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Sobre o vírus

Por Jornalismo IOC05/01/2011 - Atualizado em 10/12/2019

Classificado como um arbovírus conjuntos de vírus transmitidos por insetos o vírus da dengue integra a família dos flavivírus, a mesma dos vírus da febre amarela e da hepatite C. Ele se divide em quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Todos podem causar tanto a forma clássica da doença quanto formas mais graves.

Embora existam relatos da doença desde meados do século XIX e início do século XX, a circulação dos vírus dengue no Brasil só foi comprovada em 1982, quando foram isolados os sorotipos DENV-1 e DENV-4, em Boa Vista (RR). Em 1986, foi isolado o DENV-1 no estado do Rio de Janeiro. A dispersão desse sorotipo foi responsável por epidemias em diversas regiões do Brasil. Em seguida, com a introdução do DENV-2, também no estado do Rio de Janeiro, confirmou-se o primeiro caso de dengue hemorrágica por esse sorotipo, com o aparecimento de formas graves também em outras regiões. Em janeiro de 2001, foi isolado o DENV-3 no município de Nova Iguaçu (RJ).

Em 2010, o DENV-4 foi isolado em casos detectados no estado de Roraima, porém não se espalhou para o restante do país. Os especialistas confirmaram que se tratava de um vírus importado da Venezuela, o mesmo que circulou no Brasil há 28 anos.

Transmissão e multiplicação
O ciclo de transmissão da dengue se inicia quando o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença no Brasil, pica uma pessoa infectada. O vírus multiplica-se no intestino do inseto e, com o tempo, passa para outros órgãos, chegando finalmente às glândulas salivares do mosquito. Assim, o vírus entra na corrente sanguinea da pessoa que é picada. de onde sai para a corrente sangüínea de outra pessoa picada. No homem, o vírus se multiplica em órgãos específicos, como o baço, o fígado e os tecidos linfáticos em um período conhecido como incubação, que dura cerca de sete dias. Em seguida, volta a circular na corrente sanguínea e ocorrem os primeiros sintomas.

Uma vez infectada por um dos sorotipos do vírus, a pessoa nunca mais ficará doente por aquele sorotipo especifico com o qual teve contato. Por isso, uma mesma pessoa só pode ter dengue no máximo quatro vezes, contraindo uma vez cada sorotipo. Além disso, todos os sorotipos conferem imunidade temporária contra os outros sorotipos do vírus.

Por: 
jornalismo

Classificado como um arbovírus conjuntos de vírus transmitidos por insetos o vírus da dengue integra a família dos flavivírus, a mesma dos vírus da febre amarela e da hepatite C. Ele se divide em quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Todos podem causar tanto a forma clássica da doença quanto formas mais graves.



Embora existam relatos da doença desde meados do século XIX e início do século XX, a circulação dos vírus dengue no Brasil só foi comprovada em 1982, quando foram isolados os sorotipos DENV-1 e DENV-4, em Boa Vista (RR). Em 1986, foi isolado o DENV-1 no estado do Rio de Janeiro. A dispersão desse sorotipo foi responsável por epidemias em diversas regiões do Brasil. Em seguida, com a introdução do DENV-2, também no estado do Rio de Janeiro, confirmou-se o primeiro caso de dengue hemorrágica por esse sorotipo, com o aparecimento de formas graves também em outras regiões. Em janeiro de 2001, foi isolado o DENV-3 no município de Nova Iguaçu (RJ).



Em 2010, o DENV-4 foi isolado em casos detectados no estado de Roraima, porém não se espalhou para o restante do país. Os especialistas confirmaram que se tratava de um vírus importado da Venezuela, o mesmo que circulou no Brasil há 28 anos.



Transmissão e multiplicação

O ciclo de transmissão da dengue se inicia quando o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença no Brasil, pica uma pessoa infectada. O vírus multiplica-se no intestino do inseto e, com o tempo, passa para outros órgãos, chegando finalmente às glândulas salivares do mosquito. Assim, o vírus entra na corrente sanguinea da pessoa que é picada. de onde sai para a corrente sangüínea de outra pessoa picada. No homem, o vírus se multiplica em órgãos específicos, como o baço, o fígado e os tecidos linfáticos em um período conhecido como incubação, que dura cerca de sete dias. Em seguida, volta a circular na corrente sanguínea e ocorrem os primeiros sintomas.



Uma vez infectada por um dos sorotipos do vírus, a pessoa nunca mais ficará doente por aquele sorotipo especifico com o qual teve contato. Por isso, uma mesma pessoa só pode ter dengue no máximo quatro vezes, contraindo uma vez cada sorotipo. Além disso, todos os sorotipos conferem imunidade temporária contra os outros sorotipos do vírus.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)