O Laboratório de ArbovÃrus e VÃrus Hemorrágicos (LARBOH) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) dedica-se desde 1986 ao estudo da biologia dos arbovÃrus com várias linhas de pesquisa, sendo o maior foco em dengue, Zika, chikungunya e febre amarela.
É Referência Regional para ArbovÃrus. É membro da Rede de Laboratórios de ArbovÃrus da Região das Américas (RELDA) da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e do Global Yellow Fever Laboratory Network da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Integram os temas de interesse do Laboratório o desenvolvimento de novas metodologias aplicadas ao diagnóstico de arbovÃrus; epidemiologia e caracterização molecular dos vÃrus dengue e outros arbovÃrus; investigação da patogenia do dengue e análise de suas manifestações clÃnicas e sua relação com o sorotipo e genótipo; pesquisa de flavivÃrus e alphavÃrus de importância clÃnico-epidemiológica; e estudos de interação vÃrus-vetor.
O LARBOH teve ação pioneira em diversos cenários, entre eles:
- No isolamento dos vÃrus dengue tipos 1, 2 e 3 (em 1986, 1990 e 2001) no estado do Rio de Janeiro e no paÃs, e do tipo 4 no estado do Rio de Janeiro em 2010;
- Na utilização do método de RT-PCR no diagnóstico de casos suspeitos de febre amarela a partir de sangue, tecidos frescos e fixados;
- No encontro, em 2010, de evidências sorológicas da circulação do vÃrus do Nilo Ocidental em cavalos do Pantanal do Mato Grosso, descrito pela primeira vez no Brasil.
- Na detecção do genoma do vÃrus Zika no lÃquido amniótico de pacientes grávidas de bebês com microcefalia, sendo esta a primeira relação entre o vÃrus Zika e a microcefalia;
- Na apresentação, em 2015, da ideia ao Instituto de Biologia do Paraná, do desenvolvimento de um teste molecular capaz de detectar simultaneamente o vÃrus Zika, Dengue e Chikungunya, que em 2017 se transformou em um kit e a tecnologia transferida do IBMP para produção em Biomanguinhos e distribuição para toda rede nacional de laboratórios do Ministério da Saúde que realiza o diagnóstico de Zika, dengue e Chikungunya no paÃs;
- E no desenvolvimento, em parceria com a Universidade de Bonn na Alemanha em 2018, de um PCR em tempo real que permite diferenciar de forma rápida e sensÃvel o vÃrus febre amarela entre vacinal e selvagem, até então possÃvel somente através do sequenciamento do genoma viral.
O Laboratório, credenciado para o perÃodo 2023-2028, anteriormente se chamava Laboratório de FlavivÃrus.
Chefe do Laboratório de ArbovÃrus e VÃrus Hemorrágicos
Felipe Gomes Naveca (CurrÃculo Lattes)
Chefe substituta do Laboratório de ArbovÃrus e VÃrus Hemorrágicos
Ana Maria Bispo de Filippis (CurrÃculo Lattes)