Classificado como um arbovÃrus conjuntos de vÃrus transmitidos por insetos o vÃrus da dengue integra a famÃlia dos flavivÃrus, a mesma dos vÃrus da febre amarela e da hepatite C. Ele se divide em quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Todos podem causar tanto a forma clássica da doença quanto formas mais graves.
Embora existam relatos da doença desde meados do século XIX e inÃcio do século XX, a circulação dos vÃrus dengue no Brasil só foi comprovada em 1982, quando foram isolados os sorotipos DENV-1 e DENV-4, em Boa Vista (RR). Em 1986, foi isolado o DENV-1 no estado do Rio de Janeiro. A dispersão desse sorotipo foi responsável por epidemias em diversas regiões do Brasil. Em seguida, com a introdução do DENV-2, também no estado do Rio de Janeiro, confirmou-se o primeiro caso de dengue hemorrágica por esse sorotipo, com o aparecimento de formas graves também em outras regiões. Em janeiro de 2001, foi isolado o DENV-3 no municÃpio de Nova Iguaçu (RJ).
Em 2010, o DENV-4 foi isolado em casos detectados no estado de Roraima, porém não se espalhou para o restante do paÃs. Os especialistas confirmaram que se tratava de um vÃrus importado da Venezuela, o mesmo que circulou no Brasil há 28 anos.
Transmissão e multiplicação
O ciclo de transmissão da dengue se inicia quando o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença no Brasil, pica uma pessoa infectada. O vÃrus multiplica-se no intestino do inseto e, com o tempo, passa para outros órgãos, chegando finalmente à s glândulas salivares do mosquito. Assim, o vÃrus entra na corrente sanguinea da pessoa que é picada. de onde sai para a corrente sangüÃnea de outra pessoa picada. No homem, o vÃrus se multiplica em órgãos especÃficos, como o baço, o fÃgado e os tecidos linfáticos em um perÃodo conhecido como incubação, que dura cerca de sete dias. Em seguida, volta a circular na corrente sanguÃnea e ocorrem os primeiros sintomas.
Uma vez infectada por um dos sorotipos do vÃrus, a pessoa nunca mais ficará doente por aquele sorotipo especifico com o qual teve contato. Por isso, uma mesma pessoa só pode ter dengue no máximo quatro vezes, contraindo uma vez cada sorotipo. Além disso, todos os sorotipos conferem imunidade temporária contra os outros sorotipos do vÃrus.
Classificado como um arbovÃrus conjuntos de vÃrus transmitidos por insetos o vÃrus da dengue integra a famÃlia dos flavivÃrus, a mesma dos vÃrus da febre amarela e da hepatite C. Ele se divide em quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Todos podem causar tanto a forma clássica da doença quanto formas mais graves.
Embora existam relatos da doença desde meados do século XIX e inÃcio do século XX, a circulação dos vÃrus dengue no Brasil só foi comprovada em 1982, quando foram isolados os sorotipos DENV-1 e DENV-4, em Boa Vista (RR). Em 1986, foi isolado o DENV-1 no estado do Rio de Janeiro. A dispersão desse sorotipo foi responsável por epidemias em diversas regiões do Brasil. Em seguida, com a introdução do DENV-2, também no estado do Rio de Janeiro, confirmou-se o primeiro caso de dengue hemorrágica por esse sorotipo, com o aparecimento de formas graves também em outras regiões. Em janeiro de 2001, foi isolado o DENV-3 no municÃpio de Nova Iguaçu (RJ).
Em 2010, o DENV-4 foi isolado em casos detectados no estado de Roraima, porém não se espalhou para o restante do paÃs. Os especialistas confirmaram que se tratava de um vÃrus importado da Venezuela, o mesmo que circulou no Brasil há 28 anos.
Transmissão e multiplicação
O ciclo de transmissão da dengue se inicia quando o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença no Brasil, pica uma pessoa infectada. O vÃrus multiplica-se no intestino do inseto e, com o tempo, passa para outros órgãos, chegando finalmente à s glândulas salivares do mosquito. Assim, o vÃrus entra na corrente sanguinea da pessoa que é picada. de onde sai para a corrente sangüÃnea de outra pessoa picada. No homem, o vÃrus se multiplica em órgãos especÃficos, como o baço, o fÃgado e os tecidos linfáticos em um perÃodo conhecido como incubação, que dura cerca de sete dias. Em seguida, volta a circular na corrente sanguÃnea e ocorrem os primeiros sintomas.
Uma vez infectada por um dos sorotipos do vÃrus, a pessoa nunca mais ficará doente por aquele sorotipo especifico com o qual teve contato. Por isso, uma mesma pessoa só pode ter dengue no máximo quatro vezes, contraindo uma vez cada sorotipo. Além disso, todos os sorotipos conferem imunidade temporária contra os outros sorotipos do vÃrus.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)