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Simpósio sobre Monogenea pela primeira vez no Brasil

No evento, pesquisadoras do IOC lançaram catálogo das espécies da Classe  Monogenea da América do Sul
Por Jornalismo IOC12/08/2013 - Atualizado em 10/12/2019

No evento, pesquisadoras do IOC lançaram catálogo das espécies da Classe  Monogenea da América do Sul

Pela primeira vez um país das Américas sediou o mais tradicional evento sobre  Monogenea, parasitos de peixes com importante impacto para a piscicultura. O 7º Simpósio Internacional de Monogenea ocorreu entre os dias 4 e 9 de agosto, no Hotel South American, em Copacabana, no Rio de Janeiro, e reuniu mais de 80 pesquisadores e estudantes do Brasil e de diversos países do mundo. Um dos destaques foi o lançamento de um catálogo de espécies encontradas na América do Sul. A cerimônia de abertura contou com a participação do diretor do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Wilson Savino.

O evento foi organizado por pesquisadores de várias instituições, incluindo o IOC, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Universidade Federal do Pará (UFPA). A pesquisadora do Laboratório de Helmintos Parasitos de Peixes do IOC, Anna Kohn, presidente de honra e integrante do comitê organizador do Simpósio, destacou a grande participação de pesquisadores estrangeiros. ”O comparecimento de cientistas estrangeiros superou as expectativas, principalmente considerando o atual cenário de crise internacional. Do Brasil, embora tenhamos sentido a ausência de importantes especialistas da área, houve grande presença de pesquisadores e estudantes, especialmente do estado do Pará”, avaliou.

Os Monogenea são ectoparasitos encontrados na superfície e nas cavidades externas dos peixes. Não são nocivos ao homem, mas as doenças causadas por eles são consideradas as mais importantes para o cultivo de peixes. Por sua reprodução direta (sem hospedeiros intermediários), as populações de Monogenea podem se multiplicar rapidamente, atingindo números elevados em cada peixe. Os prejuízos para a piscicultura podem ser relevantes. A pesquisadora Simone Chinicz Cohen, chefe do Laboratório de Helmintos Parasitos de Peixes do IOC e também organizadora do Simpósio, relatou os aspectos que foram destaques durante o evento. “Os impactos econômicos para a piscicultura estão sempre no foco das discussões, e foram apresentadas algumas propostas de técnicas para a erradicação do parasitismo. A abordagem de biologia molecular aplicada à taxonomia ganhou força, e o conhecimento da biodiversidade foi associado aos efeitos das alterações climáticas A troca de experiências traz um ganho na disseminação do conhecimento e também nas oportunidades de colaboração”, afirmou.

Divulgação do evento

O pesquisador Daniel Brooks, da Universidade de Nebraska (EUA), proferiu a palestra de abertura

Autor de diversos livros em evolução, parasitologia e biodiversidade, o pesquisador norte-americano Daniel Brooks, da Universidade de Nebraska, proferiu a palestra de abertura e foi mais uma atração do evento. Anna Kohn destacou, ainda, a premiação instituída como incentivo aos jovens pesquisadores da área. “Os prêmios foram concedidos a trabalhos excelentes, e servem de incentivo aos jovens estudantes e pesquisadores do tema. No geral, o conteúdo científico do Simpósio foi muito elogiado”, comemorou.

América do Sul ganha catálogo

Durante o Simpósio, foi lançada a publicação ‘South American Monogenoidea parasites of fishes, amphibians and reptiles’, de autoria das pesquisadoras Simone Cohen, Marcia Justo e Anna Kohn, do Laboratório de Helmintos Parasitos de Peixes do IOC. O livro fornece uma relação completa das espécies de Monogenea identificadas na América do Sul, e traz um diferencial importante em relação aos catálogos anteriores: a inclusão de figuras dos parasitos.

Divulgação do evento

A pesquisadora do IOC Anna Kohn durante o lançamento do catálogo

 “A publicação é um ponto de partida excelente para o estudo das espécies locais, servindo como um atlas. Elaboramos a listagem com nome da espécie, hospedeiro em que ocorre, país e os autores que já fizeram referência a cada um deles”, explicou Simone Cohen. O livro foi publicado com recursos da taxa de bancada do CNPq de Anna Kohn e não está à venda. Os interessados podem solicitar a publicação gratuitamente às autoras, pelo email scohen@ioc.fiocruz.br.


