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Rotavírus é um dos destaques das Memórias do IOC

Estudos sobre medicina popular e HIV também integram a publicação, disponível gratuitamente online
Por Jornalismo IOC06/01/2009 - Atualizado em 10/12/2019

A última edição de 2008 da revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz publica artigos sobre enterovírus, HIV e medicina popular, entre outros temas relevantes para a saúde pública. Artigo de revisão publicado por laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz e da Universidade Federal do Pará compila dados de diferentes estudos sobre tipagem e genotipagem do rotavírus grupo A (RV-A), que inclui as cepas capazes de infectar o homem. A partir de resultados referentes à análise de 2.691 amostras coletadas entre 1982 e 2007 no país, o trabalho aponta a complexa epidemiologia molecular do patógeno como importante desafio ao enfrentamento das rotaviroses. Como evidência desta premissa, o estudo destaca a identificação, entre 1982 e 1995, de um genótipo diverso ao de então maior prevalência tendência desafiadora para o desenvolvimento de uma vacina. Rotavírus causam diarréia que pode ser grave, sobretudo em crianças.

Outro trabalho do Laboratório de Virologia Comparada do IOC avalia a prevalência de astrovírus, outro agente viral de diarréia em humanos, em esgoto urbano e sua dispersão no ambiente mesmo após o tratamento dos resíduos. Durante um ano, os pesquisadores analisaram amostras de esgoto, brutas e tratadas, coletadas duas vezes por semana em uma estação de tratamento do Rio de Janeiro. Os resultados dos testes moleculares, realizados através da técnica PCR, indicam que as partículas virais permanecem aderidas às moléculas que compõem o esgoto, mesmo após processo de tratamento o que pode levar à dispersão de astrovírus no ambiente.

Estudo da Universidade de Ribeirão Preto avalia a atividade analgésica e anti-inflamatória do extrato da planta Zeyheria montana, nativa do cerrado brasileiro e popularmente conhecida como bolsa de pastor. Os testes realizados com ratos indicam que doses de 75, 150 e 300 mg/kg inibiram, respectivamente, em 67.27%, 49.38% e 82.87% a indução de ácido acético. A atividade anti-inflamatória do extrato também foi registrada, com redução de edemas em até 33.3%, 45.8% e 75%, em função da aplicação das mesmas doses. Para os pesquisadores, os resultados são positivos porque indicam alternativa aos medicamentos anti-inflamatórios tradicionais, que muitas vezes provocam efeitos colaterais graves.

Dados inéditos sobre a epidemiologia molecular do HIV em Curtiba são apresentados por pesquisadores do Instituto Adoolpho Lutz em artigo intitulado Molecular characterisation of newly identified HIV-1 infections in Curitiba, Brazil: preponderance of clade C among
males with recent infections
. O estudo aponta alta prevalência do subtipo C do vírus da Aids em infecções recentes registradas em Curitiba. Essa característica diverge do perfil nacional da epidemia, marcado pela maior prevalência do subtipo B. Para os pesquisadores, identificar o perfil molecular dos vírus circulantes é importante para garantir estratégias de controle eficazes, uma vez que a patogênese e potencial transmissão do HIV pode ser influenciada por seu subtipo.

Confira a íntegra da edição da revista Memórias do Instituto Oswaldo.

06/01/09

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Estudos sobre medicina popular e HIV também integram a publicação, disponível gratuitamente online
Por: 
jornalismo

A última edição de 2008 da revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz publica artigos sobre enterovírus, HIV e medicina popular, entre outros temas relevantes para a saúde pública. Artigo de revisão publicado por laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz e da Universidade Federal do Pará compila dados de diferentes estudos sobre tipagem e genotipagem do rotavírus grupo A (RV-A), que inclui as cepas capazes de infectar o homem. A partir de resultados referentes à análise de 2.691 amostras coletadas entre 1982 e 2007 no país, o trabalho aponta a complexa epidemiologia molecular do patógeno como importante desafio ao enfrentamento das rotaviroses. Como evidência desta premissa, o estudo destaca a identificação, entre 1982 e 1995, de um genótipo diverso ao de então maior prevalência tendência desafiadora para o desenvolvimento de uma vacina. Rotavírus causam diarréia que pode ser grave, sobretudo em crianças.

Outro trabalho do Laboratório de Virologia Comparada do IOC avalia a prevalência de astrovírus, outro agente viral de diarréia em humanos, em esgoto urbano e sua dispersão no ambiente mesmo após o tratamento dos resíduos. Durante um ano, os pesquisadores analisaram amostras de esgoto, brutas e tratadas, coletadas duas vezes por semana em uma estação de tratamento do Rio de Janeiro. Os resultados dos testes moleculares, realizados através da técnica PCR, indicam que as partículas virais permanecem aderidas às moléculas que compõem o esgoto, mesmo após processo de tratamento o que pode levar à dispersão de astrovírus no ambiente.

Estudo da Universidade de Ribeirão Preto avalia a atividade analgésica e anti-inflamatória do extrato da planta Zeyheria montana, nativa do cerrado brasileiro e popularmente conhecida como bolsa de pastor. Os testes realizados com ratos indicam que doses de 75, 150 e 300 mg/kg inibiram, respectivamente, em 67.27%, 49.38% e 82.87% a indução de ácido acético. A atividade anti-inflamatória do extrato também foi registrada, com redução de edemas em até 33.3%, 45.8% e 75%, em função da aplicação das mesmas doses. Para os pesquisadores, os resultados são positivos porque indicam alternativa aos medicamentos anti-inflamatórios tradicionais, que muitas vezes provocam efeitos colaterais graves.

Dados inéditos sobre a epidemiologia molecular do HIV em Curtiba são apresentados por pesquisadores do Instituto Adoolpho Lutz em artigo intitulado Molecular characterisation of newly identified HIV-1 infections in Curitiba, Brazil: preponderance of clade C among

males with recent infections
. O estudo aponta alta prevalência do subtipo C do vírus da Aids em infecções recentes registradas em Curitiba. Essa característica diverge do perfil nacional da epidemia, marcado pela maior prevalência do subtipo B. Para os pesquisadores, identificar o perfil molecular dos vírus circulantes é importante para garantir estratégias de controle eficazes, uma vez que a patogênese e potencial transmissão do HIV pode ser influenciada por seu subtipo.



Confira a íntegra da edição da revista Memórias do Instituto Oswaldo.

06/01/09



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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)