Pesquisadores brasileiros, incluindo seis cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), estão entre os principais especialistas em hanseníase do mundo de acordo com o ranking publicado pela empresa Expertscape. O levantamento engloba as publicações dos últimos dez anos. Entre as instituições científicas, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é apontada como a mais relevante no tema, seguida pela Universidade de São Paulo (USP).
Segundo a lista, a pesquisadora emérita da Fiocruz e ex-chefe do Laboratório de Hanseníase do IOC, Euzenir Sarno, ocupa o segundo lugar do ranking e o atual chefe do mesmo Laboratório, Milton Moraes, está na oitava colocação. Entre os 40 mais importantes cientistas estão ainda outros especialistas do Instituto: José Augusto da Costa Nery, na 13ª posição; Roberta Olmo Pinheiro, na 32ª, Anna Maria Sales, na 33ª e Maria Cristina Vidal Pessolani, na 40ª. O pesquisador da Fiocruz Brasília, Gerson Pena, também integra a lista, ocupando a nona posição.
O ranking contempla 10.383 pesquisadores que atuam no campo da hanseníase. Para classificar os especialistas, a empresa leva em conta as publicações indexadas na base de dados Pubmed entre 2010 e 2021, atribuindo pontuações aos artigos de acordo com o ano de publicação, tipo de trabalho e revista de veiculação. O papel do autor no artigo também é considerado. O mesmo sistema é aplicado para classificar as instituições.
Fundadora do Ambulatório Souza Araújo, Euzenir foi chefe do Laboratório de Hanseníase e do Departamento de Medicina Tropical do IOC e vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento Científico da Fiocruz. Segundo a Expertscape, a patologista publicou 96 artigos sobre hanseníase desde 2010. Já Milton, que além de chefe do Laboratório de Hanseníase, é assessor da Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz (VPPIS/Fiocruz), teve 45 trabalhos publicados no mesmo período. Ao todo, pesquisadores da Fiocruz publicaram 176 estudos sobre hanseníase entre 2010 e 2021.
O último domingo, 31 de janeiro, marcou o Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase. Celebrada desde 2016, a data usa a cor roxa para chamar atenção para o agravo, que é considerado uma doença negligenciada e alvo de preconceito. Um dos países mais afetados no mundo, o Brasil registrou 23 mil novos casos de hanseníase em 2019, segundo o Ministério da Saúde. A infecção é causada pelo Mycobacterium leprae, atingindo principalmente a pele e os nervos. Oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento precoce promove a cura da doença e evita o desenvolvimento de lesões incapacitantes.
Pesquisadores brasileiros, incluindo seis cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), estão entre os principais especialistas em hanseníase do mundo de acordo com o ranking publicado pela empresa Expertscape. O levantamento engloba as publicações dos últimos dez anos. Entre as instituições científicas, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é apontada como a mais relevante no tema, seguida pela Universidade de São Paulo (USP).
Segundo a lista, a pesquisadora emérita da Fiocruz e ex-chefe do Laboratório de Hanseníase do IOC, Euzenir Sarno, ocupa o segundo lugar do ranking e o atual chefe do mesmo Laboratório, Milton Moraes, está na oitava colocação. Entre os 40 mais importantes cientistas estão ainda outros especialistas do Instituto: José Augusto da Costa Nery, na 13ª posição; Roberta Olmo Pinheiro, na 32ª, Anna Maria Sales, na 33ª e Maria Cristina Vidal Pessolani, na 40ª. O pesquisador da Fiocruz Brasília, Gerson Pena, também integra a lista, ocupando a nona posição.
O ranking contempla 10.383 pesquisadores que atuam no campo da hanseníase. Para classificar os especialistas, a empresa leva em conta as publicações indexadas na base de dados Pubmed entre 2010 e 2021, atribuindo pontuações aos artigos de acordo com o ano de publicação, tipo de trabalho e revista de veiculação. O papel do autor no artigo também é considerado. O mesmo sistema é aplicado para classificar as instituições.
Fundadora do Ambulatório Souza Araújo, Euzenir foi chefe do Laboratório de Hanseníase e do Departamento de Medicina Tropical do IOC e vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento Científico da Fiocruz. Segundo a Expertscape, a patologista publicou 96 artigos sobre hanseníase desde 2010. Já Milton, que além de chefe do Laboratório de Hanseníase, é assessor da Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz (VPPIS/Fiocruz), teve 45 trabalhos publicados no mesmo período. Ao todo, pesquisadores da Fiocruz publicaram 176 estudos sobre hanseníase entre 2010 e 2021.
O último domingo, 31 de janeiro, marcou o Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase. Celebrada desde 2016, a data usa a cor roxa para chamar atenção para o agravo, que é considerado uma doença negligenciada e alvo de preconceito. Um dos países mais afetados no mundo, o Brasil registrou 23 mil novos casos de hanseníase em 2019, segundo o Ministério da Saúde. A infecção é causada pelo Mycobacterium leprae, atingindo principalmente a pele e os nervos. Oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento precoce promove a cura da doença e evita o desenvolvimento de lesões incapacitantes.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)