O marco de 115 anos da revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz é destacado em editorial recém-publicado.
Assinado pelo editor chefe da publicação, Adeilton Alves Brandão, e pela editora Ana Carolina Vicente, o texto aborda a trajetória da revista, cuja primeira edição circulou em abril de 1909.
Os editores notam que Memórias surgiu como revista institucional, com o objetivo de divulgar trabalhos do IOC, como era comum na divulgação científica do começo do século XX.
Entre outros desafios, a revista viu-se ameaçada no período da ditadura militar, deixando de circular entre 1977 e 1979.
A transformação do mercado editorial em mais de um século é discutida no texto, que destaca o crescimento das editoras comerciais e das métricas de publicação científica, questionando os impactos para a ciência.
Apesar do cenário difícil para periódicos mantidos por instituições científicas de países periféricos, os editores lembram que Memórias chega aos 115 anos "entre as revistas científicas mais relevantes nas áreas de Medicina Tropical e Parasitologia”.
Na conclusão do texto, os autores apontam questões postas para o futuro da revista num cenário em que a publicação científica caminha para “plataformas de publicação”, com divulgação imediata de estudos, revisão por pares em tempo real e transparência de procedimentos.
Confira o texto na íntegra, em inglês.
O marco de 115 anos da revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz é destacado em editorial recém-publicado.
Assinado pelo editor chefe da publicação, Adeilton Alves Brandão, e pela editora Ana Carolina Vicente, o texto aborda a trajetória da revista, cuja primeira edição circulou em abril de 1909.
Os editores notam que Memórias surgiu como revista institucional, com o objetivo de divulgar trabalhos do IOC, como era comum na divulgação científica do começo do século XX.
Entre outros desafios, a revista viu-se ameaçada no período da ditadura militar, deixando de circular entre 1977 e 1979.
A transformação do mercado editorial em mais de um século é discutida no texto, que destaca o crescimento das editoras comerciais e das métricas de publicação científica, questionando os impactos para a ciência.
Apesar do cenário difícil para periódicos mantidos por instituições científicas de países periféricos, os editores lembram que Memórias chega aos 115 anos "entre as revistas científicas mais relevantes nas áreas de Medicina Tropical e Parasitologia”.
Na conclusão do texto, os autores apontam questões postas para o futuro da revista num cenário em que a publicação científica caminha para “plataformas de publicação”, com divulgação imediata de estudos, revisão por pares em tempo real e transparência de procedimentos.
Confira o texto na íntegra, em inglês.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)