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Virologista comenta monitoramento e resposta à influenza aviária H5N1

Atuante na preparação para diversas emergências sanitárias relacionadas a vírus respiratórios, IOC integra a rede de vigilância da influenza da Organização Mundial da Saúde
Por Max Gomes19/05/2023 - Atualizado em 31/05/2023

O recente cenário de influenza aviária, causada pelo vírus Influenza A (H5N1), tem sido monitorado de perto pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) — que atua como referência nacional em Influenza junto ao Ministério da Saúde, integra a Rede de Influenza da Organização Mundial da Saúde (OMS) e, mais recentemente, a Rede Internacional de Vigilância de Patógenos da OMS.

Com larga experiência na resposta a emergências sanitárias relacionadas a vírus respiratórios, incluindo a Covid-19 e a Influenza A (H1N1), a chefe do Laboratório, Marilda Siqueira, explica dinâmicas do H5N1 e ações de países para o enfrentamento do vírus: 

Cenário nacional da influenza aviária

Na última quarta-feira, 17 de maio, o Ministério da Saúde anunciou o primeiro caso suspeito de influenza aviária em humano no Brasil. Trata-se de um homem de 61 anos, funcionário de um parque em Vitória, no Espírito Santo, onde foi encontrada uma ave com resultado positivo para o vírus. De acordo com a pasta, o paciente apresenta sintomas gripais leves e está em isolamento e monitorado por equipes de saúde do município, conforme protocolo de vigilância sanitária. 

A confirmação se deu dois dias após o Ministério da Agricultura e Pecuária anunciar, no dia 15 de maio, a detecção de três casos em aves silvestres em cidades do litoral do Espírito Santo. Estas notificações correspondem aos primeiros registros de influenza aviária no país. Posteriormente, foi confirmado mais um caso no Espírito Santo e outro no Rio de Janeiro, totalizando 5 casos.

Recentemente, o patógeno tem sido detectado em territórios onde sua presença ainda não havia sido registrada, levando milhares de aves a óbito. Nas Américas, foram observados casos inéditos em localidades na Argentina, Canadá, Chile e, mais recentemente, no Brasil.

Atuante na preparação para diversas emergências sanitárias relacionadas a vírus respiratórios, IOC integra a rede de vigilância da influenza da Organização Mundial da Saúde
Por: 
max.gomes

O recente cenário de influenza aviária, causada pelo vírus Influenza A (H5N1), tem sido monitorado de perto pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) — que atua como referência nacional em Influenza junto ao Ministério da Saúde, integra a Rede de Influenza da Organização Mundial da Saúde (OMS) e, mais recentemente, a Rede Internacional de Vigilância de Patógenos da OMS.

Com larga experiência na resposta a emergências sanitárias relacionadas a vírus respiratórios, incluindo a Covid-19 e a Influenza A (H1N1), a chefe do Laboratório, Marilda Siqueira, explica dinâmicas do H5N1 e ações de países para o enfrentamento do vírus: 

Cenário nacional da influenza aviária

Na última quarta-feira, 17 de maio, o Ministério da Saúde anunciou o primeiro caso suspeito de influenza aviária em humano no Brasil. Trata-se de um homem de 61 anos, funcionário de um parque em Vitória, no Espírito Santo, onde foi encontrada uma ave com resultado positivo para o vírus. De acordo com a pasta, o paciente apresenta sintomas gripais leves e está em isolamento e monitorado por equipes de saúde do município, conforme protocolo de vigilância sanitária. 

A confirmação se deu dois dias após o Ministério da Agricultura e Pecuária anunciar, no dia 15 de maio, a detecção de três casos em aves silvestres em cidades do litoral do Espírito Santo. Estas notificações correspondem aos primeiros registros de influenza aviária no país. Posteriormente, foi confirmado mais um caso no Espírito Santo e outro no Rio de Janeiro, totalizando 5 casos.

Recentemente, o patógeno tem sido detectado em territórios onde sua presença ainda não havia sido registrada, levando milhares de aves a óbito. Nas Américas, foram observados casos inéditos em localidades na Argentina, Canadá, Chile e, mais recentemente, no Brasil.

Edição: 
Raquel Aguiar

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)