Desde o final de 2023, vários surtos de febre do Oropouche vêm ocorrendo na região das Américas. Só no Brasil são contabilizados mais de 17.400 casos entre 2023 e 2025, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Cumprindo a missão de fornecer repostas à saúde pública, profissionais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) vêm contribuindo com uma série de iniciativas. A mais recente é a produção de um manual operacional para orientar equipes de entomologistas das Américas na identificação das principais características taxonômicas e ecológicas das espécies do inseto vetor da doença.
Denominado “Documento operacional de identificação de Culicoides Latreille (Diptera: Ceratopogonidae)”, o guia foi elaborado por Maria Luiza Felippe Bauer e Maria Clara Alves Santarém, curadoras da Coleção de Ceratopogonidae do IOC, vinculada ao Laboratório de Diptera. O produto foi produzido em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
No documento, destacam-se as características diagnósticas das principais espécies e que são encontradas com frequência e em abundância nos levantamentos entomológicos nas Américas Central e do Sul, sua distribuição e bionomia. É também fornecida uma chave ilustrada para identificação das espécies do grupo paraensis.
Causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense, a febre Oropouche é transmitida principalmente pelo Culicoides paraensis, popularmente chamado de maruim ou mosquito-pólvora.
Além do Brasil, os casos da doença se distribuem por Bolívia, Colômbia, Cuba, Guiana, Peru e República Dominicana.
Os maruins são insetos muito pequenos, o que dificulta a sua captura e identificação: eles medem de 1,5 mm a 3 mm. Sua picada é conhecida por ser muito dolorosa. Clique aqui para mais detalhes sobre o inseto e aqui para conferir especial de notícias sobre oropouche.
Recentemente, as especialistas elaboraram uma nota Técnica com orientações para aprimorar a vigilância de vetores da febre Oropouche no estado do Rio de Janeiro.
Assista abaixo à recente sessão do Centro de Estudos do IOC sobre 'Contribuições da clínica, entomologia e virologia frente à emergência nacional do vírus Oropouche’.
Desde o final de 2023, vários surtos de febre do Oropouche vêm ocorrendo na região das Américas. Só no Brasil são contabilizados mais de 17.400 casos entre 2023 e 2025, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Cumprindo a missão de fornecer repostas à saúde pública, profissionais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) vêm contribuindo com uma série de iniciativas. A mais recente é a produção de um manual operacional para orientar equipes de entomologistas das Américas na identificação das principais características taxonômicas e ecológicas das espécies do inseto vetor da doença.
Denominado “Documento operacional de identificação de Culicoides Latreille (Diptera: Ceratopogonidae)”, o guia foi elaborado por Maria Luiza Felippe Bauer e Maria Clara Alves Santarém, curadoras da Coleção de Ceratopogonidae do IOC, vinculada ao Laboratório de Diptera. O produto foi produzido em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
No documento, destacam-se as características diagnósticas das principais espécies e que são encontradas com frequência e em abundância nos levantamentos entomológicos nas Américas Central e do Sul, sua distribuição e bionomia. É também fornecida uma chave ilustrada para identificação das espécies do grupo paraensis.
Causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense, a febre Oropouche é transmitida principalmente pelo Culicoides paraensis, popularmente chamado de maruim ou mosquito-pólvora.
Além do Brasil, os casos da doença se distribuem por Bolívia, Colômbia, Cuba, Guiana, Peru e República Dominicana.
Os maruins são insetos muito pequenos, o que dificulta a sua captura e identificação: eles medem de 1,5 mm a 3 mm. Sua picada é conhecida por ser muito dolorosa. Clique aqui para mais detalhes sobre o inseto e aqui para conferir especial de notícias sobre oropouche.
Recentemente, as especialistas elaboraram uma nota Técnica com orientações para aprimorar a vigilância de vetores da febre Oropouche no estado do Rio de Janeiro.
Assista abaixo à recente sessão do Centro de Estudos do IOC sobre 'Contribuições da clínica, entomologia e virologia frente à emergência nacional do vírus Oropouche’.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)