:: Confira a cobertura especial da SNCT
Além de observação, atenção e análise, a ciência também é construída por meio da criatividade, das grandes ideias e da inovação.
Pensando nisso, o Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promoveu, durante a semana, uma série de atividades que integrou os temas ciência e arte. O Simpósio ‘Tecnologias sociais, ciência e arte: encontros, diálogos e experiências no ensino e na promoção da saúde’, reuniu pesquisadores e especialistas para promover a saúde, a cultura e o ensino junto à população.
A mesa de abertura contou com a presença da chefe do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC, Tania Araújo-Jorge, que apresentou a trajetória do Simpósio Ciência e Arte no Instituto, uma iniciativa da década de 1980.
A pesquisadora introduziu o manifesto ArteCiência, publicado em 2011, trabalhado nos cursos de Ciência e Arte do IOC no Rio e nas cidades onde se realizam as expedições Fiocruz pelo Brasil sem Miséria, tecnologia social desenvolvida no Laboratório.
“Num momento em que a inovação é fundamental para o Brasil, mobilizar a equipe do Laboratório em prol de uma iniciativa que lembra conceitos como sustentabilidade, desenvolvimento social e promoção da saúde é de extrema importância. Contar com a participação dos nossos parceiros e do público exterior ressaltou a valorização desse trabalho”, afirmou Tania.
Ainda estiveram presentes o diretor do Museu de Arte do Rio (MAR), Tiago Cacique Moraes, e a assessora pedagógica Melina Almada Sarnaglia, parceiros da Fiocruz trabalham a interface do tema em ambientes externos.
Palestras discutiram os projetos desenvolvidos por pesquisadores com o auxílio da população que agregam valor econômico e socialA mesa de debates ‘Ciência, Arte e Ensino’ recebeu a vice-diretora de Pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), Sheila Ferraz, que abordou o tema Ciência e Arte na Arqueologia da Saúde, apresentando a pesquisa desenvolvida em paleopatologia vinculada ao contexto da arte, como no caso da modelagem utilizada para reproduzir espécies do passado, por exemplo.
Já o coordenador do Núcleo de Experimentação de Tecnologias Interativas (NExT/Icict), Nilton Bahlis, introduziu as tecnologias digitais que podem ser usadas para aprimorar a comunicação e o diálogo em laboratórios com mais de um grupo de pesquisa, através de redes de comunicação, utilizando o Laboratório do IOC como modelo. Ainda na mesma mesa, o professor da escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Leonardo Fuks apresentou a Cyclophonica, trabalho inovador de uma orquestra que funciona em cima de bicicletas.
Leonardo Batista do Senac abordou um projeto que realiza oficinas de música em escolas, chamado ‘Prismas do Som’
Unindo ciência e arte, os participantes tiveram a oportunidade de contemplar duas exposições na Biblioteca de Manguinhos. Enquanto os elementos da biodiversidade e o equilíbrio ambiental promoveram a reflexão a respeito da fauna e flora, na exposição ‘Tom e Contra-tom’, organizada em parceria com a Universidade Feral do Rio de Janeiro (UFRJ), a comunidade de Manguinhos esteve representada na mostra ‘A arte que vem do lixo’, com peças recicladas. As produções podem ser visitadas gratuitamente até o dia 13 de novembro (Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos – Rio de Janeiro).
Por meio de oficinas promovidas no Museu da Vida, o público teve a oportunidade de interagir com os projetos de tecnologias sociais elaborados pela equipe do Laboratório.
O pesquisador Antonio Henrique Almeida de Moraes Neto apresentou a iniciativa Fábrica Social, da qual é coordenador, que visa construir políticas públicas participativas para o enfrentamento das parasitoses intestinais, a partir de uma perspectiva tecnológica, econômica, cultural, política e social.
A oficina ‘Ora bolhas’, que envolve conhecimentos em matemática e física, foi ministrada pelo aluno do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Ensino em Biociências e Saúde do IOC, Miguel Sette Câmara.
Para fechar com chave de ouro a 14ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o Centro de Estudos do IOC recebeu a professora da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Antonia Bezerra, que debateu sobre ‘A Arte é estruturante: pesquisa e ensino em Arte no Brasil em diálogo com a ciência’.
Realizada nesta sexta-feira, 17 de outubro, a palestra marcou o encerramento do Simpósio ‘Tecnologias sociais, ciência e arte: encontros, diálogos e experiências no ensino e na promoção da saúde’, realizado pelo Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC.
Palestra de Antonia Bezerra, durante o Centro de Estudos do IOCO panorama atual de interação entre a ciência e a arte, a partir da visão da arte como instrumento da pesquisa acadêmica, foi a discussão central do evento.
De acordo com Antonia Bezerra, que também coordena a Área de Artes/Música na CAPES, ainda há dificuldade na união entre os dois temas. “O maior desafio para o desenvolvimento de projetos convergentes ainda é a abertura das mentalidades, ou seja, é preciso investir no diálogo interdisciplinar, procurando absorver o que a ciência e a arte têm em comum e aproveitar as suas diferenças. Ainda encontramos resistência a esse tipo de inciativa, é necessário um esforço contínuo de ambas as partes”, destacou.
O encerramento do evento marcou o início dos preparativos para o Simpósio ‘Ciência, Arte e Cidadania’, iniciativa que será realizada em 2015 para discutir propostas de trabalho a partir da integração entre os temas.
