realizados no Laboratório de Inflamação do IOC são classificados entre os melhores do país
Por Jornalismo IOC25/10/2007 - Atualizado em 10/12/2019

Quatro painéis apresentados por estudantes do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) foram selecionados entre os melhores no 39º Congresso Nacional de Farmacologia e Terapêutica Experimental. Os painéis, todos do Laboratório de Inflamação do IOC, tinham como tema estudos sobre silicose e asma crônica. Renato Cordeiro, pesquisador do mesmo laboratório, foi homenageado na conferência de encerramento do evento.
 
Patrícia Braga e Juliana Oliveira, alunas de iniciação científica do Laboratório de Inflamação do IOC, apresentaram painéis sobre asma crônica. A primeira apresentou um estudo sobre a relação entre o acúmulo de eosinófilos – leucócito muito presente em reações alérgicas – e a hiperreatividade das vias aéreas em asmáticos crônicos. Juliana pesquisou a resistência de animais asmáticos crônicos severos ao tratamento com glicorticóide. “Acredito que um dos motivos de nossa premiação foi a complexidade dos trabalhos que desenvolvemos”, a jovem estudante analisa. “Fico muito orgulhosa, pois isso premia um trabalho árduo, sobre uma doença que quase não aparece na mídia”.  Patrícia acredita que o mais importante é o reconhecimento do trabalho: “É muito bom ter seu trabalho valorizado, principalmente por se tratar de uma doença que ainda mata muita gente”, comemora. 

Priscilla Olsen 

 

 Thiago Ramos foi um dos alunos do IOC selecionados, com um estudo sobre a silicose


 
O estudo da silicose foi o tema dos outros dois painéis, apresentados pela aluna de mestrado Kene Gallois e pelo estudante de iniciação científica Thiago Ramos. Kene analisou o papel da proteína MIF no modelo de inflamação pulmonar induzida por sílica. Os objetivos eram entender como ocorre o processo inflamatório característico da silicose e como a proteína pode agir para suprimir a fase aguda da doença. Já Thiago estudou a ativação dos fibroblastos pulmonares, células chave para o estabelecimento da resposta fibrótica na silicose, pela ação da sílica e da interleucina IL-13. Para os estudantes, esse tipo de premiação é um estímulo à continuação da pesquisa. “Esse prêmio traz muito respeito, fortalece o nome da instituição e do nosso laboratório”, opina Kene. Thiago concorda: “É um reconhecimento que gera grande motivação para continuarmos a desenvolver nossas carreiras.”
 

 Grazielle Guedes

 

 Kene Gallois hoje é aluna de mestrado, mas também fez iniciação científica no Laboratório de Inflamação



Patrícia Silva, pesquisadora do Laboratório de Inflamação, não considera a premiação uma surpresa. “Nosso laboratório tem uma questão histórica com a valorização dos recursos humanos”, explica. “Esse é um dos trabalhos mais importantes que realizamos, formando cientistas como a Kene, que hoje faz mestrado conosco, mas começou fazendo iniciação científica no laboratório”. Silva ressalta a importância do prêmio para a carreira dos jovens estudantes. “Nessa fase inicial de suas trajetórias, eles dividem a atenção entre muitas coisas, além da universidade e da iniciação científica aqui no laboratório”, argumenta. “Então, eles precisam de muito estímulo para se interessar cada vez mais pela pesquisa”.
 
O 39º Congresso Nacional de Farmacologia e Terapêutica Experimental foi realizado entre os dias 17 e 20 de Outubro, em Ribeirão Preto. Na sua conferência de encerramento, o pesquisador do Laboratório de Inflamação do IOC, Renato Cordeiro, foi homenageado por sua carreira científica e sua dedicação na tarefa de formar novos pesquisadores.

 Marcelo Garcia

Estudos sobre asma crônica e silicose realizados no Laboratório de Inflamação do IOC são classificados entre os melhores do país
Por: 
jornalismo

Quatro painéis apresentados por estudantes do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) foram selecionados entre os melhores no 39º Congresso Nacional de Farmacologia e Terapêutica Experimental. Os painéis, todos do Laboratório de Inflamação do IOC, tinham como tema estudos sobre silicose e asma crônica. Renato Cordeiro, pesquisador do mesmo laboratório, foi homenageado na conferência de encerramento do evento.

 

Patrícia Braga e Juliana Oliveira, alunas de iniciação científica do Laboratório de Inflamação do IOC, apresentaram painéis sobre asma crônica. A primeira apresentou um estudo sobre a relação entre o acúmulo de eosinófilos – leucócito muito presente em reações alérgicas – e a hiperreatividade das vias aéreas em asmáticos crônicos. Juliana pesquisou a resistência de animais asmáticos crônicos severos ao tratamento com glicorticóide. “Acredito que um dos motivos de nossa premiação foi a complexidade dos trabalhos que desenvolvemos”, a jovem estudante analisa. “Fico muito orgulhosa, pois isso premia um trabalho árduo, sobre uma doença que quase não aparece na mídia”.  Patrícia acredita que o mais importante é o reconhecimento do trabalho: “É muito bom ter seu trabalho valorizado, principalmente por se tratar de uma doença que ainda mata muita gente”, comemora. 


Priscilla Olsen 

 

 Thiago Ramos foi um dos alunos do IOC selecionados, com um estudo sobre a silicose



 

O estudo da silicose foi o tema dos outros dois painéis, apresentados pela aluna de mestrado Kene Gallois e pelo estudante de iniciação científica Thiago Ramos. Kene analisou o papel da proteína MIF no modelo de inflamação pulmonar induzida por sílica. Os objetivos eram entender como ocorre o processo inflamatório característico da silicose e como a proteína pode agir para suprimir a fase aguda da doença. Já Thiago estudou a ativação dos fibroblastos pulmonares, células chave para o estabelecimento da resposta fibrótica na silicose, pela ação da sílica e da interleucina IL-13. Para os estudantes, esse tipo de premiação é um estímulo à continuação da pesquisa. “Esse prêmio traz muito respeito, fortalece o nome da instituição e do nosso laboratório”, opina Kene. Thiago concorda: “É um reconhecimento que gera grande motivação para continuarmos a desenvolver nossas carreiras.”

 

 Grazielle Guedes

 

 Kene Gallois hoje é aluna de mestrado, mas também fez iniciação científica no Laboratório de Inflamação





Patrícia Silva, pesquisadora do Laboratório de Inflamação, não considera a premiação uma surpresa. “Nosso laboratório tem uma questão histórica com a valorização dos recursos humanos”, explica. “Esse é um dos trabalhos mais importantes que realizamos, formando cientistas como a Kene, que hoje faz mestrado conosco, mas começou fazendo iniciação científica no laboratório”. Silva ressalta a importância do prêmio para a carreira dos jovens estudantes. “Nessa fase inicial de suas trajetórias, eles dividem a atenção entre muitas coisas, além da universidade e da iniciação científica aqui no laboratório”, argumenta. “Então, eles precisam de muito estímulo para se interessar cada vez mais pela pesquisa”.

 

O 39º Congresso Nacional de Farmacologia e Terapêutica Experimental foi realizado entre os dias 17 e 20 de Outubro, em Ribeirão Preto. Na sua conferência de encerramento, o pesquisador do Laboratório de Inflamação do IOC, Renato Cordeiro, foi homenageado por sua carreira científica e sua dedicação na tarefa de formar novos pesquisadores.

 Marcelo Garcia

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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