Marina Saraiva
12/08/2013

No evento, pesquisadoras do IOC lançaram catálogo das espécies da Classe  Monogenea da América do Sul
Por: 
jornalismo

No evento, pesquisadoras do IOC lançaram catálogo das espécies da Classe  Monogenea da América do Sul

Pela primeira vez um país das Américas sediou o mais tradicional evento sobre  Monogenea, parasitos de peixes com importante impacto para a piscicultura. O 7º Simpósio Internacional de Monogenea ocorreu entre os dias 4 e 9 de agosto, no Hotel South American, em Copacabana, no Rio de Janeiro, e reuniu mais de 80 pesquisadores e estudantes do Brasil e de diversos países do mundo. Um dos destaques foi o lançamento de um catálogo de espécies encontradas na América do Sul. A cerimônia de abertura contou com a participação do diretor do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Wilson Savino.

O evento foi organizado por pesquisadores de várias instituições, incluindo o IOC, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Universidade Federal do Pará (UFPA). A pesquisadora do Laboratório de Helmintos Parasitos de Peixes do IOC, Anna Kohn, presidente de honra e integrante do comitê organizador do Simpósio, destacou a grande participação de pesquisadores estrangeiros. ”O comparecimento de cientistas estrangeiros superou as expectativas, principalmente considerando o atual cenário de crise internacional. Do Brasil, embora tenhamos sentido a ausência de importantes especialistas da área, houve grande presença de pesquisadores e estudantes, especialmente do estado do Pará”, avaliou.

Os Monogenea são ectoparasitos encontrados na superfície e nas cavidades externas dos peixes. Não são nocivos ao homem, mas as doenças causadas por eles são consideradas as mais importantes para o cultivo de peixes. Por sua reprodução direta (sem hospedeiros intermediários), as populações de Monogenea podem se multiplicar rapidamente, atingindo números elevados em cada peixe. Os prejuízos para a piscicultura podem ser relevantes. A pesquisadora Simone Chinicz Cohen, chefe do Laboratório de Helmintos Parasitos de Peixes do IOC e também organizadora do Simpósio, relatou os aspectos que foram destaques durante o evento. “Os impactos econômicos para a piscicultura estão sempre no foco das discussões, e foram apresentadas algumas propostas de técnicas para a erradicação do parasitismo. A abordagem de biologia molecular aplicada à taxonomia ganhou força, e o conhecimento da biodiversidade foi associado aos efeitos das alterações climáticas A troca de experiências traz um ganho na disseminação do conhecimento e também nas oportunidades de colaboração”, afirmou.

Divulgação do evento

O pesquisador Daniel Brooks, da Universidade de Nebraska (EUA), proferiu a palestra de abertura

Autor de diversos livros em evolução, parasitologia e biodiversidade, o pesquisador norte-americano Daniel Brooks, da Universidade de Nebraska, proferiu a palestra de abertura e foi mais uma atração do evento. Anna Kohn destacou, ainda, a premiação instituída como incentivo aos jovens pesquisadores da área. “Os prêmios foram concedidos a trabalhos excelentes, e servem de incentivo aos jovens estudantes e pesquisadores do tema. No geral, o conteúdo científico do Simpósio foi muito elogiado”, comemorou.

América do Sul ganha catálogo

Durante o Simpósio, foi lançada a publicação ‘South American Monogenoidea parasites of fishes, amphibians and reptiles’, de autoria das pesquisadoras Simone Cohen, Marcia Justo e Anna Kohn, do Laboratório de Helmintos Parasitos de Peixes do IOC. O livro fornece uma relação completa das espécies de Monogenea identificadas na América do Sul, e traz um diferencial importante em relação aos catálogos anteriores: a inclusão de figuras dos parasitos.

Divulgação do evento

A pesquisadora do IOC Anna Kohn durante o lançamento do catálogo

 “A publicação é um ponto de partida excelente para o estudo das espécies locais, servindo como um atlas. Elaboramos a listagem com nome da espécie, hospedeiro em que ocorre, país e os autores que já fizeram referência a cada um deles”, explicou Simone Cohen. O livro foi publicado com recursos da taxa de bancada do CNPq de Anna Kohn e não está à venda. Os interessados podem solicitar a publicação gratuitamente às autoras, pelo email scohen@ioc.fiocruz.br.



Marina Saraiva

12/08/2013

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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