O estudo de um tratamento alternativo para a silicose garantiu ao Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) o Prêmio José Ribeiro do Valle, concedido durante o 43º Congresso da Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental, realizado de 24 a 27 de agosto. Desenvolvido pela aluna de doutorado Tatiana Paula Teixeira Ferreira e orientado pela pesquisadora Patrícia Silva, do Laboratório de Inflamação do IOC, o trabalho avaliou a utilização de uma imunotoxina para interromper o desenvolvimento da silicose, doença pulmonar crônica de caráter ocupacional que coloca em risco a vida de cerca de seis milhões de trabalhadores brasileiros na construção civil, na mineração e em diversas atividades industriais. O Laboratório do IOC também teve três trabalhos premiados na categoria pôster durante o evento, que foi realizado em conjunto com a XXVI Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental.
Investigação pré-clínica de tratamento alternativo para a silicose, baseado na ação de uma imunotoxina, dá à pesquisadora Tatiana Teixeira Ferreira, Prêmio José Ribeiro do Valle
O estudo vencedor realizou uma investigação pré-clínica de um tratamento alternativo para a silicose baseado na ação de uma imunotoxina e recebeu a colaboração de pesquisadores do Food and Drugs Administration (FDA), dos Estados Unidos. Após uma etapa de seleção com centenas de resumos, o trabalho do IOC foi um dos cinco escolhidos para apresentação durante o congresso, quando foi apontado pela banca julgadora como vencedor do Prêmio, patrocinado pela empresa BIOLAB Farmacêutica. O Laboratório de Inflamação do IOC já havia tido estudos selecionados entre os cinco primeiros em duas ocasiões, mas conquistou de forma inédita o primeiro lugar.
Na categoria pôster, área de Inflamação e Dor, o Laboratório do IOC também recebeu três menções honrosas. Os trabalhos premiados foram desenvolvidos pelos alunos de mestrado Andressa Morais Guimarães da Silva e Rafael Carvalho Torres e pela doutoranda Diana Dalzy Viveiros, todos do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular do IOC.
A silicose
A silicose é causada pela inalação de finas partículas de sílica cristalina e é caracterizada por inflamação e cicatrização em forma de lesões nodulares nos lóbulos superiores do pulmão. A doença é comum na construção civil, além de representar importante causa de adoecimento nas indústrias extrativa e de beneficiamento de minérios, metalúrgica, química, de borracha, cerâmicas e vidros, dentre outras atividades econômicas, como o garimpo. Até hoje não há tratamento nem cura para a silicose e, somente no Brasil, estima-se que a doença ameace a vida de cerca de seis milhões de trabalhadores.
O estudo de um tratamento alternativo para a silicose garantiu ao Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) o Prêmio José Ribeiro do Valle, concedido durante o 43º Congresso da Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental, realizado de 24 a 27 de agosto. Desenvolvido pela aluna de doutorado Tatiana Paula Teixeira Ferreira e orientado pela pesquisadora Patrícia Silva, do Laboratório de Inflamação do IOC, o trabalho avaliou a utilização de uma imunotoxina para interromper o desenvolvimento da silicose, doença pulmonar crônica de caráter ocupacional que coloca em risco a vida de cerca de seis milhões de trabalhadores brasileiros na construção civil, na mineração e em diversas atividades industriais. O Laboratório do IOC também teve três trabalhos premiados na categoria pôster durante o evento, que foi realizado em conjunto com a XXVI Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental.
Investigação pré-clínica de tratamento alternativo para a silicose, baseado na ação de uma imunotoxina, dá à pesquisadora Tatiana Teixeira Ferreira, Prêmio José Ribeiro do Valle
Para Patrícia, a premiação representa o reconhecimento do grande investimento do Laboratório e do Instituto no desenvolvimento de tecnologia para a saúde, além de um enorme incentivo para carreira da jovem pesquisadora. “Acredito que esta conquista premia o esforço exaustivo de nossa equipe para produzir ciência de alto nível direcionada para a saúde pública brasileira, tendo sempre por base a inovação e a geração de conhecimento científico e de tecnologia aplicada, como novos métodos de tratamento e fármacos”, comemora. “Além disso, um prêmio como este é uma grande recompensa para o esforço e a dedicação de qualquer aluno e um grande estímulo para sua carreira acadêmica”, afirma.
O estudo vencedor realizou uma investigação pré-clínica de um tratamento alternativo para a silicose baseado na ação de uma imunotoxina e recebeu a colaboração de pesquisadores do Food and Drugs Administration (FDA), dos Estados Unidos. Após uma etapa de seleção com centenas de resumos, o trabalho do IOC foi um dos cinco escolhidos para apresentação durante o congresso, quando foi apontado pela banca julgadora como vencedor do Prêmio, patrocinado pela empresa BIOLAB Farmacêutica. O Laboratório de Inflamação do IOC já havia tido estudos selecionados entre os cinco primeiros em duas ocasiões, mas conquistou de forma inédita o primeiro lugar.
Na categoria pôster, área de Inflamação e Dor, o Laboratório do IOC também recebeu três menções honrosas. Os trabalhos premiados foram desenvolvidos pelos alunos de mestrado Andressa Morais Guimarães da Silva e Rafael Carvalho Torres e pela doutoranda Diana Dalzy Viveiros, todos do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular do IOC.
A silicose
A silicose é causada pela inalação de finas partículas de sílica cristalina e é caracterizada por inflamação e cicatrização em forma de lesões nodulares nos lóbulos superiores do pulmão. A doença é comum na construção civil, além de representar importante causa de adoecimento nas indústrias extrativa e de beneficiamento de minérios, metalúrgica, química, de borracha, cerâmicas e vidros, dentre outras atividades econômicas, como o garimpo. Até hoje não há tratamento nem cura para a silicose e, somente no Brasil, estima-se que a doença ameace a vida de cerca de seis milhões de trabalhadores.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)