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Laboratórios do IOC recebem visita de delegação da Opas

Novo coordenador de resposta a emergências da entidade discutiu perspectivas para aprimorar vigilância genômica de patógenos nas Américas
Por Maíra Menezes21/10/2022 - Atualizado em 07/11/2022
Delegação da Opas se reuniu com representantes da presidência da Fiocruz, do IOC e de Biomanguinhos. Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz

O novo coordenador de Vigilância, Preparação e Respostas a Emergências e Desastres da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Alexander Rosewell, conheceu de perto as atividades e instalações de laboratórios de referência do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

Compondo a delegação da Opas estavam o conselheiro para doenças virais do Departamento de Emergência em Saúde, Jairo Mendez, e o líder de Vigilância Genômica da Unidade Técnica de Vigilância, Preparação e Respostas a Emergências e Desastres da entidade no Brasil, Rodrigo Stabeli.

A visita ocorreu nos dias 17 e 18 de outubro. Entre outros temas, o encontro discutiu perspectivas para uma nova estratégia de vigilância genômica de patógenos na região das Américas.

A reunião, realizada no Centro de Relações Internacionais da Fiocruz (Cris/Fiocruz), contou com apresentações sobre as atividades desenvolvidas pelos laboratórios de Enterovírus, Flavivírus e de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC. As equipes atuam como serviços de referência para doenças como monkeypox, poliomielite, arboviroses, influenza e Covid-19.

Desde agosto no posto, Rosewell destacou a relevância dos laboratórios da Fiocruz na região e o momento oportuno para ampliar a vigilância genômica.

“O objetivo da visita foi conhecer o trabalho desenvolvido nos laboratórios da Fiocruz na resposta a emergências, tanto internamente quanto no apoio aos demais países da região, e discutir uma nova estratégia de vigilância genômica. O momento atual é perfeito para aproveitar o que foi desenvolvido nos últimos anos na construção de redes de vigilância para ampliar e fortalecer essa capacidade”, disse Rosewell.

“Estamos há mais de dois anos trabalhando numa rede de vigilância em Covid-19 e a Fiocruz é um dos centros de referência para sequenciamento genético, que nos ajuda muito no nível regional. A partir dessa nova estratégia, queremos aproveitar tudo que construímos para preparação e resposta contra outros patógenos com potencial epidêmico e pandêmico”, completou Jairo, que atua no escritório da Opas em Washington.

Encontro discutiu projeto da Opas para ampliar vigilância genômica de doenças virais na região das Américas. Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz

Pelo IOC, estiveram presentes: a vice-diretora de Laboratórios de Referência, Ambulatórios e Coleções Biológicas, Maria de Lourdes Aguiar Oliveira; a chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo, Marilda Siqueira; a chefe do Laboratório de Flavivírus, Ana Maria Bispo de  Filippis; o pesquisador do mesmo Laboratório e do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz-Amazônia), Felipe Naveca; e o chefe do Laboratório de Enterovírus, Edson Elias.

Também participaram: o vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Corrêa; o assessor da Presidência, Valber Frutuoso; a assessora da Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Marilia Santini; o coordenador adjunto do Cris, Pedro Burger; o assessor do Cris, Luiz Augusto Galvão; e o gerente do Programa de Desenvolvimento de Kits e Insumos para Diagnóstico do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz), Antonio Ferreira.

“A reunião foi proveitosa para estreitar os laços com a Opas. Nossos laboratórios de referência nacional e regional estão envolvidos no enfretamento de emergências sanitárias. O Brasil tem um papel central nas Américas. Podemos dar um apoio importante para países da América Central e do Sul na vigilância genômica”, apontou Lourdes Oliveira. 

A delegação da Opas visitou os laboratórios de Vírus Respiratórios e do Sarampo – que desempenha serviços de referência em vírus respiratórios para o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) – e de Flavivírus – que atua como referência regional para diferentes arboviroses junto ao Ministério da Saúde.

“Durante a pandemia de Covid-19, recebemos em torno de 900 amostras de países das Américas para sequenciamento genético e fizemos treinamentos para países da região. O encontro de hoje foi uma oportunidade para conversar sobre os fluxos já estabelecidos e discutir a nova proposta para o sistema de vigilância dos vírus respiratórios”, afirmou Marilda Siqueira.

“A parceria com a Opas é importante para expandir a vigilância genômica. Dengue, Zika, chikungunya e febre amarela silvestre são agravos relevantes nas Américas. Com o fortalecimento dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) e a atuação dos laboratórios de referência, o Brasil pode servir de exemplo e dar apoio a países da região”, salientou Ana Bispo.

Além dos laboratórios do IOC, a delegação da Opas visitou o Laboratório de Reativos em Diagnóstico e o Centro Tecnológico de Vacinas de Biomanguinhos.

