O novo coordenador de Vigilância, Preparação e Respostas a Emergências e Desastres da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Alexander Rosewell, conheceu de perto as atividades e instalações de laboratórios de referência do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Compondo a delegação da Opas estavam o conselheiro para doenças virais do Departamento de Emergência em Saúde, Jairo Mendez, e o líder de Vigilância Genômica da Unidade Técnica de Vigilância, Preparação e Respostas a Emergências e Desastres da entidade no Brasil, Rodrigo Stabeli.
A visita ocorreu nos dias 17 e 18 de outubro. Entre outros temas, o encontro discutiu perspectivas para uma nova estratégia de vigilância genômica de patógenos na região das Américas.
A reunião, realizada no Centro de Relações Internacionais da Fiocruz (Cris/Fiocruz), contou com apresentações sobre as atividades desenvolvidas pelos laboratórios de Enterovírus, Flavivírus e de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC. As equipes atuam como serviços de referência para doenças como monkeypox, poliomielite, arboviroses, influenza e Covid-19.
Desde agosto no posto, Rosewell destacou a relevância dos laboratórios da Fiocruz na região e o momento oportuno para ampliar a vigilância genômica.
“O objetivo da visita foi conhecer o trabalho desenvolvido nos laboratórios da Fiocruz na resposta a emergências, tanto internamente quanto no apoio aos demais países da região, e discutir uma nova estratégia de vigilância genômica. O momento atual é perfeito para aproveitar o que foi desenvolvido nos últimos anos na construção de redes de vigilância para ampliar e fortalecer essa capacidade”, disse Rosewell.
“Estamos há mais de dois anos trabalhando numa rede de vigilância em Covid-19 e a Fiocruz é um dos centros de referência para sequenciamento genético, que nos ajuda muito no nível regional. A partir dessa nova estratégia, queremos aproveitar tudo que construímos para preparação e resposta contra outros patógenos com potencial epidêmico e pandêmico”, completou Jairo, que atua no escritório da Opas em Washington.
Encontro discutiu projeto da Opas para ampliar vigilância genômica de doenças virais na região das Américas. Foto: Peter Ilicciev/FiocruzPelo IOC, estiveram presentes: a vice-diretora de Laboratórios de Referência, Ambulatórios e Coleções Biológicas, Maria de Lourdes Aguiar Oliveira; a chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo, Marilda Siqueira; a chefe do Laboratório de Flavivírus, Ana Maria Bispo de Filippis; o pesquisador do mesmo Laboratório e do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz-Amazônia), Felipe Naveca; e o chefe do Laboratório de Enterovírus, Edson Elias.
Também participaram: o vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Corrêa; o assessor da Presidência, Valber Frutuoso; a assessora da Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Marilia Santini; o coordenador adjunto do Cris, Pedro Burger; o assessor do Cris, Luiz Augusto Galvão; e o gerente do Programa de Desenvolvimento de Kits e Insumos para Diagnóstico do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz), Antonio Ferreira.
“A reunião foi proveitosa para estreitar os laços com a Opas. Nossos laboratórios de referência nacional e regional estão envolvidos no enfretamento de emergências sanitárias. O Brasil tem um papel central nas Américas. Podemos dar um apoio importante para países da América Central e do Sul na vigilância genômica”, apontou Lourdes Oliveira.
A delegação da Opas visitou os laboratórios de Vírus Respiratórios e do Sarampo – que desempenha serviços de referência em vírus respiratórios para o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) – e de Flavivírus – que atua como referência regional para diferentes arboviroses junto ao Ministério da Saúde.
“Durante a pandemia de Covid-19, recebemos em torno de 900 amostras de países das Américas para sequenciamento genético e fizemos treinamentos para países da região. O encontro de hoje foi uma oportunidade para conversar sobre os fluxos já estabelecidos e discutir a nova proposta para o sistema de vigilância dos vírus respiratórios”, afirmou Marilda Siqueira.
“A parceria com a Opas é importante para expandir a vigilância genômica. Dengue, Zika, chikungunya e febre amarela silvestre são agravos relevantes nas Américas. Com o fortalecimento dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) e a atuação dos laboratórios de referência, o Brasil pode servir de exemplo e dar apoio a países da região”, salientou Ana Bispo.
Além dos laboratórios do IOC, a delegação da Opas visitou o Laboratório de Reativos em Diagnóstico e o Centro Tecnológico de Vacinas de Biomanguinhos.
