O alerta vermelho está acesso: no Brasil e no mundo, a resistência de bactérias a antibióticos está em nível alarmante. Praticamente todas as classes da substância estão com efeito baixo ou nulo em relação à eliminação ou bloqueio da multiplicação do microrganismo.
Em uma corrida contra o tempo, diversos órgãos e instituições se uniram para formar redes de vigilância de bactérias multirrestistentes. Em território nacional, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), por meio do Laboratório de Bacteriologia Aplicada à Saúde Única e Resistência Antimicrobiana, coordena a estruturação da Rede Nacional de Vigilância Genômica de Bactérias Multirresistentes.
Como parte integrante de uma das etapas da implementação, o IOC promoveu capacitação em sequenciamento completo de genomas do microrganismo. Entre dezembro e março, profissionais de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs) de 11 estados (PR, PE, RS, PI, GO, CE, BA, MG, PA, RO e MT) participaram da iniciativa.
O projeto é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e reúne especialistas em resistência antimicrobiana e bioinformática da Fiocruz, LACENs e Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública do Ministério da Saúde (CGLAB/MS).
Equipe do Laboratório do IOC com técnicos de LACENs durante parte teórica da capacitação. Foto: DivulgaçãoÀ frente da estruturação da rede, a pesquisadora Ana Paula Assef, chefe do Laboratório de Bacteriologia Aplicada à Saúde Única e Resistência Antimicrobiana do IOC, frisa que a iniciativa permitirá a compreensão mais aprofundada sobre o cenário da resistência no Brasil.
“A partir da formação de profissionais qualificados por todo o país, será possível coletar e analisar dados de forma ampliada, ter uma visão macro da situação e planejar políticas públicas de saúde mais precisas, visando o controle do problema”, disse.
Durante os treinamentos foram gerados mais de 70 genomas completos de bactérias multirresistentes, em especial, das espécies Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii e Klebsiella pneumoniae, produtoras de carbapenemases (enzimas com altos níveis de resistência a antibióticos). Os dados serão publicados em banco de dados genômicos para consulta da comunidade científica.
O alerta vermelho está acesso: no Brasil e no mundo, a resistência de bactérias a antibióticos está em nível alarmante. Praticamente todas as classes da substância estão com efeito baixo ou nulo em relação à eliminação ou bloqueio da multiplicação do microrganismo.
Em uma corrida contra o tempo, diversos órgãos e instituições se uniram para formar redes de vigilância de bactérias multirrestistentes. Em território nacional, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), por meio do Laboratório de Bacteriologia Aplicada à Saúde Única e Resistência Antimicrobiana, coordena a estruturação da Rede Nacional de Vigilância Genômica de Bactérias Multirresistentes.
Como parte integrante de uma das etapas da implementação, o IOC promoveu capacitação em sequenciamento completo de genomas do microrganismo. Entre dezembro e março, profissionais de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs) de 11 estados (PR, PE, RS, PI, GO, CE, BA, MG, PA, RO e MT) participaram da iniciativa.
O projeto é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e reúne especialistas em resistência antimicrobiana e bioinformática da Fiocruz, LACENs e Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública do Ministério da Saúde (CGLAB/MS).
Equipe do Laboratório do IOC com técnicos de LACENs durante parte teórica da capacitação. Foto: DivulgaçãoÀ frente da estruturação da rede, a pesquisadora Ana Paula Assef, chefe do Laboratório de Bacteriologia Aplicada à Saúde Única e Resistência Antimicrobiana do IOC, frisa que a iniciativa permitirá a compreensão mais aprofundada sobre o cenário da resistência no Brasil.
“A partir da formação de profissionais qualificados por todo o país, será possível coletar e analisar dados de forma ampliada, ter uma visão macro da situação e planejar políticas públicas de saúde mais precisas, visando o controle do problema”, disse.
Durante os treinamentos foram gerados mais de 70 genomas completos de bactérias multirresistentes, em especial, das espécies Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii e Klebsiella pneumoniae, produtoras de carbapenemases (enzimas com altos níveis de resistência a antibióticos). Os dados serão publicados em banco de dados genômicos para consulta da comunidade científica.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)