O Laboratório de Toxinologia (LATOX) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desenvolve, desde 1991, pesquisas que integram ciência básica e aplicada, além de atuar na formação de recursos humanos por meio de ensino e treinamentos especializados.
Com infraestrutura de ponta, o LATOX se destaca como um dos principais centros de proteômica do Brasil, acumulando vasta expertise no uso da espectrometria de massas (MS) para a análise detalhada de peptídeos e proteínas.
O Laboratório é credenciado como grupo de pesquisa no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
O Laboratório de Toxinologia também é responsável pela Plataforma Tecnológica de Proteômica/RJ – Espectrometria de Massas, que integra as Redes de Plataformas Tecnológicas da Fiocruz e do IOC. Essa infraestrutura oferece serviços especializados à comunidade científica, contribuindo para o desenvolvimento de projetos em diversas áreas do conhecimento.
Dentre suas principais linhas de pesquisa, o LATOX investiga o fenômeno da resistência natural de certos animais ao envenenamento por serpentes. Utilizando ferramentas de Biologia Estrutural Integrada, o laboratório busca compreender a relação entre estrutura e função de proteínas com atividade antiofídica. Além disso, emprega tecnologias proteômicas (shotgun e MS de proteína intacta) para analisar a composição de proteínas e peptídeos presentes em venenos animais (ex: serpentes e escorpiões), investigando seus mecanismos de ação e avaliando seu potencial para aplicações biotecnológicas.
O LATOX também colabora com diversos grupos de pesquisa, empregando a proteômica para aprofundar o entendimento da fisiopatologia de doenças infecciosas e parasitárias. Dentre os principais focos estão arboviroses e Covid-19, infecções fúngicas, doença de Chagas e helmintíases, ampliando o impacto de suas contribuições para a saúde pública.
Mais recentemente, o LATOX vem ampliando sua atuação por meio de parcerias com o setor de produção da Fiocruz, em especial com o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). O objetivo é integrar a espectrometria de massas como uma ferramenta analítica estratégica na caracterização de imunobiológicos, como vacinas e biofármacos, contribuindo para a inovação e a qualidade desses produtos.
Chefe do Laboratório de Toxinologia
Ana Gisele da Costa Neves Ferreira (Currículo Lattes)
Chefe substituto do Laboratório de Toxinologia
Richard Hemmi Valente (Currículo Lattes)