O novo coordenador de Vigilância, Preparação e Respostas a Emergências e Desastres da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Alexander Rosewell, conheceu de perto as atividades e instalações de laboratórios de referência do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Compondo a delegação da Opas estavam o conselheiro para doenças virais do Departamento de Emergência em Saúde, Jairo Mendez, e o líder de Vigilância Genômica da Unidade Técnica de Vigilância, Preparação e Respostas a Emergências e Desastres da entidade no Brasil, Rodrigo Stabeli.
A visita ocorreu nos dias 17 e 18 de outubro. Entre outros temas, o encontro discutiu perspectivas para uma nova estratégia de vigilância genômica de patógenos na região das Américas.
A reunião, realizada no Centro de Relações Internacionais da Fiocruz (Cris/Fiocruz), contou com apresentações sobre as atividades desenvolvidas pelos laboratórios de Enterovírus, Flavivírus e de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC. As equipes atuam como serviços de referência para doenças como monkeypox, poliomielite, arboviroses, influenza e Covid-19.
Desde agosto no posto, Rosewell destacou a relevância dos laboratórios da Fiocruz na região e o momento oportuno para ampliar a vigilância genômica.
“O objetivo da visita foi conhecer o trabalho desenvolvido nos laboratórios da Fiocruz na resposta a emergências, tanto internamente quanto no apoio aos demais países da região, e discutir uma nova estratégia de vigilância genômica. O momento atual é perfeito para aproveitar o que foi desenvolvido nos últimos anos na construção de redes de vigilância para ampliar e fortalecer essa capacidade”, disse Rosewell.
“Estamos há mais de dois anos trabalhando numa rede de vigilância em Covid-19 e a Fiocruz é um dos centros de referência para sequenciamento genético, que nos ajuda muito no nível regional. A partir dessa nova estratégia, queremos aproveitar tudo que construímos para preparação e resposta contra outros patógenos com potencial epidêmico e pandêmico”, completou Jairo, que atua no escritório da Opas em Washington.
Encontro discutiu projeto da Opas para ampliar vigilância genômica de doenças virais na região das Américas. Foto: Peter Ilicciev/FiocruzPelo IOC, estiveram presentes: a vice-diretora de Laboratórios de Referência, Ambulatórios e Coleções Biológicas, Maria de Lourdes Aguiar Oliveira; a chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo, Marilda Siqueira; a chefe do Laboratório de Flavivírus, Ana Maria Bispo de Filippis; o pesquisador do mesmo Laboratório e do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz-Amazônia), Felipe Naveca; e o chefe do Laboratório de Enterovírus, Edson Elias.
Também participaram: o vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Corrêa; o assessor da Presidência, Valber Frutuoso; a assessora da Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Marilia Santini; o coordenador adjunto do Cris, Pedro Burger; o assessor do Cris, Luiz Augusto Galvão; e o gerente do Programa de Desenvolvimento de Kits e Insumos para Diagnóstico do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz), Antonio Ferreira.
“A reunião foi proveitosa para estreitar os laços com a Opas. Nossos laboratórios de referência nacional e regional estão envolvidos no enfretamento de emergências sanitárias. O Brasil tem um papel central nas Américas. Podemos dar um apoio importante para países da América Central e do Sul na vigilância genômica”, apontou Lourdes Oliveira.
A delegação da Opas visitou os laboratórios de Vírus Respiratórios e do Sarampo – que desempenha serviços de referência em vírus respiratórios para o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) – e de Flavivírus – que atua como referência regional para diferentes arboviroses junto ao Ministério da Saúde.
“Durante a pandemia de Covid-19, recebemos em torno de 900 amostras de países das Américas para sequenciamento genético e fizemos treinamentos para países da região. O encontro de hoje foi uma oportunidade para conversar sobre os fluxos já estabelecidos e discutir a nova proposta para o sistema de vigilância dos vírus respiratórios”, afirmou Marilda Siqueira.
“A parceria com a Opas é importante para expandir a vigilância genômica. Dengue, Zika, chikungunya e febre amarela silvestre são agravos relevantes nas Américas. Com o fortalecimento dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) e a atuação dos laboratórios de referência, o Brasil pode servir de exemplo e dar apoio a países da região”, salientou Ana Bispo.
Além dos laboratórios do IOC, a delegação da Opas visitou o Laboratório de Reativos em Diagnóstico e o Centro Tecnológico de Vacinas de Biomanguinhos.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)