Novo coordenador de resposta a emergências da entidade discutiu perspectivas para aprimorar vigilância genômica de patógenos nas Américas
Por: 
maira
Delegação da Opas se reuniu com representantes da presidência da Fiocruz, do IOC e de Biomanguinhos. Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz

O novo coordenador de Vigilância, Preparação e Respostas a Emergências e Desastres da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Alexander Rosewell, conheceu de perto as atividades e instalações de laboratórios de referência do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

Compondo a delegação da Opas estavam o conselheiro para doenças virais do Departamento de Emergência em Saúde, Jairo Mendez, e o líder de Vigilância Genômica da Unidade Técnica de Vigilância, Preparação e Respostas a Emergências e Desastres da entidade no Brasil, Rodrigo Stabeli.

A visita ocorreu nos dias 17 e 18 de outubro. Entre outros temas, o encontro discutiu perspectivas para uma nova estratégia de vigilância genômica de patógenos na região das Américas.

A reunião, realizada no Centro de Relações Internacionais da Fiocruz (Cris/Fiocruz), contou com apresentações sobre as atividades desenvolvidas pelos laboratórios de Enterovírus, Flavivírus e de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC. As equipes atuam como serviços de referência para doenças como monkeypox, poliomielite, arboviroses, influenza e Covid-19.

Desde agosto no posto, Rosewell destacou a relevância dos laboratórios da Fiocruz na região e o momento oportuno para ampliar a vigilância genômica.

“O objetivo da visita foi conhecer o trabalho desenvolvido nos laboratórios da Fiocruz na resposta a emergências, tanto internamente quanto no apoio aos demais países da região, e discutir uma nova estratégia de vigilância genômica. O momento atual é perfeito para aproveitar o que foi desenvolvido nos últimos anos na construção de redes de vigilância para ampliar e fortalecer essa capacidade”, disse Rosewell.

“Estamos há mais de dois anos trabalhando numa rede de vigilância em Covid-19 e a Fiocruz é um dos centros de referência para sequenciamento genético, que nos ajuda muito no nível regional. A partir dessa nova estratégia, queremos aproveitar tudo que construímos para preparação e resposta contra outros patógenos com potencial epidêmico e pandêmico”, completou Jairo, que atua no escritório da Opas em Washington.

Encontro discutiu projeto da Opas para ampliar vigilância genômica de doenças virais na região das Américas. Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz

Pelo IOC, estiveram presentes: a vice-diretora de Laboratórios de Referência, Ambulatórios e Coleções Biológicas, Maria de Lourdes Aguiar Oliveira; a chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo, Marilda Siqueira; a chefe do Laboratório de Flavivírus, Ana Maria Bispo de  Filippis; o pesquisador do mesmo Laboratório e do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz-Amazônia), Felipe Naveca; e o chefe do Laboratório de Enterovírus, Edson Elias.

Também participaram: o vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Corrêa; o assessor da Presidência, Valber Frutuoso; a assessora da Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Marilia Santini; o coordenador adjunto do Cris, Pedro Burger; o assessor do Cris, Luiz Augusto Galvão; e o gerente do Programa de Desenvolvimento de Kits e Insumos para Diagnóstico do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz), Antonio Ferreira.

“A reunião foi proveitosa para estreitar os laços com a Opas. Nossos laboratórios de referência nacional e regional estão envolvidos no enfretamento de emergências sanitárias. O Brasil tem um papel central nas Américas. Podemos dar um apoio importante para países da América Central e do Sul na vigilância genômica”, apontou Lourdes Oliveira. 

A delegação da Opas visitou os laboratórios de Vírus Respiratórios e do Sarampo – que desempenha serviços de referência em vírus respiratórios para o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) – e de Flavivírus – que atua como referência regional para diferentes arboviroses junto ao Ministério da Saúde.

“Durante a pandemia de Covid-19, recebemos em torno de 900 amostras de países das Américas para sequenciamento genético e fizemos treinamentos para países da região. O encontro de hoje foi uma oportunidade para conversar sobre os fluxos já estabelecidos e discutir a nova proposta para o sistema de vigilância dos vírus respiratórios”, afirmou Marilda Siqueira.

“A parceria com a Opas é importante para expandir a vigilância genômica. Dengue, Zika, chikungunya e febre amarela silvestre são agravos relevantes nas Américas. Com o fortalecimento dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) e a atuação dos laboratórios de referência, o Brasil pode servir de exemplo e dar apoio a países da região”, salientou Ana Bispo.

Além dos laboratórios do IOC, a delegação da Opas visitou o Laboratório de Reativos em Diagnóstico e o Centro Tecnológico de Vacinas de Biomanguinhos.

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)