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Além de observação, atenção e análise, a ciência também é construída por meio da criatividade, das grandes ideias e da inovação.
Pensando nisso, o Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promoveu, durante a semana, uma série de atividades que integrou os temas ciência e arte. O Simpósio ‘Tecnologias sociais, ciência e arte: encontros, diálogos e experiências no ensino e na promoção da saúde’, reuniu pesquisadores e especialistas para promover a saúde, a cultura e o ensino junto à população.
A mesa de abertura contou com a presença da chefe do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC, Tania Araújo-Jorge, que apresentou a trajetória do Simpósio Ciência e Arte no Instituto, uma iniciativa da década de 1980.
A pesquisadora introduziu o manifesto ArteCiência, publicado em 2011, trabalhado nos cursos de Ciência e Arte do IOC no Rio e nas cidades onde se realizam as expedições Fiocruz pelo Brasil sem Miséria, tecnologia social desenvolvida no Laboratório.
“Num momento em que a inovação é fundamental para o Brasil, mobilizar a equipe do Laboratório em prol de uma iniciativa que lembra conceitos como sustentabilidade, desenvolvimento social e promoção da saúde é de extrema importância. Contar com a participação dos nossos parceiros e do público exterior ressaltou a valorização desse trabalho”, afirmou Tania.
Ainda estiveram presentes o diretor do Museu de Arte do Rio (MAR), Tiago Cacique Moraes, e a assessora pedagógica Melina Almada Sarnaglia, parceiros da Fiocruz trabalham a interface do tema em ambientes externos.
Palestras discutiram os projetos desenvolvidos por pesquisadores com o auxílio da população que agregam valor econômico e socialA mesa de debates ‘Ciência, Arte e Ensino’ recebeu a vice-diretora de Pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), Sheila Ferraz, que abordou o tema Ciência e Arte na Arqueologia da Saúde, apresentando a pesquisa desenvolvida em paleopatologia vinculada ao contexto da arte, como no caso da modelagem utilizada para reproduzir espécies do passado, por exemplo.
Já o coordenador do Núcleo de Experimentação de Tecnologias Interativas (NExT/Icict), Nilton Bahlis, introduziu as tecnologias digitais que podem ser usadas para aprimorar a comunicação e o diálogo em laboratórios com mais de um grupo de pesquisa, através de redes de comunicação, utilizando o Laboratório do IOC como modelo. Ainda na mesma mesa, o professor da escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Leonardo Fuks apresentou a Cyclophonica, trabalho inovador de uma orquestra que funciona em cima de bicicletas.
Leonardo Batista do Senac abordou um projeto que realiza oficinas de música em escolas, chamado ‘Prismas do Som’
Unindo ciência e arte, os participantes tiveram a oportunidade de contemplar duas exposições na Biblioteca de Manguinhos. Enquanto os elementos da biodiversidade e o equilíbrio ambiental promoveram a reflexão a respeito da fauna e flora, na exposição ‘Tom e Contra-tom’, organizada em parceria com a Universidade Feral do Rio de Janeiro (UFRJ), a comunidade de Manguinhos esteve representada na mostra ‘A arte que vem do lixo’, com peças recicladas. As produções podem ser visitadas gratuitamente até o dia 13 de novembro (Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos – Rio de Janeiro).
Por meio de oficinas promovidas no Museu da Vida, o público teve a oportunidade de interagir com os projetos de tecnologias sociais elaborados pela equipe do Laboratório.
O pesquisador Antonio Henrique Almeida de Moraes Neto apresentou a iniciativa Fábrica Social, da qual é coordenador, que visa construir políticas públicas participativas para o enfrentamento das parasitoses intestinais, a partir de uma perspectiva tecnológica, econômica, cultural, política e social.
A oficina ‘Ora bolhas’, que envolve conhecimentos em matemática e física, foi ministrada pelo aluno do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Ensino em Biociências e Saúde do IOC, Miguel Sette Câmara.
Para fechar com chave de ouro a 14ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o Centro de Estudos do IOC recebeu a professora da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Antonia Bezerra, que debateu sobre ‘A Arte é estruturante: pesquisa e ensino em Arte no Brasil em diálogo com a ciência’.
Realizada nesta sexta-feira, 17 de outubro, a palestra marcou o encerramento do Simpósio ‘Tecnologias sociais, ciência e arte: encontros, diálogos e experiências no ensino e na promoção da saúde’, realizado pelo Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC.
Palestra de Antonia Bezerra, durante o Centro de Estudos do IOCO panorama atual de interação entre a ciência e a arte, a partir da visão da arte como instrumento da pesquisa acadêmica, foi a discussão central do evento.
De acordo com Antonia Bezerra, que também coordena a Área de Artes/Música na CAPES, ainda há dificuldade na união entre os dois temas. “O maior desafio para o desenvolvimento de projetos convergentes ainda é a abertura das mentalidades, ou seja, é preciso investir no diálogo interdisciplinar, procurando absorver o que a ciência e a arte têm em comum e aproveitar as suas diferenças. Ainda encontramos resistência a esse tipo de inciativa, é necessário um esforço contínuo de ambas as partes”, destacou.
O encerramento do evento marcou o início dos preparativos para o Simpósio ‘Ciência, Arte e Cidadania’, iniciativa que será realizada em 2015 para discutir propostas de trabalho a partir da integração entre os temas.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)