Uma Nota Técnica elaborada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) traz orientações para aprimorar a vigilância de vetores da febre Oropouche no estado do Rio de Janeiro.
Produzido em resposta à demanda da Secretaria Estadual de Saúde (SES-RJ) para orientar os serviços municipais de vigilância fluminenses, o documento apresenta informações sobre métodos de coleta, identificação e medidas de controle do inseto Culicoides paraensis, vetor primário da febre Oropouche, popularmente chamado de maruim ou mosquito-pólvora.
A publicação foi elaborada pelas entomologistas Maria Luiza Felippe Bauer, pesquisadora do Laboratório de Diptera e curadora da Coleção de Ceratopogonidae do IOC; Maria Clara Alves Santarém, curadora adjunta da mesma Coleção; e Nildimar Honório, pesquisadora do Laboratório das Interações VÃrus Hospedeiros do IOC e coordenadora do Núcleo Operacional Sentinela de Mosquitos Vetores (Nosmove/Fiocruz).
A Nota Técnica foi publicada pela Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde na seção dedicada à febre Oropouche no painel Arboviroses da SES-RJ.
Padrão de manchas nas asas do inseto é uma das caracterÃsticas usadas na identifiação taxonômica da espécie Culicoides paraensis. Foto: Coleção de Ceratopogonidae do IOC/FiocruzConsiderando o cenário atual da febre Oropouche, com alta de casos no paÃs e transmissão confirmada no estado do Rio de Janeiro, as pesquisadoras ressaltam a importância da correta identificação do inseto, que tem tamanho muito pequeno, medindo cerca de 1,5 mm, e pertence a um complexo de espécies com caracterÃsticas morfológicas muito semelhantes.
A nota aborda a taxonomia e a biologia do C. paraensis, detalhando aspectos relevantes para a identificação da espécie, tais como padrão de manchas nas asas e caracterÃsticas da espermateca, incluindo fotos.
O documento orienta procedimentos para a coleta dos insetos, indicando o tipo de armadilha e horário mais favorável para captura de maruins. Inclui ainda um modelo de ficha para registro de informações do trabalho de campo.
As principais medidas de controle vetorial são apontadas no texto. Considerando que não existem inseticidas, larvicidas ou repelentes eficazes contra o inseto, é recomendado evitar exposição nos horários de pico de atividade do vetor e usar roupas que cubram o corpo, como calça comprida e camisa de manga longa, entre outras medidas.
Saiba mais sobre o C. paraensis em entrevista com as curadoras da Coleção de Ceratopogonidae do IOC.
Uma Nota Técnica elaborada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) traz orientações para aprimorar a vigilância de vetores da febre Oropouche no estado do Rio de Janeiro. Â
Produzido em resposta à demanda da Secretaria Estadual de Saúde (SES-RJ) para orientar os serviços municipais de vigilância fluminenses, o documento apresenta informações sobre métodos de coleta, identificação e medidas de controle do inseto Culicoides paraensis, vetor primário da febre Oropouche, popularmente chamado de maruim ou mosquito-pólvora.Â
A publicação foi elaborada pelas entomologistas Maria Luiza Felippe Bauer, pesquisadora do Laboratório de Diptera e curadora da Coleção de Ceratopogonidae do IOC; Maria Clara Alves Santarém, curadora adjunta da mesma Coleção; e Nildimar Honório, pesquisadora do Laboratório das Interações VÃrus Hospedeiros do IOC e coordenadora do Núcleo Operacional Sentinela de Mosquitos Vetores (Nosmove/Fiocruz).Â
A Nota Técnica foi publicada pela Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde na seção dedicada à febre Oropouche no painel Arboviroses da SES-RJ.
Padrão de manchas nas asas do inseto é uma das caracterÃsticas usadas na identifiação taxonômica da espécie Culicoides paraensis. Foto: Coleção de Ceratopogonidae do IOC/FiocruzConsiderando o cenário atual da febre Oropouche, com alta de casos no paÃs e transmissão confirmada no estado do Rio de Janeiro, as pesquisadoras ressaltam a importância da correta identificação do inseto, que tem tamanho muito pequeno, medindo cerca de 1,5 mm, e pertence a um complexo de espécies com caracterÃsticas morfológicas muito semelhantes.Â
A nota aborda a taxonomia e a biologia do C. paraensis, detalhando aspectos relevantes para a identificação da espécie, tais como padrão de manchas nas asas e caracterÃsticas da espermateca, incluindo fotos.Â
O documento orienta procedimentos para a coleta dos insetos, indicando o tipo de armadilha e horário mais favorável para captura de maruins. Inclui ainda um modelo de ficha para registro de informações do trabalho de campo.
As principais medidas de controle vetorial são apontadas no texto. Considerando que não existem inseticidas, larvicidas ou repelentes eficazes contra o inseto, é recomendado evitar exposição nos horários de pico de atividade do vetor e usar roupas que cubram o corpo, como calça comprida e camisa de manga longa, entre outras medidas.Â
Saiba mais sobre o C. paraensis em entrevista com as curadoras da Coleção de Ceratopogonidae do IOC.Â
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)